Vejo nos olhos dos jovens de hoje a refletir a saga, a vontade de viver, correr quarteirões, se envolver na vida a todo custo. Ter amizades com as quais podem se abrir, sorrir, abraçar, cumprimentar de várias maneiras (à americana, quem sabe), cheias de firulas, e, a demonstrar o físico, tatuagens, passar a mão de leve nos cabelos da menina simpática que passa na rua...
E na alma deles...
Vejo a juventude com o sol que nos bate a vitrine pela manhã, a nos dá esperança de um dia melhor. Vejo como um fruto pequeno, simples, de uma árvore bela, com folhas carregadas de um verde forte, e troncos brutos, onde o vento bate e não farfalha, apenas sorri.
Vejo ainda a juventude ao longe, vindo a cavalo – um corcel branco – abraçando a brisa no rosto, pálida, cativa, cheia de aventuras nas veias, ao galope belo em meio aos homens velhos de ideais.
Vejo a montanha ser alcançada em dois passos, sem perigo, sem lágrimas, sem esforços, apenas alcançada pelos jovens que sonham e querem realizar, a todo custo, seu idealismo interno.
Vejo a chuva chegar, molhar a terra, exalar seu cheiro, dar cor e vida a tudo, como a juventude que chega, dá vida, e exala seu cheiro. Todavia, a chuva é passageira, a juventude, não. Ela está em nós, a clamar, como nas histórias antigas, a liberdade de dizer “podemos conseguir”, e levantamos, e almejamos... E Caminhamos!
Assim como heróis do passado, como os grandes generais, como os pequenos exércitos que venceram os grandes, como pequenos injustiçados que viraram grandes homens justos, a juventude brilha em algum lugar de nossa alma, cheia de virtudes e sorri a nossa espera...
Mas no presente...
Esse ainda não é o retrato de uma juventude bela que se encontra em nossos dias, não, não é. Às vezes, para em frente a um computador, tentando bater recordes de permanência na internet, em jogos tecnológicos, nos quais guerras virtuais, brigas e até namoros à distância, é o esporte preferido deles.
Vejo-os no desgaste obscuro dos becos, trocando vidas por drogas. E no mesmo beco, prostituições, ofensas, declínio de gerações que se apegam ao vazio, caindo no fosso frio, na solidão...
Vejo músicas corromperem almas tais quais mordidas de zumbis em shows de sangue ao vivo. Vejo a morte sombrear seu presente em assaltos fúteis, em crimes simples.
Vejo a decadência fértil a cada dia nos olhos dos mandantes, nos interessados pelo estado estático de cada ser que nasce, cresce e morre revolta pelo ensino, pela religião, pelo amor à família ou por uma sociedade melhor.
Vejo a máscara dolorida no rosto dos governos, como máscaras astecas, feias, mas ao contrário destas sem sentimento ou simbologia alguns.
Vejo a estática dos jovens frente ao mundo e sua mudança, a falta de preencher as ruas em um grito uníssono em nome da paz, do amor, da justiça... Não, não há mais.
Na Esperança
Contudo... Enquanto jovem, podemos virar o jogo, ganhá-lo, levantar a taça... Demonstrar que somos livres e dentro dessa liberdade encontrar um meio de voltarmos ao que éramos antes de poluirmos nossas mentes com preguiça, depressões, agressões, corrupções, frialdades que nos consumiram e nos clamam perdedores simplesmente pelo fato de perdermos uma partida...
E depois de vencermos a tudo isso, vivamos em nome do grande espírito belo que roça nossas almas no momento de uma grande poesia, de um belo por do sol, de uma paz silenciosa, na qual até mesmo nossos pensamentos são tráfegos de carros barulhentos, mas, enfim, que podemos pará-los, estacioná-los e ver, de longe, a beirinha do oceano indo e vindo...
E quando isso acontecer, em meio a esse trânsito psicológico, respiramos e continuamos nossa aventura, a aventura de ser jovem.
E na alma deles...
Vejo a juventude com o sol que nos bate a vitrine pela manhã, a nos dá esperança de um dia melhor. Vejo como um fruto pequeno, simples, de uma árvore bela, com folhas carregadas de um verde forte, e troncos brutos, onde o vento bate e não farfalha, apenas sorri.
Vejo ainda a juventude ao longe, vindo a cavalo – um corcel branco – abraçando a brisa no rosto, pálida, cativa, cheia de aventuras nas veias, ao galope belo em meio aos homens velhos de ideais.
Vejo a montanha ser alcançada em dois passos, sem perigo, sem lágrimas, sem esforços, apenas alcançada pelos jovens que sonham e querem realizar, a todo custo, seu idealismo interno.
Vejo a chuva chegar, molhar a terra, exalar seu cheiro, dar cor e vida a tudo, como a juventude que chega, dá vida, e exala seu cheiro. Todavia, a chuva é passageira, a juventude, não. Ela está em nós, a clamar, como nas histórias antigas, a liberdade de dizer “podemos conseguir”, e levantamos, e almejamos... E Caminhamos!
Assim como heróis do passado, como os grandes generais, como os pequenos exércitos que venceram os grandes, como pequenos injustiçados que viraram grandes homens justos, a juventude brilha em algum lugar de nossa alma, cheia de virtudes e sorri a nossa espera...
Mas no presente...
Esse ainda não é o retrato de uma juventude bela que se encontra em nossos dias, não, não é. Às vezes, para em frente a um computador, tentando bater recordes de permanência na internet, em jogos tecnológicos, nos quais guerras virtuais, brigas e até namoros à distância, é o esporte preferido deles.
Vejo-os no desgaste obscuro dos becos, trocando vidas por drogas. E no mesmo beco, prostituições, ofensas, declínio de gerações que se apegam ao vazio, caindo no fosso frio, na solidão...
Vejo músicas corromperem almas tais quais mordidas de zumbis em shows de sangue ao vivo. Vejo a morte sombrear seu presente em assaltos fúteis, em crimes simples.
Vejo a decadência fértil a cada dia nos olhos dos mandantes, nos interessados pelo estado estático de cada ser que nasce, cresce e morre revolta pelo ensino, pela religião, pelo amor à família ou por uma sociedade melhor.
Vejo a máscara dolorida no rosto dos governos, como máscaras astecas, feias, mas ao contrário destas sem sentimento ou simbologia alguns.
Vejo a estática dos jovens frente ao mundo e sua mudança, a falta de preencher as ruas em um grito uníssono em nome da paz, do amor, da justiça... Não, não há mais.
Na Esperança
Contudo... Enquanto jovem, podemos virar o jogo, ganhá-lo, levantar a taça... Demonstrar que somos livres e dentro dessa liberdade encontrar um meio de voltarmos ao que éramos antes de poluirmos nossas mentes com preguiça, depressões, agressões, corrupções, frialdades que nos consumiram e nos clamam perdedores simplesmente pelo fato de perdermos uma partida...
E depois de vencermos a tudo isso, vivamos em nome do grande espírito belo que roça nossas almas no momento de uma grande poesia, de um belo por do sol, de uma paz silenciosa, na qual até mesmo nossos pensamentos são tráfegos de carros barulhentos, mas, enfim, que podemos pará-los, estacioná-los e ver, de longe, a beirinha do oceano indo e vindo...
E quando isso acontecer, em meio a esse trânsito psicológico, respiramos e continuamos nossa aventura, a aventura de ser jovem.
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