Primeiras Batalhas
Batalhas inúmeras são travadas, todos os dias. Em nome da liberdade, em nome de sistemas democráticos, comunistas, pseudo-sociológicos, em nome da paz... Enfim, batalhas de cunho sócio-econônico e pseudo-sociais. No passado, nem tanto. Em nome de sistemas – mas muito mais pela liberdade de nações e povos – em nome do ser humano, que nasce na miséria e morre sozinho, ou mesmo daquele que nasce em berço de ouro e morre em caixões de platina, batalhas foram geradas.
Julio César, um dos maiores estrategistas que o mundo já teve, nasceu para as batalhas e nascera em um país, em uma época, nos quais nada melhor que um ser humano com qualidades naturais para tanto. Outros generais, como Alexandre, filho de Felipe da Macedônia, traspassou todas linhas imaginárias de todas as batalha em que travou.
Se pudéssemos falar de todos, teríamos que relaxar e escrever sobre não somente batalhas, mas também daqueles que modificaram a humanidade com seus feitos. Mesmo assim, seria pouco.
Leônidas. General espartano, responsável talvez pelo maior ato da história das guerras ao peitar o grande Xerxes, o rei dos reis da Pérsia, o qual, segundo nos conta a história, só não se tornou dono do mundo em razão de uma das batalhas mais incríveis, a Termópilas – lugar cheio de penhascos nos quais mais de dez mil persas foram obrigados a enfrentar apenas trezentos espartanos, os quais sobreviveram durante uma semana, e conseguiram retardar a guarda de Xerxes, a fim de que os gregos se reunissem em mar e vencê-los. O mundo foi salvo.
Pantoon, grande general da Segunda Guerra, que se dizia encarnação de Alexandre, o grande, levou nazistas a repensar a invasão em determinados países; contudo, para seu país, em razão de seus pensamentos fugidios, foi exilado.
Napoleão Bonaparte, talvez o mais inesquecível francês de todas as épocas, nos revelou ser, além de um grande general contras as forças européias, um homem que cultivava a filosofia do país pelo qual passava, levando seus cientistas na ‘bagagem’ com a finalidade de buscar mais informações acerca da origem daquele país.
Mas o que nos vem de maneira recente são as Primeira e Segunda Guerras Mundiais, nas quais houve, no inicio, a derrota de muitos, após, a ascensão de outros. Vieram nelas Hitler, Mussolini, Getulio Vargas... Seres mais constrangedores que heróis, mas que tornaram a história da guerra mais interessante e cheia de reflexão a nossa época, pois não se lutava mais pelas liberdades coletivas, mas individuais. Mais que isso, havia a tendência arcaica em anexar nações, porém com a mentalidade genocida – o que não havia no passado.
Os heróis nasceram, cresceram e quase todos se foram. Não havia mais em quem se referenciar, como nos grandes exércitos romanos, ou pelo menos em seus generais – a própria Roma nos referencia até hoje!
Hoje, heróis há, mas não com a mesma força, mas, há de convir, somos obrigados a reconhecer que ainda existem batalhas cruas e seus 'heróis'.
As Batalhas e o Tempo
As batalhas e seus propósitos mudam com o tempo. Ontem, a humanidade, a liberdade; hoje, o capitalismo e a política levam tanto quanto no passado povos inocentes. Mas não tem como evitar; sempre ficamos na linha vermelha.
Outras batalhas são travadas, mas essas, a levar pelo lado mais restrito da palavra, não se comparam com as grandes. Ou se igualam, não sei! – mas uma coisa é certa: é uma batalha que depende unicamente de nós.
Falo do dia a dia, da violência televisiva, cheia de nuances racionais a fugir das características de “violentadora” de ser humano. A exemplo disso (milhões há) programas com intuito de demonstrar o lado mal do ser humano de maneira a criar mais adeptos e quem saber reeducar o pequeno e médio telespectador; tais programas elucidam de forma lúdica e ao mesmo tempo fria uma mensagem digna de animais humanos demonstrando seu poder físico (apenas), sem mesmo levar a inteligência, a postura, seja ela ética ou moral, com finalidades educadora, em consideração. Não, nada disso. O que temos nos parece mais zoológico em tela, delatando uma realidade da qual participamos e não sabemos: qual realidade? A de que estamos sendo levados ao inicio de uma era em que o que vale é a própria vaidade, egoísmo, critica, e, o pior, a ganância para se conseguir migalhas. Vale tudo.
