quarta-feira, 14 de junho de 2017

Pássaros sem Ninho, a lição.




...Agora pouco, por meio de um site de uma revista semanal, fiquei sabendo sobre um incêndio em Londres, Inglaterra, em um edifício de pelo menos cinquenta andares, dentro qual havia centenas de pessoas na hora do horror. Vamos refletir profundamente acerca da vida e na morte. Unir todas as nossa forças sensoriais e emiti-las àqueles que nasceram de novo -- os sobreviventes, e aos que se foram, mesmo porque estes iniciam, de alguma forma, uma nova jornada.

Voltando ao assunto.

Eu havia falado do Ideal ("I" maiúsculo mesmo, porque se refere ao maior grau humano de possibilidades, o espiritual), que se encontra em borras de café, na natureza de um mapa, na fragilidade de uma cachoeira que cai, da nossa participação involuntária Nele, tais quais um fio de cabelo em meio a vários outros cuja percepção não é imediata, mas faz sentido em seu papel.

E quando os mestres se referem a Ideal, da forma mais infinita possível, e ao mesmo, mais interna, estão se referindo ao próprio, que se manifesta concreta e ocultamente, seja em forma de cachoeira, seja em forma de comportamento humano com vistas à Beleza, ao Bem e à Bondade...seja na problemática existencial entre humanos e humanos, seja na tentativa de estabelecer contato com os mistério do céu e do inferno, os quais norteiam como metáforas frias o eu do homem, em tudo.

Por isso, com essa visão (mais amplificada do que essa, claro), mestres que se foram fisicamente produziram em suas humildes vidas (às vezes, não tão humildes) um legado que se nos direciona ao caminho deles, um caminho sem volta, dentro do qual, por mais difícil que seja em sua jornada, ao pisarmos, ficamos com ele em nossas almas. Essa era a intenção.

Muitos nem entram e nem se arrependem, mesmo porque já sabem que terão que mudar. Terão que dar suas forças mas íntimas, abdicar de valores, encontrar meios internos para resolver questões pequenas e imensas, as quais baterão em suas portas, diariamente. Não adianta, se observarmos com olhos de guerreiros medrosos, jamais faremos nada, nem mesmo daremos passos em direção a nada, e assim darão por nós. As consequências desses passos alheios serão nossas ou dos que farão esse favor por nós?... Difícil questão.

A partir do próximo texto, vamos tentar expor (e enfrentar) alguns tipos de trabalhos práticos em direção ao Ideal, de modo a nos unirmos aos mestres, que, hoje, riem de cima de suas montanhas, com um sorriso fácil, e ao mesmo tempo com lágrimas em seus corações à espera de uma mudança humana em direção ao conhecimento nato, deixado em forma de pistas que somente um buscador, um amante da sabedoria, pode encontrar.

E você, ama a sabedoria? -- Então, não percamos tempo!



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