Há mais de mil anos antes de Cristo, na Antiguidade, à época das grandes guerras – Peloponeso, Guerras Púnicas, Guerras das Termópilas entre outras --, guerreiros morriam pela honra, morriam pela liberdade e por muitos companheiros que delas participavam. Muitos princípios estavam em jogo, e um deles era a coragem do próprio homem.
Assim, em meio a treinamentos, quase escolas de confronto, cujos professores eram os melhores generais do mundo, romanos, gregos, persas traduziam, em batalha, o que aprendiam, e por terminar ensinando a todos nós o valor de cada um, ainda que debaixo de flechas...
Nem precisamos citar o grande exército de Esparta, do grande general Leônidas; do grande romano Julio César, de quem ninguém poderia retirar a vitória, graças as suas espetaculares estratégias contra o inimigo; do próprio Alexandre, o grande, inimigo-irmão de outro grande general persa, Dario. Alexandre tinha orgulho de seus homens e vice-versa... Poderíamos falar de vários, inclusive de Átila, o mais temível dos homens quando se tratava de enfrentar o grande exército romano... Enfim, alí, em meio às guerras, seja qual fossem seus objetivos, havia um pouco de filosofia enraizada em suas veias, uma educação voltada ao louvor aos princípios mais básicos do ser humano.
Todavia, com o decorrer das guerras, o próprio homem tornou-se um genocida em potencial. Prova disso, quando os espanhóis entraram em terreno inca, com a finalidade de tomar-lhes o território, na America Latina. E o fizeram.
Já com o sangue em fúria, os descobridores da América não respeitaram milhares de anos cultivados pelos incas – é claro, já em decadência – e destruíram quase toda cultura daquele povo.
Os incas, desde o inicio, cultivavam a ética, a moral, a honra, a coragem e todos os valores humanos com os quais lidamos de maneira simplória em nossos dia a dia, no entanto para eles era uma lei universal a prática destes, os quais eram o norte de sua sobrevivência... Entretanto, a anticivilização espanhola, friamente, destronou o grande rei, massacrou todos os guerreiros – segundo contam, os incas não guerreavam à noite, pois seria uma forma de desrespeito ao inimigo. Mal sabiam, no entanto, que o desrespeito viria naquela noite, quanto o exército espanhol, em sua prática progressista- genocida, fulminasse com tudo e todos.
E assim, desde que se conhece por guerras – a Primeira e a Segunda, principalmente --, pensa-se em morte à revelia, ou seja, homicídios em massa, o chamado genocídio coletivo.
Outro massacre: um tanto quanto distante das Grandes guerras, quando França e Inglaterra eram “donas do mundo”, quando todos eram a elas submetidos, um pequeno país chamado Paraguai, hoje um misto de descabro social com jogo de interesses políticos, mas, no passado, um país voltado à educação, aos reais valores de uma sociedade, crescia, desenvolvia-se surpreendentemente, quase se tornando um país primeiromundista, coisa que o próprio Brasil, hoje, rala para ser. Mas a regra de crescer e desenvolver sem a permissão dos grandes torna-se quase uma afronta em qualquer setor, e no mundial é a mesma.
Então, Inglaterra e França criaram o Triunvirato, uma ordem composta por países submissos a eles, entre estes estava o Brasil, juntamente com Uruguai e Argentina.
O trio, fortemente armado, foi designado para combater o irmão Paraguaio, que tentava crescer e ser gente grande, apesar do tamanho. A batalha se fez. Outra vez, o massacre sem a mínima honra e respeito ao inimigo foi histórico.
Hoje, depois de duzentos anos pós-guerra, não se sabe quantos morreram, mas o pequeno pais, que quase foi uma potência, é o maior sinal de desorganização de todos os países da America Latina – a vender produtos ilegalmente, sem políticas, sem rumo, e, que é o pior, sem qualquer pais que o reconheça e o auxilie no desenvolvimento interno. As consequências de uma guerra são terríveis, mas as que deixam sequelas históricas são piores, pois destroem gerações e gerações.
