... Ainda na esfera natural, temos que supor, como se fosse uma teoria bastante irrealizável, utópica, que somos dotados de bons dons. De refrearmos atitudes frias, grosseiras, instintivas; sabendo é claro que somente os animais vivem delas! Olhar a própria vida como se fosse uma batalha, sendo dentro de nós ou não. E que a expressão ‘dar passos’ signifique tanto quanto a vinda do messias (sei lá qual), não adotando expressões chulas, depressivas, natas de uma sociedade que quer elevar-se acima de qualquer razão. Não, não podemos ser negativos. É mais uma das expressões infelizmente que teremos que adotar nessas trincheiras contra nós mesmos ou contra todos que se instalam à margem de nossas casas e ficam nos degradando à medida do possível, com atos e gestos também natos; mas por que eu disse “infelizmente”? A vida deveria ser programada para nos embutir somente o que nos valesse à pena... Que utopia maravilhosa!
Ainda na esfera n..., podemos nos inclinar a irrelevar problemas casuísticos, e fazê-los amassar como folhas-rascunhos. É possível, é provável. Tanto que há pessoas que são visivelmente amigas, suntuosas, amáveis, belas no que fazem e dizem. São dotadas de uma alma apaziguadora. Nelas se revela a possibilidade de sermos bons, realmente bons, ainda que por motivos individuais, circunstanciais... Interesseiros... Mas o que importa é que temos a ferramenta básica para ser tanto quanto melhor do que somos agora, e se não o somos, como diria Marcos Aurélio, filósofo, paremos de falar bem do próximo e nos juntemos a ele em bondade, amor, justiça... Sejamos iguais a ele!
O legado humano é imenso e ao mesmo tempo cheio de nuances das quais tiramos todos os dias aprendizados; contudo, um aprendizado, para uma vida de sessenta, oitenta e até mesmo cento e vinte anos, é muito pouco, por isso acreditam os grandes homens que somos eternos, tais quais o pôr do sol, a grande chuva, o grande espírito, tais quais os perfumes que embriagam a terra... Enfim, acreditam que somos parte dessa roda que não para em nome da busca pela perfeição eterna e Divina; não teríamos, claro, chances de sermos divinos se não tivéssemos essa qualidade de eternos, se tudo que é divino é eterno!
As batalhas também são eternas
Hoje, temos visões de céus e infernos culturais, dos quais tiramos idéias simbólicas e ao mesmo tempo damos credibilidade semelhante a algo que realmente existe. O perigo de dar credibilidade em algo que nos limita a compreensão é simplesmente viver dele e levá-lo a nossas vidas quais roupas, quais sapatos e chinelos. Não nos faltam exemplos...
No cristianismo, o céu, a espera do homem que será julgado, lá mesmo, ou sei lá onde, reflete-se cheio de pessoas dotadas de uma bondade ao extremo, sorrindo um para o outro, tomando banhos de cachoeiras, dormindo em travesseiros dourados, de seda – ah, as cachoeiras são mel. Pessoas de bem com a vida e-ter-na-men-te...
E aí? Será que nasceram todas elas divinas iguais a Cristo, que, ao nascer ainda não o era, e sim Jesus? Nem Sindarta Gautama fora Buda desde criança! Mas o que quero dizer com isso? Que a perfeição é uma possibilidade, mas temos que entender que não nascemos santos, apenas dotados de qualidades e defeitos com os quais trabalhamos nossa vida, tão cíclica quanto as rodas de uma carroça...
Ainda na esfera n..., podemos nos inclinar a irrelevar problemas casuísticos, e fazê-los amassar como folhas-rascunhos. É possível, é provável. Tanto que há pessoas que são visivelmente amigas, suntuosas, amáveis, belas no que fazem e dizem. São dotadas de uma alma apaziguadora. Nelas se revela a possibilidade de sermos bons, realmente bons, ainda que por motivos individuais, circunstanciais... Interesseiros... Mas o que importa é que temos a ferramenta básica para ser tanto quanto melhor do que somos agora, e se não o somos, como diria Marcos Aurélio, filósofo, paremos de falar bem do próximo e nos juntemos a ele em bondade, amor, justiça... Sejamos iguais a ele!
O legado humano é imenso e ao mesmo tempo cheio de nuances das quais tiramos todos os dias aprendizados; contudo, um aprendizado, para uma vida de sessenta, oitenta e até mesmo cento e vinte anos, é muito pouco, por isso acreditam os grandes homens que somos eternos, tais quais o pôr do sol, a grande chuva, o grande espírito, tais quais os perfumes que embriagam a terra... Enfim, acreditam que somos parte dessa roda que não para em nome da busca pela perfeição eterna e Divina; não teríamos, claro, chances de sermos divinos se não tivéssemos essa qualidade de eternos, se tudo que é divino é eterno!
As batalhas também são eternas
Hoje, temos visões de céus e infernos culturais, dos quais tiramos idéias simbólicas e ao mesmo tempo damos credibilidade semelhante a algo que realmente existe. O perigo de dar credibilidade em algo que nos limita a compreensão é simplesmente viver dele e levá-lo a nossas vidas quais roupas, quais sapatos e chinelos. Não nos faltam exemplos...
No cristianismo, o céu, a espera do homem que será julgado, lá mesmo, ou sei lá onde, reflete-se cheio de pessoas dotadas de uma bondade ao extremo, sorrindo um para o outro, tomando banhos de cachoeiras, dormindo em travesseiros dourados, de seda – ah, as cachoeiras são mel. Pessoas de bem com a vida e-ter-na-men-te...
E aí? Será que nasceram todas elas divinas iguais a Cristo, que, ao nascer ainda não o era, e sim Jesus? Nem Sindarta Gautama fora Buda desde criança! Mas o que quero dizer com isso? Que a perfeição é uma possibilidade, mas temos que entender que não nascemos santos, apenas dotados de qualidades e defeitos com os quais trabalhamos nossa vida, tão cíclica quanto as rodas de uma carroça...
Trabalhar nossos defeitos e canalizá-los em forma de potencialidades e elevá-los é algo tão natural quando o bote de um tigre numa gazela. A questão é que perdemos a essência dessa batalha, desse lado humano de lidar conosco mesmos.
Não nascemos divinos, portanto, fica a critério de cada um superar a si mesmo em cada cortina de sua ‘encarnação’, do teatro que vida nos oferece. Sejamos bons atores, já diziam os gregos! Vamos eternizar cada cena, em nossos diálogos, atos, ainda que falhos, corrijamo-nos!
As batalhas nunca são as mesmas; nos parecem guerras, às vezes, mas são apenas pequenas batalhas, espelhos de nossos atos, falas, pensamentos...
Quem sabe um dia nos tornamos, dentro de nossas possibilidades, um Cristo, um Buda, Confúcio. Lao...
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