A batalha dos grandes homens, às vezes, se perde quando constatamos que não temos heróis que comandam uma passeata em prol de algo relevante, como a retirada de tais programas que ferem a honra de cada um de nós – claro que seres humanos há que não vivem mais sem tais programas, o que nos revela uma batalha imensa perdida, em nome da educação, dos bons costumes, até mesmo em nome da sobrevivência humana.
Tais batalhas nos demonstram que somos frágeis, e nos perdemos, sem mesmo uma arma sequer. As armas, no entanto, não são mais as mesmas, e sim, um pequeno ato que enraíza a salvação, por assim dizer, da humanidade: o levantar da cadeira na busca de um bom livro.
Programas ainda há que nos surpreendem caracterizando o homem mal como um homem bom. Vestido de paletó e gravata, com um sorriso contagiante, ele joga “aviõezinhos” à platéia a cada acerto de suas charadas musicais. Enquanto seu programa dá picos de audiência, gerando lucros e lucros de milhões, o grande público que a ele assiste, sorri e o ama, além daqueles que o obedecem como cãezinhos adestrados, em um palco lotado, o clamam como o mais rico do mundo, como se fosse o deus de todos os povos.
Noutro, uma pessoa miserável é sorteada e outro grande salvador do mundo nasce distribuindo casas, carros e uma vida "nobre", em troco de lágrimas – focalizadas por uma câmara que adentra em sua alma pelas janelas (olhos) de forma que não tem como retirá-la – as quais norteiam o coração dos espectadores, tão frágil e simples, e ao mesmo tempo tão burro e idiota, a ponto de chamar aquele ser que – ao ganhar milhões mensais – sente-se a única saída para uma geração que desfalece de ideais.
Às crianças, desenhos marginais, nos quais a violência sem direção destaca-se e infiltra-se nas batalhas infantis – brincadeiras de ‘lutinhas’ – como se fosse a única forma de realização da pré-adolescência de educar-se e criar caráter. Não há incentivos literais.
O desejo de criar novas formas de atenção ao individuo que fica em casa sem fazer muitas coisas depois do trabalho, que chega, se senta, deita-se, levanta-se... E consome notícias, programas, propagandas, reality shows... Enfim, baixa a guarda de intenções educacionais deixando se levar por outras que, indiretamente, sem ele saber, desvirtua a original – se ele tiver uma, claro! – tendo uma, fica propício a marginalizar-se do caminho reto de suas intenções. Mais uma batalha perdida...
As batalhas, na verdade, são uma realidade ainda maior, quando se põe o pé para fora de casa – na televisão, pelo menos, de vez em quando, se pode sustentar, caso contrario, podemos desligá-la; mas aquelas cuja infantaria híbrida – misturada a valores corretos e errôneos – busca confundir a todos nos primeiros passos do dia, às vezes, até a eternidade. É aquela que comunga valores éticos e morais da maneira mais relativa possível, ou seja, nos faz acreditar que realmente estão corretas pelo fato de haver boas pessoas que comungam com tais idéias. Mas uma coisa é certa: há pessoas boas também que se enganam, assim como esse que lhes fala.
Pessoas que amam a vida e dela sobrevivem mesmo e apesar de tudo, da maneira mais bela possível. São, no entanto, aquelas que se enganam mais facilmente, pelo fato de não quererem mudar a si mesmas e ao mesmo tempo criar discípulos. Tais pessoas não questionam o tempo em que vivem e amam o que vêem, amam todos e a tudo, mas não gostam de quem as revelam à uma realidade a qual existe e persiste em bater à sua porta.
Não precisamos dizer de quais realidades me refiro, pois o pouco delas já explanei acima. O que temos que fazer é nos rebelar com nossas armas – ainda que pequenas, mas – fortes, invisíveis, no entanto conscientes de que estamos sóbrios num mundo de bêbados embriagados pelo engano, descaso, morte silenciosa de crianças, idosos... E de nós mesmos.
