Eu queria fazer um texto em que as pessoas se sentissem bem quando com ele se deparassem com a esperança, com a vontade, com o amor. Um texto que relatasse, sem rodeios, a luta sangrenta, porém glorificada daqueles que saem de casa, beijam a esposa e vão batalhar sob o manto dos ditadores revestidos de capitalistas os quais acreditam, naturalmente, que agem sob o manto de Deus, e que criam leis nas quais o subordinado é a cada dia que anda um escravo assalariado...
Queria dizer nesse texto, se possível, que essas gentes não estão sozinhas, não estão abandonadas ao relento dos poderes pútridos criados somente para fortalecer aquele ditador sorridente, que apanha crianças no colo, que dita o modo de vida do humilde trabalhador... que acredita que entende tudo de solidariedade ao entregar, em mãos, o lixo no final do mês.... Queria dizer que estamos aqui, nós, homens da esperança renovada, formulando um meio em que todos serão respeitados e levados, novamente, à condição de humanos.
Talvez ele – esse ditador – não saiba (ou sim), mas o humilde trabalhador necessita, urgentemente, de ferramentas emotivas, não capitais, não materiais – pois já a temos em demasia. Precisa da comunicação direta, do diálogo quente, no qual as palavras se transformam em armas para o dia a dia, não apenas o teu salário, que compra, que o faz feliz por segundos, e acaba.. Este homem, que representa a grande maioria, precisa ser ouvido, até que suas pobres palavras cheguem ao limite...
Contudo, a cada dia que passamos, nos submetemos à imagens da natureza humana violando um dos preceitos mais básicos de sua existência: a humanidade!... Não apenas em empregos lastimáveis, mas em condições subumanas (!), ou pior... Talvez estejamos em uma época em que somente nela vemos seres disputando comida com urubus, reciclando vermes, consumindo fungos, deixados aos corredores desumanos dos hospitais, pisados em multidões, rodando em mesquitas, explodindo em atentados, jogados nas esquinas...
Talvez eu esteja errado, mas a história, um dia, nos retratou humanos que se preocupavam com humanos, acima de tudo. A prova disso talvez é que, no passado, tivemos grandes mestres nos quais poderíamos confiar e dos seus caminhos partilhar. Todavia, tais mestres se foram e seus resquícios ainda gritam na história tais quais formigas na lua, o que já nos é alentador, pois alguns “iluminados” discípulos tentam, com suas forças, defender, não na teoria, como alguns em cima de uma cama com seu controle remoto, ou mesmo engravatado a falar racionalmente do que é certo e errado, mas com sua vocação em amar o povo, o humilde, o real ser que nos segura a pirâmide colossal dessa sociedade dantesca.
Queria levar essas palavras ao meu pai, que saíra de sua terrinha para se aventurar em um emprego aqui, na Capital; queria homenagear, além dele, todos os milhões de trabalhadores que morreram sorrindo em busca de um cantinho para abastecer seu amor à família – alguns mais heróis que outros, mais fortes que outros, mas todos dentro daquele contexto em que todos – posso dizer – salvaram a nação da falta de história e de moral. Sem eles, não haveria os grandes prédios, as grandes casas, as pequenas, os cantinhos escondidos dos homens de bem... Enfim, estes foram e serão homens com os quais poderemos sempre contar, pois eles nos deixaram ventos que nunca se acabam.
Queria dizer nesse texto, se possível, que essas gentes não estão sozinhas, não estão abandonadas ao relento dos poderes pútridos criados somente para fortalecer aquele ditador sorridente, que apanha crianças no colo, que dita o modo de vida do humilde trabalhador... que acredita que entende tudo de solidariedade ao entregar, em mãos, o lixo no final do mês.... Queria dizer que estamos aqui, nós, homens da esperança renovada, formulando um meio em que todos serão respeitados e levados, novamente, à condição de humanos.
Talvez ele – esse ditador – não saiba (ou sim), mas o humilde trabalhador necessita, urgentemente, de ferramentas emotivas, não capitais, não materiais – pois já a temos em demasia. Precisa da comunicação direta, do diálogo quente, no qual as palavras se transformam em armas para o dia a dia, não apenas o teu salário, que compra, que o faz feliz por segundos, e acaba.. Este homem, que representa a grande maioria, precisa ser ouvido, até que suas pobres palavras cheguem ao limite...
Contudo, a cada dia que passamos, nos submetemos à imagens da natureza humana violando um dos preceitos mais básicos de sua existência: a humanidade!... Não apenas em empregos lastimáveis, mas em condições subumanas (!), ou pior... Talvez estejamos em uma época em que somente nela vemos seres disputando comida com urubus, reciclando vermes, consumindo fungos, deixados aos corredores desumanos dos hospitais, pisados em multidões, rodando em mesquitas, explodindo em atentados, jogados nas esquinas...
Talvez eu esteja errado, mas a história, um dia, nos retratou humanos que se preocupavam com humanos, acima de tudo. A prova disso talvez é que, no passado, tivemos grandes mestres nos quais poderíamos confiar e dos seus caminhos partilhar. Todavia, tais mestres se foram e seus resquícios ainda gritam na história tais quais formigas na lua, o que já nos é alentador, pois alguns “iluminados” discípulos tentam, com suas forças, defender, não na teoria, como alguns em cima de uma cama com seu controle remoto, ou mesmo engravatado a falar racionalmente do que é certo e errado, mas com sua vocação em amar o povo, o humilde, o real ser que nos segura a pirâmide colossal dessa sociedade dantesca.
Queria levar essas palavras ao meu pai, que saíra de sua terrinha para se aventurar em um emprego aqui, na Capital; queria homenagear, além dele, todos os milhões de trabalhadores que morreram sorrindo em busca de um cantinho para abastecer seu amor à família – alguns mais heróis que outros, mais fortes que outros, mas todos dentro daquele contexto em que todos – posso dizer – salvaram a nação da falta de história e de moral. Sem eles, não haveria os grandes prédios, as grandes casas, as pequenas, os cantinhos escondidos dos homens de bem... Enfim, estes foram e serão homens com os quais poderemos sempre contar, pois eles nos deixaram ventos que nunca se acabam.
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