As guerras como um todo mudaram. Mas há quem diga que os treinamentos de soldados americanos são baseados nos dos espartanos, que fizeram sucesso há mais de quientos anos antes de Cristo. Diga-se ainda que o exército israelense copia, nas lutas armadas, alguns gestos dos romanos... E daí por diante. Mas e daí?
É admirável, claro, mas o que podemos ganhar com isso? Se, por exemplo, copiarmos eternamente as estruturas das casas antigas, não quer dizer que todas elas tiveram (ou terão) o mesmo objetivo... Ou seja, no quesito guerra, os soldados americanos podem até mesmo vestirem-se tais quais os espartanos, o que seria ridículo atualmente, todavia, nunca seriam espartanos em luta, em força, em ideais, em comportamentos...
Na realidade, nesse aspecto somos excelentes. Sempre queremos ser iguais aos grandes – desde pequeno – no falar, no gesticular, até mesmo no andado, mas nunca seremos o que copiamos (ou quem copiamos), mesmo porque biológica, física, psicologicamente seremos diferentes um do outro sempre...
Mas não era isso que eu ia expor, e sim algo em que podemos nos espelhar, sempre, de maneira que possamos seguir os mesmo caminhos, e, quem sabe, ter a mesma força, as mesmas ideias. Para isso, temos que ter outra visão. E mais, levar em consideração vários aspectos que no passado foram considerados, desconsiderando alguns do presente, entre eles, o conceito de religião, política, família, sociedade...Iiiiiih, acho que me refiro aos pilares do mundo moderno, não? E o era do passado, também. Contudo, possuíam neles, em todos, a religiosidade – diferentemente do que conceituamos hoje, pois sempre confundimos com religião.
A religiosidade incluía tudo. Política, Guerra, Família, Sociedade, tudo. Não era algo isolado. Em todas as batalhas se orava ao deus Marte; em todas as famílias, o deus Lar e assim por diante. A religiosidade permitia o guerreiro, o pai de família, os cidadãos, até mesmo os inimigos estarem ligados a um Ideal pelo qual viviam. E isso era o que distinguia e distingue o ser humano na hora de perder e ganhar. No passado, graças a essa filosofia, sempre ganhavam; por isso não havia pena, dó, compaixão... Pois sabiam que acima deles havia uma lei que os reconhecia como tal, dentro de sua natureza e capacidade.
Mas, como eu havia falado no texto anterior, os ideais do passado eram, antes de tudo – mesmo debaixo de flechas –, ser um pouco mais humano, com amigos, inimigos, em guerras armadas ou não, mas sempre sendo um pouco mais humano...
Nas Termophilas, quando os grandes soldados de Leônidas iam para o fronte, oravam a céu aberto, às estrelas, pedindo aos deuses que os levassem depois da batalha -- não porque eram suicidas --, e sim – porque era (e é) humano orar aos deuses, a deus, em qualquer cultura, a fim de que aquele ato de guerra não fosse apenas instintivo, animalesco (pois os animais não oram). Se sobrevivessem, agradeciam e faziam a honra ao deus e ao inimigo.
Perder uma guerra é demasiado triste, principalmente quando a derrota é para um país forte, com potencial bélico como os Estado Unidos, França, Inglaterra. O sentimento é natural a todas as nações que não possuem notoriedade física. Assim não era na antiguidade...
Quando Roma e seus exércitos caminhavam para o mundo-novo, seus adversários guerreavam para que nada disso viesse a se realizar, mas, ao contrario fosse, não havia a dor, nem mesmo a vergonha de se entregar como derrotado aos romanos, pois, pelos princípios ali adotados, sabiam que Roma não era imperialista da maneira como são determinadas nações atualmente, mas um país que respeitava a religião, a política, os cidadãos, a cultura, enfim Roma era uma hospedeira louvável.
Hoje
Hoje, quando o sentimento de "patriotismo" faz países atacarem um ao outro; quando o sentimento de “liberdade” o faz embarcar nas costas de um país quase derrotado pela natureza; quando a desculpa de levar a Democracia aos países ditos ditadores pelos ignóbeis governos leva milhares de pessoas a acreditar nisso... Eu digo: perdemos.
