segunda-feira, 28 de março de 2016

Sem Heróis




Guerra de Salamina, na qual gregos e persas lutaram em favor da liberdade ocidental, enquanto o outro pelo domínio. Batalha das Termópilas, na qual espartanos e persas, mais uma vez, em nome da liberdade e do domínio, travaram uma das batalhas tão singulares quanto qualquer guerra atual. Guerra do Peloponeso, onde, mais uma vez, persas e gregos se encontram, todavia, uma das guerras na qual as cidades-estados gregas (Atenas, Esparta, entre outras, brigaram entre si), com vistas ao domínio e liberdade da região se digladiam.

Temístocles, Alcibíades, Leônidas, entre outros, em todas elas, foram apenas alguns dos heróis que nasceram e morreram nessas guerras, assim como qualquer indivíduo de sua época ou da nossa; contudo, levaram consigo o ardor, a vontade, e por que não dizer o sentimento de liberdade?

Hoje, em meio à política, que nos prende sem razões, que inventa heróis, em uma batalha na qual quem somente perde somos nós, povo, pergunto a mim “será que os heróis do passado merecem ser reavivados? ” – E respondo... “Acredito que sim”. Mesmo porque precisamos de referenciais,como crianças que seguem os pais, os tios, os avós, os quais guerreiros que eram e nos esquentavam com suas palavras de vulcões, e que nos educavam em frente a fogueiras repletas de histórias.

Agora, mentes do passado, não do passado glorioso, no qual dormem os verdadeiros heróis, mas de um passado sem sabedoria, do qual não se pode nem refletir acerca dos valores de uma nação, de uma sociedade, de um cidadão, surgem como herdeiros do mal, com partidos, repartindo uma nação, com palavras de ordem – sem ordem --, e justiça, sem saber o que é --; se revelam sábios sem leitura de livros ou da vida, apenas como divisores, não como pontes.

Para tais heróis, a nação não é nada – a não ser uma palavra que coça dentro da alma, mas depois passa --; para eles, humanidade é apenas um pensamento que ainda não se completou, e quem têm medo de fazê-lo; por quê...? Porque sempre se leva para o lado sombrio da alma – o fosso humano. Aqui, encontramos a realidade atual.

O que me vem à cabeça, ainda que eu não queira, dentro desse mesmo aspecto, é a figura do herói, do homem, do indivíduo que um dia se joga em prol de algo maior do que ele; que desata a realizar objetivos sem igual de modo a edificar a sua nação e entrar para a história dela, não como partidário, que um dia disse algo, realizou algo, mas que brilhou em meio a lama, à guerra, e respondeu ao chamado da história.

O herói de hoje, ainda não pareça, tenta se edificar (e não sua nação ou ao povo), mas, sem saber, se torna um ser comum, talvez mais que o indivíduo que espera algo quando acorda e quando dorme. O herói antigo não dormia... Sonhava, realizava e tinha a plena consciência de que não somente ao povo, mas também aos deuses seu nome seria lembrado. O de hoje transfere o sentimento de falso herói (e ama isso), e aproveita a falta de referenciais nos quais foi educado – não somente ele, como todo o povo – e subtrai para si o mal do mundo.

Para ele, esse mal, por ser o rei da desordem mundial, só lhe oferece o que é de bom grado ao seu caráter... Ou seja, aqui temos o herói às avessas. Enquanto o herói do passado buscava os deuses, o do presente constrói seu castelo dourado com tijolos que nem serão vistos pelo menor ser.

Os tempos são outros, claro; todavia, não faz mal olhar para trás e tentar entender o passado com vistas a melhorar nosso futuro. Mas disso, no entanto, estamos longe; enquanto isso assistimos à derrocada de um país, de um sistema que nasceu morto, de uma nação que um dia sonhou com verdadeiros heróis.



sexta-feira, 11 de março de 2016

Metáforas que Queimam


“(Quem me dera ao menos uma vez) Acreditar que o mundo é perfeito e todas as pessoas são felizes” (L. Urbana)






Ainda que estejamos em um trem no qual maquinista falta; no qual, em seus vagões,  pessoas cheias de ódio ou com alegrias frágeis, e com tristezas contínuas, embarcam sem informações ou com informações manipuladas acerca do vagão, se misturam, de um lado, criam partidos, de outro, criam até religiões, com o intuito de parar o trem e dar-lhe um novo rumo..

