Às vezes nos sentamos e relembramos toda nossa infância, nossas peraltices, nossos romances, na adolescência; nossas lutas, na maturidades... É inato a nós, seres humanos. Que bom! Não há outro ser na terra que pode sentar-se na beira de um rio e começar a sorrir sozinho – nem mesmo o mais inteligente ser dos rios, ou mesmo o mais racional quadrúpede da selva, não há. Não há nada melhor que subir em uma montanha e cruzar as pernas e sentir-se um deus e ... Relembrar.
Nossa alma voa ao encontro de um passado ainda que distante, ainda que tão perto quanto nossos botões. Arritimados (cheio de ritmos), se transformam em jatos supersônicos que, em questão de segundos, milésimos, décimos..., correm nossas visões e nos fazem meninos em busca de algo para sorrir ou chorar. E o somos. Pois, quando buscamos uma aventura, mesmo em pensamentos, estamos em busca de uma realidade tão concreta quanto nossas luas e sóis. Sim. O pensamento é concreto.
Nossa alma voa ao encontro de um passado ainda que distante, ainda que tão perto quanto nossos botões. Arritimados (cheio de ritmos), se transformam em jatos supersônicos que, em questão de segundos, milésimos, décimos..., correm nossas visões e nos fazem meninos em busca de algo para sorrir ou chorar. E o somos. Pois, quando buscamos uma aventura, mesmo em pensamentos, estamos em busca de uma realidade tão concreta quanto nossas luas e sóis. Sim. O pensamento é concreto.
Ele modifica a estrutura óssea do homem fazendo-o vibrar, “sartar de banda”, correr e viver emoções além de sua natureza plácida. A exemplo, uma morte mal vinda que nos mata internamente, destroçando nossos corações, e por fim nossa alma, que, em busca do espiritual, recua e cai nas águas do poço sem fundo. E voltamos...
Relembrar é viver, é mais que isso: é evoluir. Transcender ao que somos, refinarmos em relação ao que fomos em outrora. Usar de lembranças talvez seja um método pelo qual podemos elevar nossas consciências e sentir “as vestes” divinas roçar em nossa alma peregrina; relembrar é religar-se a si mesmo, em práticas constantes, seja qual lugar for necessário ou não. Não existem “poréns”, nem “contudos”, apenas lições a aprender ou a ensinar e nesse intervalo sentir o corpo e a mente se unirem em favor de uma nova vida.
Hoje, em templos religiosos, os fiéis se elevam em voz alta, combinando mantras (repetidas falas) em nome de Deus, com gestos dançantes, em gritos, às vezes, em silêncio... Eles não estão tentando lembrar, mas alcançar voo com o que têm: braços, pernas – com pulos e canções alegres -- - que desmistificam o poder que temos de evoluir. Aqui fica apenas a lembrança de que foi e será bom, não a reflexibilidade consciente, interna, de uma modificação humana para melhor...
O relembrar tem a concretude de nos fazer melhor a cada dia, numa prática só nossa, seja dentro de um quarto, seja dentro de uma batalha. Prova disso é de um grande estadista na antiguidade, o imperador romano Marco Aurélio, que, durante as batalhas, escrevia suas máximas filosóficas, as quais, até hoje, servem paras as nossas batalhas diárias; além de Julio César, cujo nome o precede, que escreveu suas memórias, relembrando sempre como seguir o caminho que nos é dado pelos deuses. E ele nunca perdeu uma batalha...
Também não perdemos batalhas, aprendemos com elas. Isso nos faz eternos vencedores, mas sempre a partir do momento em que elas nos servem para uma reflexão aprofundada do que somos e como devemos agir ante ao que nos é dado. As vitórias, assim, assim, nos serão eternas.
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