Batalhas inúmeras são travadas, todos os dias. Em nome da liberdade, em nome de sistemas democráticos, comunistas, pseudo-sociológicos, em nome da paz... Enfim, batalhas de cunho sócio-econônico e pseudo-sociais. No passado, nem tanto. Em nome de sistemas – mas muito mais pela liberdade de nações e povos – em nome do ser humano, que nasce na miséria e morre sozinho, ou mesmo daquele que nasce em berço de ouro e morre em caixões de platina, batalhas foram geradas.
Julio César, um dos maiores estrategistas que o mundo já teve, nasceu para as batalhas e nascera em um país, em uma época, nos quais nada melhor que um ser humano com qualidades naturais para tanto. Outros generais, como Alexandre, filho de Felipe da Macedônia, traspassou todas linhas imaginárias de todas as batalha em que travou.
Se pudéssemos falar de todos, teríamos que relaxar e escrever sobre não somente batalhas, mas também daqueles que modificaram a humanidade com seus feitos. Mesmo assim, seria pouco.
Leônidas. General espartano, responsável talvez pelo maior ato da história das guerras ao peitar o grande Xerxes, o rei dos reis da Pérsia, o qual, segundo nos conta a história, só não se tornou dono do mundo em razão de uma das batalhas mais incríveis, a Termópilas – lugar cheio de penhascos nos quais mais de dez mil persas foram obrigados a enfrentar apenas trezentos espartanos, os quais sobreviveram durante uma semana, e conseguiram retardar a guarda de Xerxes, a fim de que os gregos se reunissem em mar e vencê-los. O mundo foi salvo.
Pantoon, grande general da Segunda Guerra, que se dizia encarnação de Alexandre, o grande, levou nazistas a repensar a invasão em determinados países; contudo, para seu país, em razão de seus pensamentos fugidios, foi exilado.
Napoleão Bonaparte, talvez o mais inesquecível francês de todas as épocas, nos revelou ser, além de um grande general contras as forças européias, um homem que cultivava a filosofia do país pelo qual passava, levando seus cientistas na ‘bagagem’ com a finalidade de buscar mais informações acerca da origem daquele país.
Mas o que nos vem de maneira recente são as Primeira e Segunda Guerras Mundiais, nas quais houve, no inicio, a derrota de muitos, após, a ascensão de outros. Vieram nelas Hitler, Mussolini, Getulio Vargas... Seres mais constrangedores que heróis, mas que tornaram a história da guerra mais interessante e cheia de reflexão a nossa época, pois não se lutava mais pelas liberdades coletivas, mas individuais. Mais que isso, havia a tendência arcaica em anexar nações, porém com a mentalidade genocida – o que não havia no passado.
Os heróis nasceram, cresceram e quase todos se foram. Não havia mais em quem se referenciar, como nos grandes exércitos romanos, ou pelo menos em seus generais – a própria Roma nos referencia até hoje!
Hoje, heróis há, mas não com a mesma força, mas, há de convir, somos obrigados a reconhecer que ainda existem batalhas cruas e seus 'heróis'.
As Batalhas e o Tempo
As batalhas e seus propósitos mudam com o tempo. Ontem, a humanidade, a liberdade; hoje, o capitalismo e a política levam tanto quanto no passado povos inocentes. Mas não tem como evitar; sempre ficamos na linha vermelha.
Outras batalhas são travadas, mas essas, a levar pelo lado mais restrito da palavra, não se comparam com as grandes. Ou se igualam, não sei! – mas uma coisa é certa: é uma batalha que depende unicamente de nós.
Falo do dia a dia, da violência televisiva, cheia de nuances racionais a fugir das características de “violentadora” de ser humano. A exemplo disso (milhões há) programas com intuito de demonstrar o lado mal do ser humano de maneira a criar mais adeptos e quem saber reeducar o pequeno e médio telespectador; tais programas elucidam de forma lúdica e ao mesmo tempo fria uma mensagem digna de animais humanos demonstrando seu poder físico (apenas), sem mesmo levar a inteligência, a postura, seja ela ética ou moral, com finalidades educadora, em consideração. Não, nada disso. O que temos nos parece mais zoológico em tela, delatando uma realidade da qual participamos e não sabemos: qual realidade? A de que estamos sendo levados ao inicio de uma era em que o que vale é a própria vaidade, egoísmo, critica, e, o pior, a ganância para se conseguir migalhas. Vale tudo.