Ainda que estejamos em uma pirâmide política na qual somente os da cúpula se beneficiam com a vista do provável céu; se beneficiam com a política que é criada somente para o próprio gosto, que para os da base não passa de desgosto, e se revelam sensíveis quando estão perdendo espaço...

Na pirâmide, a base sente fome, sente dor, sente a falta de educação, de uma grande cultura, na qual seus valores deveriam ser respeitados e levados aos extremos do respeito, porém, em meio aos enganos, ao interesse às avessas, que avança a trincheira do mal caratismo, as informações, até mesmo o conhecimento relativo, natural a qualquer cidadão, chegam em forma de mentiras, ou verdades mesquinhas, das quais não se tira nada...

Ainda que abutres voem sobre lixos contaminados, que outros abutres, sobre nossas casas, abram suas asas e nos tomam a amor à vida; ainda que nossas vidas sejam apenas um mero e reflexivo ponto de interrogação na pauta dos eleitos; ainda que tudo – desinteresse, pobreza (todas), homicídio, genocídio, assassínio, desgosto, guerra... – seja o nosso almoço, nossa janta se resume em cantar músicas com suas letras dúbias, reflexo da cultura, cultivada por uma geração, e ao que tudo indica tão vitalícia quanto ao mal que vive nos dias de hoje...

Ainda que se nasça de costas para a verdade, para o bem e para a beleza; que tenhamos algemas duras desde criança nos machucando, porém, com dores às quais nos acostumamos de geração em geração; ainda que sombras consequentes de uma fogueira além de nossos olhos são nossas verdades, nossa beleza, nosso bem, tentamos, em reflexões medidas, entender o porquê de tanta manipulação...

Ainda que haja um herói que nos acorde,  ou tente nos levantar e ver que as algemas são ilusões, que as sombras nada mais são que artifícios simplórios para ludibriar os mais incautos, os sem ideais, os sem vida... ; ainda que tenhamos esse herói, essa figura forte em virtude, a nos encaminhar para a saída dessa grande caverna, a nos mostrar o sol divino – ou a face de Deus;

Ainda que tenhamos forças a nos levantar, retirar as algemas, mostrar nosso poder de indignação, de modificar as estruturas em nome de uma humanidade que nascera com seus direitos em ver além-nuvens, ainda que chova, e que raios caiam como provas da existência do mal, temos que levantar... temos que sonhar... realizar, e não deixar que sonhem por nós.

 

“Às vezes parecia que de tanto acreditar em tudo que achávamos tão certo, teríamos o mundo inteiro, até um pouco mais, e faríamos florestas no deserto... E diamantes de pedaços de vidro”




 

Ainda que labirintos se fechem com monstros psicológicos em nossas mentes, em forma de entretenimentos forçosos, nos quais a dignidade, a moralidade são artigos de luxo, ou escárnios em forma de nudez, baixarias, feminismos, machismos, a tornar-se produtos de venda aos pobres de alma, mente e corpo..

Ainda que não possamos retirar o fruto da árvore proibida, de um sistema que insiste em dizer que o fruto, por mais maduro que seja, por mais puro e belo que seja, por mais... Ainda que tal árvore seja a nossa salvação a abrir nossos conhecimentos, nosso amor ao Belo, ao Bom e ao Verdadeiro, nos esticamos como a raposa (da raposa e a uva), em tentativas vãs, notórias de heróis que não admitem a derrota... Nem mesmo o engano... Temos que morrer assim, na busca desse fruto.

