terça-feira, 20 de junho de 2017

Pássaros sem Ninho, o Reflexo

continuemos...






É preciso que tenhamos, antes de tudo, antes mesmo que qualquer avanço em relação aos horizontes, quaisquer que sejam, amor. Sem ele, como diria um velho filósofo, nada vale à pena. Então dentro de nossas premissas anteriores, nas entrelinhas, temos que ressaltar a semântica perfeita que nos levará a sermos um pouco mais humanos. 

Qualquer ato, passo, pensamento, gesto, deve ter a singularidade do amor. Kalil Gibran, filósofo indiano, disse um dia que o vinho que tomamos teria outro gosto se não fosse feito com amor. Assim o é em outras práticas habituais que jamais deixamos para trás quando acordamos e dormimos. Sim. O filósofo deve ter essa magnitude em relação às pessoas e a si mesmo, antes de mais nada, a si mesmo. Mesmo porque tudo se inicia de dentro para fora.

Todavia, quando se inicia a separação do joio e do trigo, dentro de si, de modo a mudar seu relacionamento, seu comportamento pessoal e suas atitudes frente à violência natural da vida, vai se posicionar como um ser tomado de consciência -- como diria uma grande professora, "o roçar entre o espírito e a matéria". Não vai de forma involuntária, sem sentido, tomado por opiniões que desmistificam conceitos e destroem caminhos. Não.

O filósofo, revestido de vontade, em sua tentativa de religar-se com o mundo, com o cosmos, vai tropeçar, vai levantar, mas continuará em sua luta interna e constante quando do dia em que levantou e disse "isso é meu e eu posso mudar; aquilo não é meu, e não posso mudar".

Dentro dessa senda, precisamos entender que o único instrumento capaz de nos auxiliar na busca pela felicidade, verdade, beleza.. É a própria filosofia, o fio de Ariádne.


Voltamos depois.

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