quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Poder dos Símbolos (parte I)




Sei o quanto este assunto é vasto, mas vamos nos deter somente naquilo que podemos, sem preconceito, discriminações, sempre com vistas a chegar a um ponto ideal, no qual nos assentamos como seres humanos buscadores do divino. Por isso, vamos nos elevar, tentar chegar ao alto da montanha a qual idealizamos desde que sonhamos, ou, se não for possível, aos pés desta, que, com certeza, ainda nos embriaga de medo e ao mesmo tempo de mistérios que nos faz chegar bem perto de Deus.

Hoje, quando passeamos pelas ruas de nossa cidade, observamos pequenas esculturas, estátuas enormes, mas sempre querendo nos informar a respeito de algo que seguramente está latente em suas pedras formatadas, personalizadas. O poder dessa escultura, desse mistério que nela se encontra, nos faz parar por um breve instante, e, na maioria da vezes, dizer... "Como é belo!".

Sim, sabemos que realmente é belo, no entanto, tal adjetivo -- por assim dizer -- não se refere apenas ao aspecto externo, mas principalmente interno, pois queremos saber como aquele ser de pedra, aquela forma escultural apareceu na mente do homem, e se foi feita por acaso.

Assim o é em grandes cidades do mundo inteiro, que rejubilam-se pelas esculturas que há séculos foram feitas, ainda que muitos transeuntes por elas passam e nada falam; mas, como diria um sábio, um símbolo traspassa a compreensão humana. É uma verdade. Alguns simbolistas, no entanto, baseados em recursos retirados de suas amplas pesquisas, tentam dar conceitos, modernizar, ou pelo menos encontrar o porquê daquela escultura, que, com certeza, resguarda mais conceitos do que possamos lhe dar.

Se começarmos a nos remeter a cidades, países, a culturas antigas. não poderemos fugir das maiores nações que de nossas mente não saem: Egito, Grécia e Roma. Uma, o berço de todas as demais, e as outras influencias puras, mas também inesquecíveis.

É o caso da Grécia, que, com o teatro, nos fez estacionar em seus conceitos de persona, de desenvolvimento da alma, graças aos filósofos, e fazer com que tivéssemos a impressão de que o drama tenha aparecido primeiramente por lá. Negativo. O teatro, para quem não sabe, é tão antigo quanto qualquer civilização. 

Contudo, da maneira como foi abordado,  podemos dizer que os deuses do teatro deram os ares antes de mais nada na sociedade filosofal -- a Grécia. Em Roma, os deuses foram muito mais lembrados do que em qualquer civilização, de modo a nos fazer refletir somente nessa sociedade quando a eles nos referimos, estudamos, pois o teor de sua credibilidade era muito forte.

E para fechar, sabemos que nenhuma dessas civilizações teria em sua cultura o norte ao qual se idealizou senão fosse o Antigo Egito. Em sua era de ouro, quando deuses, homens-deuses, povos maravilhosos faziam parte de um só norte, a gema da humanidade estava se abrindo, tornando-se uma só, graças aos símbolos.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

A Parte que nos Falta

"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....