É o mal sem fim,
é o bem em mim;
deságua com frio,
avalanches,
em rio,
e eu, no cio
em busca de ti.
Desfaz a terra,
donzela sem medo,
em segredo,
a canção, o enredo...
tudo se fora
em capim.
A respirar teu ar,
no balançar de tua árvore,
no cantar de teu pássaro,
em tua brisa suave,
em tua bela nave,
em teu ser que vou.
Que queima em pele,
aprofunda em neve,
torna mais negra a escuridão.
Vai ao espaço velho,
renova tua alma,
mansidão.
Assim sois,
assim tu és,
tão cálida quanto o brio do rio,
mortal como um frio,
que some no fogo,
se vai ao lodo,
à terra,
ao homem, ao todo.
A Tradição não pode ser esquecida. Somos filhos dela, portanto nosso valor está em preservá-la.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
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