Mais na frente, a Segunda Guerra Mundial nos trouxe o holocausto. Hitler, o mal em pessoa, traduziu toda sua ira criando campos de concentração, nos quais judeus, negros, ciganos e raças minoritárias eram mortos sem honra, tais quais animais ao abate. Alias, a palavra honra não existia para o mal encarnado da Alemanha nazista.
A saudade das batalhas antigas, nas quais príncipes, reis e rainhas participavam e eram simbolicamente vistos como deuses e por isso não afetados, já nos bate a alma. É claro que houve heróis reais em batalhas modernas, mas não havia grandes referenciais pelos quais lutar, ganhar, perder. O maior dos referenciais, talvez, hoje, seja a família, um dos núcleos que ainda não nos tiraram e por isso quando se luta (ou não) pensamos em nossos filhos, em nossas esposas, irmãos...
Em lutas antigas, é claro que a família era importante, mas não era o símbolo que gerava a força e a união de um exército que bradava suas forças em prol de um país e mundo melhor. As forças eram reunidas em torno de um ideal tão maior que família, sociedade, humanidade – ainda que por elas se lutavam também, mas –, era o melhor de tudo que os fazia dentro daquele contexto: a ideia de um mundo melhor em que o maior valor de todos fosse o norte, o referencial, tão sagrado quanto qualquer coisa.
Esse Ideal não abolia nem mesmo iria de encontro aos pequenos ideais de liberdade, de humanidade, muito pelo contrário, abraçava a todos eles, de maneira que o homem, quando fosse à guerra, sabia que, sucumbindo, nenhum deles morreria, pois a alma do guerreiro quando embebida daquele ideal não morria, elevava-se e se tornava eterna.
Os ideais de honra, coragem, vida, morte ética, moral estavam acima de tudo, pois se aproximavam do grande ideal universal ao qual o homem, no passado, obedecia. E assim, dentro desse parâmetro, desse muro inexpugnável, dessa rocha inviolável, respeitava-se o inimigo, dando-lhe espaço, força e ao mesmo tempo amizade aos princípios ali adotados.
Um exemplo: em Roma, ainda que fosse o maior dos inimigos a batalhar em campo, mas obedecendo às leis ocultas, este seria irmão dos romanos – seria um pouco romano.
Assim, em meio a treinamentos, quase escolas de confronto, cujos professores eram os melhores generais do mundo, romanos, gregos, persas traduziam, em batalha, o que aprendiam, e por terminar ensinando a todos nós o valor de cada um, ainda que debaixo de flechas...
Nem precisamos citar o grande exército de Esparta, do grande general Leônidas; do grande romano Julio César, de quem ninguém poderia retirar a vitória, graças as suas espetaculares estratégias contra o inimigo; do próprio Alexandre, o grande, inimigo-irmão de outro grande general persa, Dario. Alexandre tinha orgulho de seus homens e vice-versa... Poderíamos falar de vários, inclusive de Átila, o mais temível dos homens quando se tratava de enfrentar o grande exército romano... Enfim, alí, em meio às guerras, seja qual fossem seus objetivos, havia um pouco de filosofia enraizada em suas veias, uma educação voltada ao louvor aos princípios mais básicos do ser humano.
Todavia, com o decorrer das guerras, o próprio homem tornou-se um genocida em potencial. Prova disso, quando os espanhóis entraram em terreno inca, com a finalidade de tomar-lhes o território, na America Latina. E o fizeram.
Já com o sangue em fúria, os descobridores da América não respeitaram milhares de anos cultivados pelos incas – é claro, já em decadência – e destruíram quase toda cultura daquele povo.
Os incas, desde o inicio, cultivavam a ética, a moral, a honra, a coragem e todos os valores humanos com os quais lidamos de maneira simplória em nossos dia a dia, no entanto para eles era uma lei universal a prática destes, os quais eram o norte de sua sobrevivência... Entretanto, a anticivilização espanhola, friamente, destronou o grande rei, massacrou todos os guerreiros – segundo contam, os incas não guerreavam à noite, pois seria uma forma de desrespeito ao inimigo. Mal sabiam, no entanto, que o desrespeito viria naquela noite, quanto o exército espanhol, em sua prática progressista- genocida, fulminasse com tudo e todos.
