De Cabeça para baixo
Muitos dos símbolos antigos
influenciaram determinados movimentos no século XX. Ninguém menos que um
ditador que possuía uma mente voltada ao domínio do planeta, e que, em seus
estudos ocultistas, unido aos seus vis assessores, tomou para si o significado
de vários objetos cujo significado no passado transcendia sua própria ganância.
Foi a nossa sorte. Foi o caso das saudações e do símbolo que o precedeu.
Adolf Hitler, com sua saudação e
escudo que o representavam de forma significativa, onde quer que estivesse,
queria trazer para o lado pessoal – e que lado! – alguns símbolos que eram tão
sagrados quanto à própria nação romana, egípcia, enfim, nações essas que
sobressaíram em educação, religiosidade, política, e que com o “Ave!” aos
senadores, aos generais, aos reis, despertaram uma ligação energética àquele
que recebia a saudação.
O Ave, uma saudação com a mão
direita, vinha a ser mais que um “Boa Sorte”, “Bom dia”, enfim, era uma
saudação sagrada porque traspassava o significado do que chamamos hoje
saudações. O nosso Ave, atualmente, revela-se fraco, sem direção, sem os
segredos que os comandantes educados nos princípios romanos revelavam quando
erguiam o braço e diziam.. “Ave!”.
Esse “Ave”, no entanto, levado
aos extremos pelos saqueadores de almas alemães, era um tanto quanto mais alto,
ao contrário do romano, que era mais baixo, curto e rápido, e mais
significativo e simbólico, e profundo. E no lugar do “Ave!”, os genocidas
impuseram o “Hi, Hitler”.
A Suástica
Tão antiga quanto o conhecimento
moderno acerca de seu significado, a suástica, no Oriente, era tão simbólica
quanto outros símbolos que a precediam. Significando o inicio de tudo, a origem
universal, a suástica pode ser entendida no passado como um símbolo iniciático,
das escolas de mistérios ocultos, nas quais se aprendia os segredos do
universo.
Quanto ao escudo e à suástica,
podemos dizer que os problemáticos assessores do ditador, iniciados no mal,
reverteram o “S” vertical – perdão não traduzir em imagens – alinhando-o ao
horizontal, transformando o que na antiguidade egípcia significava a origem de
Deus. Por meio de um ponto, que nascera do Nada, segundo Blavatsky (oculista do
século IXX), o símbolo nasce, cresce e se transforma em um cruzamento de dois
“S”.
Tal símbolo (dessa vez não visto
como suástica) nascera com o “S” de forma vertical, sem a ligeira queda da dos
nazistas, e sim de pé, cruzando com outro “S” deitado, com a face voltada para
baixo, diferente do “S” horizontal dos alemães, que vinha com a face para cima.
Ou seja, por simples manipulação
de figura, por diversas vezes, os alemães, na Segunda Grande Guerra, tentaram
iniciar um novo tempo, cheio de enigmas sombrios, mistérios cuja realidade nada
mais era que desfazer o misticismo sagrado das grandes nações do passado ---
não apenas cristão.