É admirável, claro, mas o que podemos ganhar com isso? Se, por exemplo, copiarmos eternamente as estruturas das casas antigas, não quer dizer que todas elas tiveram (ou terão) o mesmo objetivo... Ou seja, no quesito guerra, os soldados americanos podem até mesmo vestirem-se tais quais os espartanos, o que seria ridículo atualmente, todavia, nunca seriam espartanos em luta, em força, em ideais, em comportamentos...
Na realidade, nesse aspecto somos excelentes. Sempre queremos ser iguais aos grandes – desde pequeno – no falar, no gesticular, até mesmo no andado, mas nunca seremos o que copiamos (ou quem copiamos), mesmo porque biológica, física, psicologicamente seremos diferentes um do outro sempre...
Mas não era isso que eu ia expor, e sim algo em que podemos nos espelhar, sempre, de maneira que possamos seguir os mesmo caminhos, e, quem sabe, ter a mesma força, as mesmas ideias. Para isso, temos que ter outra visão. E mais, levar em consideração vários aspectos que no passado foram considerados, desconsiderando alguns do presente, entre eles, o conceito de religião, política, família, sociedade...Iiiiiih, acho que me refiro aos pilares do mundo moderno, não? E o era do passado, também. Contudo, possuíam neles, em todos, a religiosidade – diferentemente do que conceituamos hoje, pois sempre confundimos com religião.
A religiosidade incluía tudo. Política, Guerra, Família, Sociedade, tudo. Não era algo isolado. Em todas as batalhas se orava ao deus Marte; em todas as famílias, o deus Lar e assim por diante. A religiosidade permitia o guerreiro, o pai de família, os cidadãos, até mesmo os inimigos estarem ligados a um Ideal pelo qual viviam. E isso era o que distinguia e distingue o ser humano na hora de perder e ganhar. No passado, graças a essa filosofia, sempre ganhavam; por isso não havia pena, dó, compaixão... Pois sabiam que acima deles havia uma lei que os reconhecia como tal, dentro de sua natureza e capacidade.
Mas, como eu havia falado no texto anterior, os ideais do passado eram, antes de tudo – mesmo debaixo de flechas –, ser um pouco mais humano, com amigos, inimigos, em guerras armadas ou não, mas sempre sendo um pouco mais humano...
Nas Termophilas, quando os grandes soldados de Leônidas iam para o fronte, oravam a céu aberto, às estrelas, pedindo aos deuses que os levassem depois da batalha -- não porque eram suicidas --, e sim – porque era (e é) humano orar aos deuses, a deus, em qualquer cultura, a fim de que aquele ato de guerra não fosse apenas instintivo, animalesco (pois os animais não oram). Se sobrevivessem, agradeciam e faziam a honra ao deus e ao inimigo.
Perder uma guerra é demasiado triste, principalmente quando a derrota é para um país forte, com potencial bélico como os Estado Unidos, França, Inglaterra. O sentimento é natural a todas as nações que não possuem notoriedade física. Assim não era na antiguidade...
Quando Roma e seus exércitos caminhavam para o mundo-novo, seus adversários guerreavam para que nada disso viesse a se realizar, mas, ao contrario fosse, não havia a dor, nem mesmo a vergonha de se entregar como derrotado aos romanos, pois, pelos princípios ali adotados, sabiam que Roma não era imperialista da maneira como são determinadas nações atualmente, mas um país que respeitava a religião, a política, os cidadãos, a cultura, enfim Roma era uma hospedeira louvável.
Hoje
Hoje, quando o sentimento de "patriotismo" faz países atacarem um ao outro; quando o sentimento de “liberdade” o faz embarcar nas costas de um país quase derrotado pela natureza; quando a desculpa de levar a Democracia aos países ditos ditadores pelos ignóbeis governos leva milhares de pessoas a acreditar nisso... Eu digo: perdemos.