Cena do filme "A Legião Perdida"
Eles nasceram com um intuito de guerrear, porque estava em suas veias, ou, para ser mais claro, em suas almas, a própria guerra. Não tinham a compaixão nossa de cada dia, mas a dos deuses, e, ao passo, a maior das ideias, a de fazer a todos cidadãos do mundo. Uma família cuja natureza era a certeza da filosofia prática, advinda das maiores e melhores nações que semearam em suas terras simbólicas a eternidade por meios dos valores a que obedeciam.
Aqui cabe ressaltar a que tipo de valor era esse, que, até hoje, tentamos compreender em meio a uma paixão pela batalha, pela reverência e ao mesmo tempo pelo amor à disciplina, à ética, à honra sagradas.
Porém, não se consegue entender as indisciplinas de vários homens herdeiros desse grande trono que reinou durante mais ou menos setecentos anos! Depois de vários estudos, nos precipitamos em opinar sobre esse mistério que abalou a linha da História. Dizemos que até o menor dos universos sofre com a queda, com o esvaziamento, ou, enfim, com a decadência moral e física que o Destino lhe concebe.
Assim, olhamos para o horizonte e voltamos de costas com lágrimas nos olhos, pois há mais mistérios no mundo do que Deus nas páginas dos homens. E quando voltamos e nos questionamos acerca desses seres, que criaram pontes, criaram instituições, nos deram leis irreversíveis e nos ensinaram a sentir a divindade em forma de deuses-humanos, vimos que a pequenez da vida nos morde como mosquitos, todos os dias, em nosso racional frio e sem espelho.
Nada, porém, nos tira esse legado cultural, filosófico, natural das grandes nações, das grandes civilizações, que, miticamente, traduziram o que não nunca poderíamos com esse sotaque arrogante do modernismo, entender o que se passou com eles, quando vários seres de "outro planeta", como Platão, Aristóteles, Plotino, ou guerreiros como Júlio César Pitolomeu, Alexandre, o grande, Marcos Aurélio, e vários outros ets, nasceram e cresceram, e nunca mais morreram, apesar dos pesares porque passa a humanidade.
Nunca vamos compreender o Mito da Caverna, nunca iremos compreender a Bíblia, nunca, jamais, com esses olhos vaidosos, vamos entender o que aconteceu na época em que as maiores pirâmides foram construídas, ou como construíram, ou menos do que isso, nunca iremos saber se fora realmente verdade o que os grandes heróis nos deixaram, pois, em razão dos “óculos” que nos colocaram desde a tenra idade, somos obrigados a ver escravos, dinheiro e senhores capitalistas a comandar a vida de muitos, onde quer que pisamos...
Contudo, em meio a esse mundo cheio de mágoas de um passado que não se compreende, observamos os clássicos, e deles tiramos conclusões de que somos semelhantes de algum modo aos grandes homens, sejam eles vistos como extraterrestres ou não, sejam eles divinos ou não: podemos entrar para a história cultivar os mesmos valores universais, que um dia desceram como cometas, se transforam em homens, se foram como estrelas e deixaram raios de sol para caminharmos.
E mais, acredito que podemos ser gigantes, tais quais aqueles pequenos-grandes homens que iam às guerras, como se fossem namorar a filha do vizinho; podemos entender que somos eternos, tais qual o uno que mora longe da maior vida, mas também tão perto quanto à brisa que entra em nossos pulmões e sai de nossas almas.
Aos amigos
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