De uma coisa eu sei: eu devo ser louco ao ponto de querer trabalhar um assunto tão específico e ao mesmo tempo profundo. Louco ou não, esse formigueiro de minha alma me faz coçar até até o espírito para tentar entender, pelo menos, um pouco dele. E, se os deuses me derem força, tentarei trazer à tona elementos, por meio de fontes, sejam elas de experiências ou mesmo de livros, com a finalidade de retirar um pouco desse véu que me atrai para retirá-lo da face do meu destino.
A Consciência, isso mesmo, com 'c' maiúsculo, é algo que nos transcende a opinião humana, mas sabemos o quanto somos buscadores, ainda que pequenos e quase insignificantes, de seu significado aqui, agora, com as ferramentas que temos. E quando me refiro a ferramentas, não falo de martelos literais ou de pregos fortes, mas ferramentas com viés metafóricos, ou seja, o que nos faz comparar um elemento A com elemento B, não somados, mas interceptados - como na matemática, lembram? -- do qual nos surge um terceiro elemento, a metáfora.
Mesmo assim, o terreno em que trabalhamos é muito impuro, sem possibilidades de plantio, de colheita, enfim, precisamos mais do que ferramentas para entender a razão da consciência (agora com 'c' minúsculo) em nós, mesmo porque não é algo físico, simbólico, o que nos faz acreditar que seria mais metafísico do que qualquer outra coisa... Mas não é.
Macacos nos Galhos.
Já que não temos tanto para trabalhar inicialmente, posso iniciar a discursão com uma máxima de um filósofo do qual estou lendo um livro intitulado "Pequenos Segredos para Engrandecer a Alma", no qual faz alusões à vida de maneira filosófica, detalhando a presença divina em nossas vidas, sobre as quais não falamos, comentamos ou mesmo vemos, contudo, estão aqui, perto de nós.
Ele, o grande mestre sobre a consciência diz "Ela pula como um macaco. De repente, por causa de uma dor, poder estar na perna, na cabeça ou mesmo, quando da falta de recursos, em nosso 'bolso'". Ou seja, compreender a consciência é um tanto quanto difícil, justamente pelo fato de que ela nunca está em seu devido lugar, em razão de nossos conflitos internos ou externos.
Há muitas verdades nisso, principalmente quando iniciamos um pensamento -- em prática -- direcionado ao que foi dito. Ao entrar em um estádio cheio de torcedores, por exemplo, antes da partida, já estamos nervosos, presos àquele pensamento que, a depender do mosquito que nos 'belisca', nem o sentimos! Ou, para ilustrar melhor, quando um pré-pai recebe a notícia de que será genitor de uma criança que em nove meses será seu pequeno filho... A consciência dele se volta quase por completo, naquele instante, eu seu sagrado instante, ao fato de ser pai, e o céu se faz (para muitos o inferno), mas seja lá qual for seu sentimento, outras notícias não vão lhe fazer sentido...
E assim o macaco pula de galho e galho, na busca por uma árvore acolhedora. Até quando?
Boa tarde.
Volto outro dia.
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