A batalha dos grandes homens, às vezes, se perde quando constatamos que não temos heróis que comandam uma passeata em prol de algo relevante, como a retirada de tais programas que ferem a honra de cada um de nós – claro que seres humanos há que não vivem mais sem tais programas, o que nos revela uma batalha imensa perdida, em nome da educação, dos bons costumes, até mesmo em nome da sobrevivência humana.
Tais batalhas nos demonstram que somos frágeis, e nos perdemos, sem mesmo uma arma sequer. As armas, no entanto, não são mais as mesmas, e sim, um pequeno ato que enraíza a salvação, por assim dizer, da humanidade: o levantar da cadeira na busca de um bom livro.
Programas ainda há que nos surpreendem caracterizando o homem mal como um homem bom. Vestido de paletó e gravata, com um sorriso contagiante, ele joga “aviõezinhos” à platéia a cada acerto de suas charadas musicais. Enquanto seu programa dá picos de audiência, gerando lucros e lucros de milhões, o grande público que a ele assiste, sorri e o ama, além daqueles que o obedecem como cãezinhos adestrados, em um palco lotado, o clamam como o mais rico do mundo, como se fosse o deus de todos os povos.
Noutro, uma pessoa miserável é sorteada e outro grande salvador do mundo nasce distribuindo casas, carros e uma vida "nobre", em troco de lágrimas – focalizadas por uma câmara que adentra em sua alma pelas janelas (olhos) de forma que não tem como retirá-la – as quais norteiam o coração dos espectadores, tão frágil e simples, e ao mesmo tempo tão burro e idiota, a ponto de chamar aquele ser que – ao ganhar milhões mensais – sente-se a única saída para uma geração que desfalece de ideais.
Às crianças, desenhos marginais, nos quais a violência sem direção destaca-se e infiltra-se nas batalhas infantis – brincadeiras de ‘lutinhas’ – como se fosse a única forma de realização da pré-adolescência de educar-se e criar caráter. Não há incentivos literais.
O desejo de criar novas formas de atenção ao individuo que fica em casa sem fazer muitas coisas depois do trabalho, que chega, se senta, deita-se, levanta-se... E consome notícias, programas, propagandas, reality shows... Enfim, baixa a guarda de intenções educacionais deixando se levar por outras que, indiretamente, sem ele saber, desvirtua a original – se ele tiver uma, claro! – tendo uma, fica propício a marginalizar-se do caminho reto de suas intenções. Mais uma batalha perdida...
As batalhas, na verdade, são uma realidade ainda maior, quando se põe o pé para fora de casa – na televisão, pelo menos, de vez em quando, se pode sustentar, caso contrario, podemos desligá-la; mas aquelas cuja infantaria híbrida – misturada a valores corretos e errôneos – busca confundir a todos nos primeiros passos do dia, às vezes, até a eternidade. É aquela que comunga valores éticos e morais da maneira mais relativa possível, ou seja, nos faz acreditar que realmente estão corretas pelo fato de haver boas pessoas que comungam com tais idéias. Mas uma coisa é certa: há pessoas boas também que se enganam, assim como esse que lhes fala.
Pessoas que amam a vida e dela sobrevivem mesmo e apesar de tudo, da maneira mais bela possível. São, no entanto, aquelas que se enganam mais facilmente, pelo fato de não quererem mudar a si mesmas e ao mesmo tempo criar discípulos. Tais pessoas não questionam o tempo em que vivem e amam o que vêem, amam todos e a tudo, mas não gostam de quem as revelam à uma realidade a qual existe e persiste em bater à sua porta.
Não precisamos dizer de quais realidades me refiro, pois o pouco delas já explanei acima. O que temos que fazer é nos rebelar com nossas armas – ainda que pequenas, mas – fortes, invisíveis, no entanto conscientes de que estamos sóbrios num mundo de bêbados embriagados pelo engano, descaso, morte silenciosa de crianças, idosos... E de nós mesmos.
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