E assim, desde que se conhece por guerras – a Primeira e a Segunda, principalmente --, pensa-se em morte à revelia, ou seja, homicídios em massa, o chamado genocídio coletivo.
Outro massacre: um tanto quanto distante das Grandes guerras, quando França e Inglaterra eram “donas do mundo”, quando todos eram a elas submetidos, um pequeno país chamado Paraguai, hoje um misto de descabro social com jogo de interesses políticos, mas, no passado, um país voltado à educação, aos reais valores de uma sociedade, crescia, desenvolvia-se surpreendentemente, quase se tornando um país primeiromundista, coisa que o próprio Brasil, hoje, rala para ser. Mas a regra de crescer e desenvolver sem a permissão dos grandes torna-se quase uma afronta em qualquer setor, e no mundial é a mesma.
Então, Inglaterra e França criaram o Triunvirato, uma ordem composta por países submissos a eles, entre estes estava o Brasil, juntamente com Uruguai e Argentina.
O trio, fortemente armado, foi designado para combater o irmão Paraguaio, que tentava crescer e ser gente grande, apesar do tamanho. A batalha se fez. Outra vez, o massacre sem a mínima honra e respeito ao inimigo foi histórico.
Hoje, depois de duzentos anos pós-guerra, não se sabe quantos morreram, mas o pequeno pais, que quase foi uma potência, é o maior sinal de desorganização de todos os países da America Latina – a vender produtos ilegalmente, sem políticas, sem rumo, e, que é o pior, sem qualquer pais que o reconheça e o auxilie no desenvolvimento interno. As consequências de uma guerra são terríveis, mas as que deixam sequelas históricas são piores, pois destroem gerações e gerações.
Mais na frente, a Segunda Guerra Mundial nos trouxe o holocausto. Hitler, o mal em pessoa, traduziu toda sua ira criando campos de concentração, nos quais judeus, negros, ciganos e raças minoritárias eram mortos sem honra, tais quais animais ao abate. Alias, a palavra honra não existia para o mal encarnado da Alemanha nazista.
A saudade das batalhas antigas, nas quais príncipes, reis e rainhas participavam e eram simbolicamente vistos como deuses e por isso não afetados, já nos bate a alma. É claro que houve heróis reais em batalhas modernas, mas não havia grandes referenciais pelos quais lutar, ganhar, perder. O maior dos referenciais, talvez, hoje, seja a família, um dos núcleos que ainda não nos tiraram e por isso quando se luta (ou não) pensamos em nossos filhos, em nossas esposas, irmãos...
Em lutas antigas, é claro que a família era importante, mas não era o símbolo que gerava a força e a união de um exército que bradava suas forças em prol de um país e mundo melhor. As forças eram reunidas em torno de um ideal tão maior que família, sociedade, humanidade – ainda que por elas se lutavam também, mas –, era o melhor de tudo que os fazia dentro daquele contexto: a ideia de um mundo melhor em que o maior valor de todos fosse o norte, o referencial, tão sagrado quanto qualquer coisa.
Esse Ideal não abolia nem mesmo iria de encontro aos pequenos ideais de liberdade, de humanidade, muito pelo contrário, abraçava a todos eles, de maneira que o homem, quando fosse à guerra, sabia que, sucumbindo, nenhum deles morreria, pois a alma do guerreiro quando embebida daquele ideal não morria, elevava-se e se tornava eterna.
Os ideais de honra, coragem, vida, morte ética, moral estavam acima de tudo, pois se aproximavam do grande ideal universal ao qual o homem, no passado, obedecia. E assim, dentro desse parâmetro, desse muro inexpugnável, dessa rocha inviolável, respeitava-se o inimigo, dando-lhe espaço, força e ao mesmo tempo amizade aos princípios ali adotados.
Um exemplo: em Roma, ainda que fosse o maior dos inimigos a batalhar em campo, mas obedecendo às leis ocultas, este seria irmão dos romanos – seria um pouco romano.
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