Toda manhã, antes do nascer do sol, me empenho em respirar fundo e me elevar ao máximo, para quando o sol vier, sentir seus raios mais fortes do que de costume. É uma sensação divina, pois parece-me que tenho só a alma, sem todas aquelas parafernálias de costume – zangas, choros, loucuras.... – enfim, a contaminação da terra ao homem.
Quando o astro vem, sinto-me triste, porque sei que não fora o bastante minha dedicação inicial a ele, além da dedicação final que nem sempre com ele coincide. Não há importância, fazê-lo de referencial a minhas possibilidades já é o suficiente para me tornar um pouquinho melhor como ser humano, que também, em sua essência, pode nascer, crescer e desaparecer ao longo do grande ciclo a que tanto se obedece.
Assim, prossigo. No trabalho, dedico toda minha alma aos deuses que acima de mim estão, brilhando tanto quanto o disco solar que assola-nos com seu calor de costume; sorrio às pessoas, tento entrar no mundo delas, extirpar o que há de bom em cada uma, e nelas entender seus conceitos de amor e verdade. O mundo delas está em divergência com o alinhamento dos astros, do universo, de Deus...
O meu também. Contudo, em minha empreitada para saber a verdade, desloco-me até o submundo de cada ser, mergulho em suas raízes e sentimentos, compartilho sua dor, revelo-me vulgar e volto à superfície – não se pode mergulhar tanto. A vulgaridade pode fazer parte do ser humano às vezes por escolha, às vezes pelo desequilíbrio entre o que é certo e errado, escolhendo o errado.
Minhas escolhas estão feitas. O sol é a minha escolha. No declinar da cabeça, não vejo o chão, mas meu coração em chamas, a pedir mais amor ao homens, compreensão entre eles, paz a cada ser que nasce e a cada ser que morre – sem deixar de trabalhar um só instante, internamente.
E nesse labor, meu sol se esconde como o sol da tarde. Configurando o céu em um cenário divino, meu ser descansa, deixando minha alma mais leve, suave e fraterna. O laranjado das nuvens prova que o deus esférico está se indo, mas também está se pondo em corações como o meu, que não dorme, batendo todos os dias em busca de desvendar o mistério da vida.
Quando o astro vem, sinto-me triste, porque sei que não fora o bastante minha dedicação inicial a ele, além da dedicação final que nem sempre com ele coincide. Não há importância, fazê-lo de referencial a minhas possibilidades já é o suficiente para me tornar um pouquinho melhor como ser humano, que também, em sua essência, pode nascer, crescer e desaparecer ao longo do grande ciclo a que tanto se obedece.
Assim, prossigo. No trabalho, dedico toda minha alma aos deuses que acima de mim estão, brilhando tanto quanto o disco solar que assola-nos com seu calor de costume; sorrio às pessoas, tento entrar no mundo delas, extirpar o que há de bom em cada uma, e nelas entender seus conceitos de amor e verdade. O mundo delas está em divergência com o alinhamento dos astros, do universo, de Deus...
O meu também. Contudo, em minha empreitada para saber a verdade, desloco-me até o submundo de cada ser, mergulho em suas raízes e sentimentos, compartilho sua dor, revelo-me vulgar e volto à superfície – não se pode mergulhar tanto. A vulgaridade pode fazer parte do ser humano às vezes por escolha, às vezes pelo desequilíbrio entre o que é certo e errado, escolhendo o errado.
Minhas escolhas estão feitas. O sol é a minha escolha. No declinar da cabeça, não vejo o chão, mas meu coração em chamas, a pedir mais amor ao homens, compreensão entre eles, paz a cada ser que nasce e a cada ser que morre – sem deixar de trabalhar um só instante, internamente.
E nesse labor, meu sol se esconde como o sol da tarde. Configurando o céu em um cenário divino, meu ser descansa, deixando minha alma mais leve, suave e fraterna. O laranjado das nuvens prova que o deus esférico está se indo, mas também está se pondo em corações como o meu, que não dorme, batendo todos os dias em busca de desvendar o mistério da vida.
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