segunda-feira, 20 de julho de 2015

O Poder dos Símbolos (parte III)



De Cabeça para baixo


Muitos dos símbolos antigos influenciaram determinados movimentos no século XX. Ninguém menos que um ditador que possuía uma mente voltada ao domínio do planeta, e que, em seus estudos ocultistas, unido aos seus vis assessores, tomou para si o significado de vários objetos cujo significado no passado transcendia sua própria ganância. Foi a nossa sorte. Foi o caso das saudações e do símbolo que o precedeu.

Adolf Hitler, com sua saudação e escudo que o representavam de forma significativa, onde quer que estivesse, queria trazer para o lado pessoal – e que lado! – alguns símbolos que eram tão sagrados quanto à própria nação romana, egípcia, enfim, nações essas que sobressaíram em educação, religiosidade, política, e que com o “Ave!” aos senadores, aos generais, aos reis, despertaram uma ligação energética àquele que recebia a saudação.

O Ave, uma saudação com a mão direita, vinha a ser mais que um “Boa Sorte”, “Bom dia”, enfim, era uma saudação sagrada porque traspassava o significado do que chamamos hoje saudações. O nosso Ave, atualmente, revela-se fraco, sem direção, sem os segredos que os comandantes educados nos princípios romanos revelavam quando erguiam o braço e diziam.. “Ave!”.

Esse “Ave”, no entanto, levado aos extremos pelos saqueadores de almas alemães, era um tanto quanto mais alto, ao contrário do romano, que era mais baixo, curto e rápido, e mais significativo e simbólico, e profundo. E no lugar do “Ave!”, os genocidas impuseram o “Hi, Hitler”.

A Suástica

Tão antiga quanto o conhecimento moderno acerca de seu significado, a suástica, no Oriente, era tão simbólica quanto outros símbolos que a precediam. Significando o inicio de tudo, a origem universal, a suástica pode ser entendida no passado como um símbolo iniciático, das escolas de mistérios ocultos, nas quais se aprendia os segredos do universo.

Quanto ao escudo e à suástica, podemos dizer que os problemáticos assessores do ditador, iniciados no mal, reverteram o “S” vertical – perdão não traduzir em imagens – alinhando-o ao horizontal, transformando o que na antiguidade egípcia significava a origem de Deus. Por meio de um ponto, que nascera do Nada, segundo Blavatsky (oculista do século IXX), o símbolo nasce, cresce e se transforma em um cruzamento de dois “S”.

Tal símbolo (dessa vez não visto como suástica) nascera com o “S” de forma vertical, sem a ligeira queda da dos nazistas, e sim de pé, cruzando com outro “S” deitado, com a face voltada para baixo, diferente do “S” horizontal dos alemães, que vinha com a face para cima.


Ou seja, por simples manipulação de figura, por diversas vezes, os alemães, na Segunda Grande Guerra, tentaram iniciar um novo tempo, cheio de enigmas sombrios, mistérios cuja realidade nada mais era que desfazer o misticismo sagrado das grandes nações do passado --- não apenas cristão. 

Um comentário:

  1. A palavra suástica é derivada do sânscrito, uma língua indiana. Sua grafia em sânscrito seria esta: sva sti ka. Seu significado seria “boa sorte”. Entretanto, a suástica foi e é utilizada como símbolo religioso por diversos povos, como celtas, etruscos, gregos, troianos e até maias. Não há uma explicação sobre o motivo de tantos povos de locais tão distintos utilizarem o mesmo símbolo.

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A Parte que nos Falta

"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....