Elas se comunicam com a sua grandeza. |
Na cultura Egípcia, um tanto mais
complexo o estudo da iniciação, havia os deuses, potencialidades existentes em
culturas diversas, os quais eram responsáveis pelo sustento espiritual do
homem, que, por sua vez, era de seu povo.
Para o faraó o povo era seu
filho, ou mais que isso. Era parte dele.
E faria o possível para trazer os benefícios materiais e espirituais à sua
sociedade. E como ponte entre os deuses e o seu povo, o faraó deveria ser
iniciado nos mistérios, e por isso fazia
comunhões iniciáticas em templos fechados – comum a todos os estudantes
dos mistérios – nos quais mudava até mesmo de nome...
Na Antiga Grécia e em Roma, e sacerdotes
e sacerdotisas, com suas vocações, passavam pelo sacrifício (sagrado ofício) em
deter-se aos deuses incriados. Contudo, devia-se ter a natureza para tanto, ou
seja, desde a tenra idade, o candidato à iniciação já possuía um chamado da
alma para sua função de protetor da Entidade ou entidades.
Em culturas ameríndias, tivemos a
honra de estudar a forma como eram feitas as iniciações. Todas elas, ao
contrário do que percebem os estudiosos, não eram com guerra individuais ou
coletivas, mas por meio de guerras simbólicas, nas quais o candidato à
iniciação teria que passar por uma prova também simbólica – e passava.
Depois de anos, em suas
decadências, percebe-se que várias tribos se guerreavam entre si, ou guerreiros
até a própria morte com fins iniciáticos. Aqui, como já se mostrou em vários
livros, cabeças são retiradas e outros membros, como o coração, eram oferecidos
aos deuses, como se fossem senhores humanos à espera dos servos...
Sabemos que a distância entre a
realidade de uma simbologia perfeita e a literalidade é imensa quando se desvirtua
um símbolo. E quando me refiro a símbolo, mais uma vez, me remeto a uma
universalidade que representou, durante muito tempo, uma religiosidade maior e
melhor.
Isso, no entanto, não nos
distancia da compreensão teórica do que foi a iniciação. Mesmo porque podemos,
com um breve esforço, praticá-la, dentro de nossas possibilidades.
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