Na antiga Roma, havia um senhor chamado Marco Aurélio, filósofo estóico, além de general de exércitos os quais venceram todas as batalhas em campos romanos ou não. Ali, nos campos, o filósofo escrevia suas memórias que um dia seriam peças fundamentais àqueles que buscam e amam o valor humano, em qualquer época... em qualquer lugar.
Além de buscador, Marco Aurélio, o general, traduzia sua esperança na sua grande pátria. Roma. Aquela que um dia nos direcionou a alma humana, de maneira que nem mesmo os gregos sabiam fazê-lo.
O general, no entanto, não era o único a ter esse pensamento, mas os próprios cidadãos de Roma, pois o que nutria todos eles nada mais era que a força de uma grande nação, espelho eterno para as nações de hoje.
Roma, ao espelho prático da antiga Grécia, respeitava as religiões – era politeísta, o que permitia gregos troianos, turcos, cristãos etc. cultivarem seu deus, único ou não, em seu território. O que nos mostra, porém, as imagens de filmes americanos --, é de que todos que não possuíam a mesma ideologia romana eram jogados no circo romano, e comidos pelos leões. Roma tivesse talvez motivos maiores para tanto, pois não discriminavam ou odiavam seus opositores.
E pensam os historiadores locais que os romanos eram temíveis em suas conquistas. Não, não eram. Pelo seu grau de sabedoria, pela ideia que carregavam, eram, na maioria das vezes, deixados a conquistar o território inimigo, pois, para este seria até mais viável ser conquistado por uma nação sábia do que pelos bárbaros destruidores, que, ao contrário dos romanos, matavam, destruíam e não respeitavam a cultura do país colonizado.
Com relação à política, todos eram politizados. Não era a política demonstrada atualmente, em nosso século, mas, muito mais, voltada à religião. O que determina que Roma era um país mais que ligado às coisas universais, e, acima de tudo, religioso, no sentido de perceber e religar-se a Deus, não da nossa maneira, mas uma religiosidade que adentrava nos aspectos familiares, sociais, políticos e até mesmo no bélico.
Julio César, general Romano, todas às vezes, fazia um sacrifício de um bezerro ao deus local, antes de liderar uma tropa que, com certeza, venceria. O general nunca perdeu uma batalha. Assim, Ptolomeu, Marcos Aurélio, Adriano e outros o faziam.
Na família, havia uma cena familiar na atualidade, a do deus-fogo, que iluminava a todos. Este deus era o pequeno foco do que nos altares de uma praça se mostrava: uma grande labareda representado o inicio do Universo, em forma de flâmula ígnea. Dali, a simbologia ultrapassava todos os limites de compreensão humana.
A pátria não significava apenas um país, mas um universo em que humanos representavam partículas espirituais, dentro do sagrado, do todo. Tinham Deus como o infinito, não finito. O que não “atrapalhava” o sentimento em relação às coisas ou pessoas, muito pelo contrário – unia-os. Pois, se Deus era tudo, o que poderia estar fora dessa idéia? Nada, ninguém.
Além de buscador, Marco Aurélio, o general, traduzia sua esperança na sua grande pátria. Roma. Aquela que um dia nos direcionou a alma humana, de maneira que nem mesmo os gregos sabiam fazê-lo.
O general, no entanto, não era o único a ter esse pensamento, mas os próprios cidadãos de Roma, pois o que nutria todos eles nada mais era que a força de uma grande nação, espelho eterno para as nações de hoje.
Roma, ao espelho prático da antiga Grécia, respeitava as religiões – era politeísta, o que permitia gregos troianos, turcos, cristãos etc. cultivarem seu deus, único ou não, em seu território. O que nos mostra, porém, as imagens de filmes americanos --, é de que todos que não possuíam a mesma ideologia romana eram jogados no circo romano, e comidos pelos leões. Roma tivesse talvez motivos maiores para tanto, pois não discriminavam ou odiavam seus opositores.
E pensam os historiadores locais que os romanos eram temíveis em suas conquistas. Não, não eram. Pelo seu grau de sabedoria, pela ideia que carregavam, eram, na maioria das vezes, deixados a conquistar o território inimigo, pois, para este seria até mais viável ser conquistado por uma nação sábia do que pelos bárbaros destruidores, que, ao contrário dos romanos, matavam, destruíam e não respeitavam a cultura do país colonizado.
Com relação à política, todos eram politizados. Não era a política demonstrada atualmente, em nosso século, mas, muito mais, voltada à religião. O que determina que Roma era um país mais que ligado às coisas universais, e, acima de tudo, religioso, no sentido de perceber e religar-se a Deus, não da nossa maneira, mas uma religiosidade que adentrava nos aspectos familiares, sociais, políticos e até mesmo no bélico.
Julio César, general Romano, todas às vezes, fazia um sacrifício de um bezerro ao deus local, antes de liderar uma tropa que, com certeza, venceria. O general nunca perdeu uma batalha. Assim, Ptolomeu, Marcos Aurélio, Adriano e outros o faziam.
Na família, havia uma cena familiar na atualidade, a do deus-fogo, que iluminava a todos. Este deus era o pequeno foco do que nos altares de uma praça se mostrava: uma grande labareda representado o inicio do Universo, em forma de flâmula ígnea. Dali, a simbologia ultrapassava todos os limites de compreensão humana.
A pátria não significava apenas um país, mas um universo em que humanos representavam partículas espirituais, dentro do sagrado, do todo. Tinham Deus como o infinito, não finito. O que não “atrapalhava” o sentimento em relação às coisas ou pessoas, muito pelo contrário – unia-os. Pois, se Deus era tudo, o que poderia estar fora dessa idéia? Nada, ninguém.
A pátria romana se releva na máxima de Marcus Aurélio: “Não sou cidadão de Roma, mas do Mundo”. Não havia o sentimento de pátrias descalças, lembradas apenas em época de Copa do Mundo, na qual todos se revelam, ainda que confusos em sua naturalidade, juntos por um objetivo – torcer para a sua seleção.
Ali, configura-se o sentimento de amor ao próximo, à vida, ao todos, unido nações em nome de uma bola que rola num campo verde, com duas traves, com duas equipes, representando seu país – cujos jogadores cantam seu hino, choram, brilham, jogam, gritam e vão para a torcida, embriagada de amor ao time, ao próprio país.
Contudo, antes da Copa, vemos o sentimento se diluir em forma de dor, de guerras, de corrupção e drogas, em nome de uma modernidade sem ideologias, de falsas religiões, falsa política, falsos sentimentos...
Claro que temos uma visão errada acerca do que é pátria, mas não estamos errados em nossos sentimentos em relação a ela, porém a ideia é que nos diferencia do passado honroso, em que estávamos iniciando um processo ideológico humano, e dentro dele progredindo, evoluindo, ou seja, nos tornando seres capazes de diferenciar a terra em que se pisa, da terra em que se nasce.
Enfim, queria pedir a todos que busquem um pouco de Roma, da grande Roma dos Césares, na qual Pátria não era apenas uma palavra, uma bandeira, um hino, uma torcida, um time... Era tudo, era o universo.
Enfim, queria pedir a todos que busquem um pouco de Roma, da grande Roma dos Césares, na qual Pátria não era apenas uma palavra, uma bandeira, um hino, uma torcida, um time... Era tudo, era o universo.
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