Nas palavras me encontro....
Quando penso e escrevo, instintivamente levo milhões de recordações à tona em um só ato. Levo milhões de partículas quentes do meu cérebro à alma, em ação, como vulcões à máxima violência, ao mesmo tempo.
Quando escrevo, sinto, porém, a brisa da vida bater-me frente nos olhos, no corpo, e tudo para.
A lua se modifica em sua intensidade noturna, muda de ângulo, sorri ainda sem estrelas, como uma menina boba na noite... E o sol. Tão pálido e amarelo que é, não discursa, não treme, não anda... Apenas ilumina o corpo universal do Sistema, contudo se debruça perante palavras que se desenrolam tão fortes quanto o seu dever.
Não há nada mais belo que escrever, dar o seu melhor nas lânguidas linhas, que se interpõem nas páginas, que se dão pelas palavras... Não há nada mais humano que transcrever, escrever, representar por meio de caracteres... descrever e elucidar em palavras a própria vida.
E nelas se vão os sonhos, a realidade, até mesmo o cheiro da rua molhada, do pomar, do bater das espumas nos pés, das minúcias de uma formiga que caminha à sua toca... Da corrida de uma gazela, na velocidade de um lince... Do estalo de um beijo... E assim, tudo sentido, como se estivessem tão perto quanto a própria realidade...
Não é surrealismo, não. São palavras que aproximam um do outro. Assim como uma rosa que nos aproxima de sua cor, a palavra – símbolo dos símbolos – nos nutre de liberdade, não aquela vulgar dos homens sem direção. A liberdade real que nos aproxima de Deus, e nos afasta do relativismo inútil das repartições, das gírias, da falta do que dizer...
Assim eu escrevo, assim devemos escrever: como se nada nos impedisse de sermos o que somos, tal qual aquela criança que assume seus erros num longo sorriso, dono de um perdão já embutido.
Então que fique claro que ainda somos humanos e não privados apenas do mal que assola esse mundo, tão refletidamente em nossos seres. Somos donos de um meio que pode nos aproximar, trazer o que sempre queremos – no bom sentido, é claro.. – usando como ponte o melhor dos símbolos, pelo qual o homem, somente ele, tem o poder de usar como fronteira entre dois corações.
Quando penso e escrevo, instintivamente levo milhões de recordações à tona em um só ato. Levo milhões de partículas quentes do meu cérebro à alma, em ação, como vulcões à máxima violência, ao mesmo tempo.
Quando escrevo, sinto, porém, a brisa da vida bater-me frente nos olhos, no corpo, e tudo para.
A lua se modifica em sua intensidade noturna, muda de ângulo, sorri ainda sem estrelas, como uma menina boba na noite... E o sol. Tão pálido e amarelo que é, não discursa, não treme, não anda... Apenas ilumina o corpo universal do Sistema, contudo se debruça perante palavras que se desenrolam tão fortes quanto o seu dever.
Não há nada mais belo que escrever, dar o seu melhor nas lânguidas linhas, que se interpõem nas páginas, que se dão pelas palavras... Não há nada mais humano que transcrever, escrever, representar por meio de caracteres... descrever e elucidar em palavras a própria vida.
E nelas se vão os sonhos, a realidade, até mesmo o cheiro da rua molhada, do pomar, do bater das espumas nos pés, das minúcias de uma formiga que caminha à sua toca... Da corrida de uma gazela, na velocidade de um lince... Do estalo de um beijo... E assim, tudo sentido, como se estivessem tão perto quanto a própria realidade...
Não é surrealismo, não. São palavras que aproximam um do outro. Assim como uma rosa que nos aproxima de sua cor, a palavra – símbolo dos símbolos – nos nutre de liberdade, não aquela vulgar dos homens sem direção. A liberdade real que nos aproxima de Deus, e nos afasta do relativismo inútil das repartições, das gírias, da falta do que dizer...
Assim eu escrevo, assim devemos escrever: como se nada nos impedisse de sermos o que somos, tal qual aquela criança que assume seus erros num longo sorriso, dono de um perdão já embutido.
Então que fique claro que ainda somos humanos e não privados apenas do mal que assola esse mundo, tão refletidamente em nossos seres. Somos donos de um meio que pode nos aproximar, trazer o que sempre queremos – no bom sentido, é claro.. – usando como ponte o melhor dos símbolos, pelo qual o homem, somente ele, tem o poder de usar como fronteira entre dois corações.
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