Ainda que voemos entre o sagrado e o profano, e não sabemos deles a diferença; ainda que pulemos da grande torre com vistas a nos salvar, com asas de seda, com olhos na matéria, cegos ao espírito, a Deus, e ainda sim loucos pelo sol, pelas estrelas e pelo paraíso que em mente criamos; ainda que caiamos na matéria, nas ruas sujas de nossas almas corrompidas, na lama de uma religião, política, sociedade e filosofias vãs, que adentram em nossas portas sem permissão...

Temos que nos inclinar à reta desse voo, sem que caiamos na decadência real, da pobreza real, seja ela psicológica, física ou mesmo material; rever nossos conceitos acerca do que é política, religião, liberdade, amor, paz, dignidade, ética, moral, real, ou não... Retirar a poeira do mal de nosso corpo, ainda que fique alguns resquícios, tomar um banho nas águas do passado, da Tradição, caminhar junto aos mestres, que são pontes menos dolorosas entre os mistérios e Deus.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Morte que vem da Vida; Vida que vem da Morte.


“Se aferrados ao corpo, morremos com o corpo; se aferrados à alma, morremos com a alma”. J.A.Livrarga.



Seria outro conceito relativo a morte se não fôssemos tão apegados à vida corpórea. Não haveria sofrimentos ou menos que isso, brindaríamos a cada ida ao mistério. E isso seria um tanto quanto evoluído de nossa parte, ou meramente governados por um sentimento neutro, frio, que somente zumbis os sentem. Prefiro a evolução...

Assim como o Bem e o Mal, temos visões distorcidas em relação à morte, aos mistérios, a Deus, ao desconhecido, como se tivéssemos uma lei que nos desse a possibilidade natural de rotular o que não conhecemos. É preciso conhecer, no entanto, o Desconhecido para que não nos assustamos, ou nos deparamos como nossa própria ignorância, e na tentativa de revertê-la nos tornamos ridículos.

Temos que nos basear, contudo, em algo que, em razão da seriedade como tratavam os assuntos relativos ao desconhecidos, na Tradição. E quando me refiro à tradição, temos que olhar para trás com vistas ao futuro, a uma reeducação interna, buscando o Conhecimento.

Muitos do passado, pelo menos há dois mil anos antes de Cristo, seguiam preceitos que respeitavam um todo, a natureza, fosse ela humana ou não, e seguiam seus conceitos sagrados sem romper com seus antepassados (e assim por diante...). E nós, de alguma forma, filhos daqueles, temos que fazer o mesmo, ainda que nossos olhos estejam voltados a uma modernidade rompida com nossos Pais.

Bem e Mal

Somos obrigados a dizer que o bem e o mal, em tese, são relativos, ou melhor dizendo, são formas relativas, como opiniões que se desintegram com o tempo, porém necessárias são para o conceito de prováveis realidades que nos burlam física e psicologicamente. Mas se trouxermos à tona a teoria de um bem absoluto, somos obrigados a dizer que o mal não existe, simplesmente porque duas forças absolutas não podem coexistir (lembram-se do Gêneses? “Deus é Onipotente, Onipresente”), e assim extinguiríamos todo o mal relativo e teríamos um olhar mais profundo sobre tudo... Pois tudo estaria dentro de uma necessidade do Bem, ou seja, direcionado a conhecer o todo.

Morte e Vida

Também são relativos; para alguns, a morte nada mais é que o desaparecimento do corpo, como foi dito; para outros, vida nada mais é que o respirar, o existir... Enfim, aquilo que se encontra palpável. A morte em si não existe, se analisarmos como se fizesse parte de uma vida maior, da qual viemos, e para qual vamos.

Se começarmos com pensamentos existencialistas, desconsideramos fatores interessantes, os quais norteiam os princípios mais misteriosos do universo. Por exemplo, uma célula com outra, na maioria das vezes, forma uma terceira; um átomo com outro, o mesmo – um terceiro elemento... Mas nos esquecemos de dizer que, antes deles, célula e átomo, já existiam em vida, já existia a ideia daquelas partículas, ou seja, elas não vieram do nada...

