Parece-nos familiar tal contexto, não? Quando nos referimos a animais, humanos, cargos, poder... Identidade, estamos em meio a uma historia que virou clássico, escrita à época do Comunismo, mas que todos hoje em dia se sentem obrigados a ler, em razão de uma série de coincidências comparadas à realidade. George Owel, escritor, traduz quase que literalmente o comportamento humano – nos animais --, o qual se ‘desidentifica’, dando margem àqueles tomarem o poder, ou melhor, tornar-se instintivo, animal – em “A Revolução dos Bichos”.
Em uma análise mais aprofundada, Owel quis dizer que estamos nos animalizando com o poder, não nos humanizando. As profissões, a depender de quem as vê, podem servir de pontes para o profano ou para o sagrado. O que significa isso?
Um pouco de Tudo
É preciso buscar um pouco da filosofia para entender. Nas culturas antigas, o trabalho era feito com sacralidade, sacrifício – quando vem de sacro-ofício, dando oficio sagrado --, de maneira que fosse um trabalho voltado aos deuses, às potencialidades responsáveis pela nossa existência, pelo nosso pão de cada dia, pela alma que temos, pelo espírito.
Nada era feito pelo crescimento profissional, e sim interno. Ou achas que as pirâmides, o colosso de Rodes, Os Jardins Suspensos, tudo que de grandioso sustenta os olhares na Europa foi feito por escravos, açoitados?! Houve sangue, sim, mas no sentido de doação, amor, sentimento de paixão aos grandes que eram elos entre a terra, o povo e os deuses – os faraós, os sacerdotes, os reis...
E na involução humana, compreender esse fato é pedir demais. E muito. Mesmo porque a palavra religião, não a palavra, mas a própria religião, passou por um período em que distorceu-se todos os seus valores, e levou consigo os pilares do mundo antigo: Amor, Verdade, Justiça.
E na busca por esses valores, buscamos aqueles que se modernizaram, ou seja, se relativizaram nas leis, a partir de erros humanos. MAS os grandes do passado também eram humanos e conseguiram por meio de suas leis universais cumprirem com os seus deveres!!
A relativização de tudo transforma os interesses universais em humanos – teria que ser o inveso; e os humanos, em mesquinharias, e assim por diante. Não há nada que possa mudar isso. Ou seja, no conto de Owel, os animais que foram determinados a tomar o poder se transformaram em humanos, porque o ser humano já teria ultrapassado a esfera de animal. Somos piores que animais, porque nada pior que um animal que fala, que pensa, que ouve, mas não ama, não têm ideais, não sonha com um mundo melhor.
Este humano – esse animal moderno – interliga-se em referenciais falhos, dos quais não se pode tirar nada, pois as sementes que neles brotam dão frutos podres.
Reversão
Contudo, podemos reverter isso. Claro. Não há problema sem solução. Há problemas que se resolvem a curto prazo, e outros, a longo prazo, e põe longo nisso! Há nesse problema de se encontrar a raiz que dera o fruto que estamos comendo. Encontrar, matar, extingui-lo, e começar de novo.
O período de humanização, infelizmente, não será possível às massas. Apenas alguns blocos de pessoas que se interessam em realizar essa façanha em buscar, entender e praticar a real humanidade – assim como poucos hoje em dia – será claramente possível. No entanto, esse bloco será responsável por um futuro melhor para a maioria, ainda que ignorante dos fatos, pois é preciso um capitão para cada barco. Um capitão que sabe para onde estamos indo, que saiba lidar com o leme, que saiba ser fiel aos seus princípios.
Na visão macro, temos exemplos de heróis que um dia comandaram a humanidade de forma maravilhosa, e que foram expoentes em sua época. Mas esses heróis acabaram e, todos os dias, nascem os falsos heróis, os falsos mocinhos; vimos a origem do interesse humano virar sistemas nos quais governantes são eleitos apenas para sentir o próprio poder; vimos e ouvimos palavras fortes como crianças e acreditamos em cada uma delas, pois não há mais nada em que acreditar senão em miragens.
Na visão micro, temos nós, esse ser complexo física,biológica e psicologicamente, mas não apenas isso. Temos uma parte superior da qual podemos extrai o nosso eu verdadeiro e nele se basear para agir e montar guarda contra os males que nos assolam. Essa parte superior, desmistificada na visão de muitos, nos ensina a ser mais compassivos, mais humildes – não como na visão cristã --, de maneira que sabemos lidar com o que é certo, não duvidoso; com aquilo que é claro, vivido, e ao mesmo templo simples, belo e justo.
