sexta-feira, 7 de julho de 2017

Pássaros sem Ninho, o Espaço





Em meio a tanta disfarçartez, tanto em meio político, quanto em nossas vidas religiosas, parto para o princípio de que todos necessitamos rever nossos conceitos acerca não somente de política, como também religião, ética, moral, e por que não dizer corrupção. No entanto, para não dizer que "falei das flores", temos que nos referenciar, primeiramente, num conjunto de normas deixadas pelos homens de bem, que tentaram (mais um vez a dizer) o graal, com vistas a renovar nossos aspectos humanos a torná-los mais humanos possíveis.

Questão essa mais que indigna, pela dificuldade em analisar, refletir, pensar, voltar e iniciar um processo quase que quântico (já no campo da Física), no qual, ao olhar as estrelas, planetas, ponto equidistantes nos quais enredam uma dança cósmica, favorável ao nosso principio de um bom comportamento, não preso ao que se vê, mas ao que se pode entender em matéria de harmonia.

E quando nos referimos a tal substantivo (harmonia), preferimos ser infantis, meros meninos que observam mães e pais a trabalhar em prol ao nosso sustento, os quais mais tarde dizem... "É para o seu bem, filho". Mas o Uno, de alguma forma, trabalha e muito, sem salário, sem pedir, apenas construindo, se renovando, evoluindo... voltando à sua origem, enfim, não como senhores que o fazem pelo filho, mas sabendo que um dia "o eterno guri" vai crescer (e muitos já crescem, mas distorcem a palavra do antigo).

Nessa "labuta" eterna o cosmos se faz, naturalmente, com morte e vida, nascimento e renascimento, enquanto o único dos seres que possui livre arbítrio se digladia consigo mesmo e na maioria das vezes com suas ideias acerca do que é Deus ou Diabo, enfim, numa tentativa arcaica de sobrepujar culpa no próximo imaginário, simbólico, mitológico, e deixar de refletir seus atos, passados e presentes. Por isso, e para isso, em ninhos se perde, quando se volta para si mesmo, mesmo porque não tem estrutura para entender o que ele é.

Muitos dos filósofos antigos nos deram a direção para tanto. Um deles disse "Crie seu próprio mérito. Porque não se pode criar para os outros, não há estrutura para isso". A certeza de criar nosso mérito reside inapropriadamente no comportamento alheio, na recepção ao próximo. O que nos falta, aqui, nada mais é que olhar para cima, olhar para dentro de nós, buscar a Arte por meio de "Um morador" esquecido no terceiro andar de nossos edifícios internos. 

Saber que tal morador é o que somos. Ele é o norteador natural humano, do qual sai nosso melhor comportamento, nossa melhor palavra, nossa real vida. O resto nada mais é que personalidades que ficam como satélites ao nosso redor, tentando explicar o que ela acha que é, e poderia fazê-lo se olhasse para cima e sentisse o poder daquele que a espera.

Criar nosso próprio mérito, antes de mais nada, é olhar para cima, para dentro, em uma reflexão que exige dizer... Quero seguir adiante, mesmo que o "adiante" esteja aqui e agora.




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