Assim o somos, e assim seremos. Não viemos do nada, e para o nada não iremos; iremos para a vida mesmo depois que nosso corpo se desintegre ao som dos raios fúnebres de nossas lágrimas.

Culturas

Em determinadas culturas orientais, chora-se quando o individuo nasce; em outras, faz-se shows quando o individuo morre. A aceitação, enfim, depende do conhecimento até mesmo cultural de cada sociedade, ou mesmo do indivíduo. É provável que se chora (simbolicamente) em razão de o individuo encontrar, em vida, sofrimentos que o irão fazê-lo desvirtuar de seu caminho, ou não; e a alegria com a partida, com certeza, é da certeza de que há deuses que estão acima de nossas possibilidades, e que cuidam de cada um, quando nos  vamos... Caso contrário, não haveria deuses, nem homem, nem nada...

Em algumas culturas, como a do Egito, antes de o monarca se instalar como o todo-poderoso, ele tinha que conhecer, obrigatoriamente, o lugar em que iria descansar, ou seja, a cova na qual seria enterrado quando seu corpo não mais servisse...

Em alguns lugares desse país, ainda, era conhecido o amor à Vida, o amor não somente ao que se via, mas ao que era invisível também. E dentro desse âmbito, era mais fácil reconhecer a morte como algo necessário, correto, dentro de uma lei a que se obedecia por meio de uma deusa – Maat.

 

Filos.

 

Nosso aprendizado, com certeza, está bem longe dessas aceitações, que no passado foram mais que uma necessidade baseada em premissas naturais. Foram formas sagradas, universais das quais retiraram de outras civilizações, tão sábias quanto esta última, para o convívio entre humanos e seres em geral, sempre voltados aos mistérios, relatando o conhecimento por meio de mitos, lendas, histórias, contos, nos quais, até hoje, sobrevive, entrelinhas, o eterno.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Liberdade, Igualdade e Fraternidade

Filosofia










Em um país tomado pela força da Necessidade (deusa), no qual miseráveis que se autoproclamavam burgueses (pois a palavra burgo nada mais era que a representação de uma classe minoritária, pobre, sem direitos), ideais foram plasmados em atos que jamais a humanidade esqueceria, nos quais a erupção se fazia em movimentos toscos, mas que, mais tarde, abrir-se-ia a maior cratera para o inicio do maior terremoto revolucionário que se teve história.


Liberté, Egalité, Fraternité.


Depois da grande Revolução Francesa, movida pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, tivemos que repensar o que seria esse dilema forte que moveu não somente uma geração, mas várias. Princípios calculados politicamente voltados a uma possível Democracia (social), sistema dúbio no qual tal dilema tornar-se-ia apenas um vinculo entre o homem e a utopia de suas consecuções.


A igualdade, como poderíamos conjecturar, tão bela quanto impossível entre humanos e seres em geral, seria a primeira força a desabar em um sistema falho, mesmo porque não há igualdade nem mesmo em tratamentos, em oportunidades, muito menos em educação... Igualdade somente em termos filosóficos, dos quais apenas um aprofundamento da questão, em uma busca intrínseca, baseada em princípios mais que humanos, quase divinos, poderia dela se retirar o aprendizado acerca de tal valor.


Liberdade... sem este valor, somos apenas teóricos sonhadores, heróis sem espadas, sem ideologias. Mesmo assim, não entendemos o porquê de um sistema levantar uma bandeira tão poderosa se este nem mesmo entende o significado de liberdade.


Para entender, temos que nos desfazer dos sistemas, observar mais o que somos e não deter nossos ideais quando voltados a esse princípio. Não se pode entender liberdade, igualdade sem que tenhamos uma visão filosófica da vida. Os sistemas não admitem essa visão. Tais tomam a liberdade, criando a própria. Nesta, pode-se fazer conjecturas naturais do ponto de vista partidário, social, pessoal e politico. A real liberdade não precisa disso.