Na visão universal, temos cada ser trabalhando em sua esfera, em seu ponto, em seu espaço. Nada é por acaso. A Inteligência os colocou ali, cada um em seu devido lugar, ensinando, além de tudo, que a brevidade existe, pois nada pode ser aquilo que aparenta ser e sim o que fora determinado pelo mistério.
Em uma análise mais aprofundada, Owel quis dizer que estamos nos animalizando com o poder, não nos humanizando. As profissões, a depender de quem as vê, podem servir de pontes para o profano ou para o sagrado. O que significa isso?
Um pouco de Tudo
É preciso buscar um pouco da filosofia para entender. Nas culturas antigas, o trabalho era feito com sacralidade, sacrifício – quando vem de sacro-ofício, dando oficio sagrado --, de maneira que fosse um trabalho voltado aos deuses, às potencialidades responsáveis pela nossa existência, pelo nosso pão de cada dia, pela alma que temos, pelo espírito.
Nada era feito pelo crescimento profissional, e sim interno. Ou achas que as pirâmides, o colosso de Rodes, Os Jardins Suspensos, tudo que de grandioso sustenta os olhares na Europa foi feito por escravos, açoitados?! Houve sangue, sim, mas no sentido de doação, amor, sentimento de paixão aos grandes que eram elos entre a terra, o povo e os deuses – os faraós, os sacerdotes, os reis...
E na involução humana, compreender esse fato é pedir demais. E muito. Mesmo porque a palavra religião, não a palavra, mas a própria religião, passou por um período em que distorceu-se todos os seus valores, e levou consigo os pilares do mundo antigo: Amor, Verdade, Justiça.
E na busca por esses valores, buscamos aqueles que se modernizaram, ou seja, se relativizaram nas leis, a partir de erros humanos. MAS os grandes do passado também eram humanos e conseguiram por meio de suas leis universais cumprirem com os seus deveres!!
A relativização de tudo transforma os interesses universais em humanos – teria que ser o inveso; e os humanos, em mesquinharias, e assim por diante. Não há nada que possa mudar isso. Ou seja, no conto de Owel, os animais que foram determinados a tomar o poder se transformaram em humanos, porque o ser humano já teria ultrapassado a esfera de animal. Somos piores que animais, porque nada pior que um animal que fala, que pensa, que ouve, mas não ama, não têm ideais, não sonha com um mundo melhor.
Este humano – esse animal moderno – interliga-se em referenciais falhos, dos quais não se pode tirar nada, pois as sementes que neles brotam dão frutos podres.
Reversão
Contudo, podemos reverter isso. Claro. Não há problema sem solução. Há problemas que se resolvem a curto prazo, e outros, a longo prazo, e põe longo nisso! Há nesse problema de se encontrar a raiz que dera o fruto que estamos comendo. Encontrar, matar, extingui-lo, e começar de novo.
O período de humanização, infelizmente, não será possível às massas. Apenas alguns blocos de pessoas que se interessam em realizar essa façanha em buscar, entender e praticar a real humanidade – assim como poucos hoje em dia – será claramente possível. No entanto, esse bloco será responsável por um futuro melhor para a maioria, ainda que ignorante dos fatos, pois é preciso um capitão para cada barco. Um capitão que sabe para onde estamos indo, que saiba lidar com o leme, que saiba ser fiel aos seus princípios.
Na visão macro, temos exemplos de heróis que um dia comandaram a humanidade de forma maravilhosa, e que foram expoentes em sua época. Mas esses heróis acabaram e, todos os dias, nascem os falsos heróis, os falsos mocinhos; vimos a origem do interesse humano virar sistemas nos quais governantes são eleitos apenas para sentir o próprio poder; vimos e ouvimos palavras fortes como crianças e acreditamos em cada uma delas, pois não há mais nada em que acreditar senão em miragens.
Na visão micro, temos nós, esse ser complexo física,biológica e psicologicamente, mas não apenas isso. Temos uma parte superior da qual podemos extrai o nosso eu verdadeiro e nele se basear para agir e montar guarda contra os males que nos assolam. Essa parte superior, desmistificada na visão de muitos, nos ensina a ser mais compassivos, mais humildes – não como na visão cristã --, de maneira que sabemos lidar com o que é certo, não duvidoso; com aquilo que é claro, vivido, e ao mesmo templo simples, belo e justo.
Na visão universal, temos cada ser trabalhando em sua esfera, em seu ponto, em seu espaço. Nada é por acaso. A Inteligência os colocou ali, cada um em seu devido lugar, ensinando, além de tudo, que a brevidade existe, pois nada pode ser aquilo que aparenta ser e sim o que fora determinado pelo mistério.
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