A fraternidade, contudo, em meio às igualdades e liberdades entre aspas, surge como uma breve esperança a partir de pensamentos, atos práticos nos quais somente passos meramente humanos são dados junto a outro ser. Não é nada político-partidário, social, religioso no sentido rotular na questão, no qual faltam amor, e sobram interesses.


Em liberdade, Igualdade e Fraternidade, há um soar utópico; mas uma utopia necessária, na qual somente nós, humanos, podemos rastrear e quem sabe sentir o aroma, um dia. Não perdemos, para isso, o foco, aquela pequena luz que fria surge e depois se torna quente aos olhos, ao corpo, como um pequeno vagalume que se encontrou com o sol. Não podemos no entanto, nos deixar cegar por essa luz: a luz do vaidosismo, do egocentrismo, do aplauso, da inteligência radical, da paixão reta.


Tais valores, que foram a bandeira de uma grande revolução, que abrem uma constituição ainda hoje, podem ser nossa bandeira.

quarta-feira, 2 de março de 2016

A Prova Maior




Como diria um grande professor meu “estamos sempre entre o céu e o inferno”, o que em linguajem clássica significa estar entre a personalidade e seu Eu superior: no Antacarana; fio, ponte invisível, inquebrantável, inimaginável sobre a qual temos que passar, mas, antes, nela acreditar.

Não adianta nos referirmos à mente, à consciência, ao eu superior, e à personalidade, sem que acreditemos nessa ponte natural que temos que atravessar. Se não, a própria vida nos oferece seus mistérios, diante dos quais, com ou sem ferramentas, o próprio individuo tem que passar.

Nas provas iniciáticas, sejam elas em qualquer nível, talvez a maior prova seja aquela na qual o iniciante deve provar aos deuses que superou a personalidade. Aqui, muitas provas lhe são dadas, muitas formas de incitações aos seus desejos serão elencadas, de forma que ele, o discípulo, preparado, deverá, assim como um apóstolo cristão, andar sobre as águas, como um buda, serão lhe oferecidas formas de presentes ao lado da árvore da sabedoria, ou  mesmo como um Cristo, que foi aos montes e a ele foi-lhe oferecido o mundo..

As provas são diversas, mas todas elas são testes para atravessar a ponte Antacarana, sentir o Eu superior, e mudar o rumo de sua vida. O mestre, como preparador do candidato, do discípulo, dar-lhe-á a mão, ou mesmo o cajado na hora certa, em meio à prova. Ele, o grande mestre, será como um foco de luz interior, que brilhará tão forte quanto aos desejos à própria matéria.

E nós, seres mortais?

Se buscamos atravessar nossa ponte, em nosso nível, haverá provas pequenas, mas que soarão como se fossem de nível tão extraordinário quanto a de um discípulo. Não adianta ser católico, testemunhas de Jeová, aluno de primeiro ou segundo grau, ignorante, radical ou um mero expectador da vida: a ponte se mostrará na mesma oportunidade em que ele se predispor a buscar atravessá-la.

Aqui, cada um terá sua visão, e vai nomeá-la (rotulá-la), e se encantará ou morrerá de medo quando vir alguma das formas mentais que lhe são oferecidas pelo mestre oculto. Tal mestre, por ser oculto, faz com que pessoas indiquem o nome, assim como o fazem em grupos com experiências idênticas.

Não por isso deixarão de passar, ou tentar; serão alunos, não discípulos, pois voltarão à personalidade, traduzirão suas eloquentes provas em únicas, e serão seres únicos, escolhidos, nomeados por uma entidade superior.

Mal sabem que temos que passar por determinadas provas, pois somos humanos, e temos o dom da evolução, ainda que não percebemos, somos seres que precisamos transformar a matéria, fazê-la trabalhar para nós, não ao contrário. Precisamos identificar o que é da personalidade e o que é do Eu superior, se não jamais sairemos do sofá acreditando que estamos em um filme maravilhoso.

Temos que abraçar, aos poucos, as provas que a vida nos oferece, porque haverá uma maior com objetivo de nos testar em relação ao que somos e ao que seremos, antes e depois da ponte.

A Parte que nos Falta

"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....