Um dia um filósofo tradicional-modernista nos disse “conviver talvez seja a parte mais difícil pela qual temos que passar”. E, com o passar de minhas experiências, ainda não tão prático quanto, contudo sempre perto de me sujeitar a defini-las, posso dizer... “Existe uma graaande verdade no que ele diz”.
Depois que me casei, pude perceber o quanto somos seres difíceis, sempre tentando defender aquilo que nos apraz, sempre. O que quer dizer isso? Significa defender apenas o que nos interessa... O homem a defender aquilo que lhe é inerente como tal, a mulher, como mulher, idem.
Assim, em um contexto maior, posso entender com mais facilidade (essa complexidade!) o que realmente nos faz perder a cabeça, a serenidade, a paciência... Tudo pelo simples fato de sermos inflexíveis ao que “somos”. Se sou homem, defendo minha ida aos bares, sou a favor das amizades femininas, das leituras, da cultura, dos diálogos informais... da beira do mar, dos quiosques... De chegar tarde sem dar satisfações a ninguém, enfim, uma série de individualidades sem caráter algum social, mas que podem transformar uma família, uma sociedade em flagelos interesseiros, a partir de um ponto – nós.
A mulher, o direito de falar de suas amigas, de sair em busca do sapato perdido – ainda que tenha milhares em casa; da bolsa nova, mesmo com três ou quatro penduradas no ‘bolseiro’, porém nenhuma parecida com a de sua amiga (!), ou com a da moda da novela...
E no plano emocional, quando o filho nasce, adeus esposo, adeus carinhos, ou mesmo a reserva deles na despensa. Ela se joga em uma vida paralela e dela não sai enquanto não descobrir um terapeuta ou uma amante do marido correndo entre os três – marido, filho e ela! Esse é um dos males em viver de interesses restritos, não sociais. Perde-se quem te escuta, quem te ama, quem sempre se inclinou a lhe fazer o bem... Perde-se o significado até mesmo na união entre os dois.
Os interesses da mãe, ao se declinar para o filho como único, desfaz o que o sagrado iniciou: a tríade. Entre os três – pai, mãe e filho – haveria de ter a harmonia sem dor, a sabedoria sem dono, o conhecimento diário, a paz que tanto se busca quando se une, e enfim, a consecução do amor... Por isso, convivência é difícil entre casais. Há sempre algo que os direciona ao caminho oposto.
Um dia, o mesmo filósofo disse “Se não há ideal entre os dois, não há união”. Hoje, temos casais unidos pela mesma crença, ideologia partidária e outras ideologias criadas dentro de uma sociedade necessitada de tudo isso. Porém, ideologias, ainda que belas ao olhar social, não enriquecem internamente – no sentido mais profundo – o ser humano. Quer dizer, tais, ainda que brilhem como estrelas, mas não modifiquem o ser humano, são apenas livretos de bancas, e mais, historietas de heróis que se corrompem facilmente...
A ideologia deve transpassar o valor social, estar acima de si mesmo, assim como o sol que se vê, todos os dias, ainda que nuvens o tapem, mas que sobrevoa o céu humano, como forma simbólica do que devemos ser – sóis a iluminar um ao outro.
Todavia, há em nosso mundo a psicologia. Mãe a qual recorremos nas horas chorosas, e que se vê como a última das saídas – pelo menos àqueles mais inclinados a ouvir outros além de padres, pastores... pais e mães sábios. Assim, a psicologia se torna dona do ser humano. O perigo se torna maior, pois acreditamos ter superado todos nossos dilemas, problemas, e todos os “emas”, até mesmo o apego à matéria (!), e recorremos ao divã, sempre que a dualidade física nos vem à alma...
Pobre de nós, pois a solução de nossos problemas estão longe a cada dia... a cada ano... enfim, somos perfuradores de cimento duro na busca de um tesouro do outro lado da terra (entenderam?). Claro que, em terrenos menores, a psicologia nos ajuda a trabalhar mais nossa consciência em relação às pessoas, e, dependendo do doutor, de nós mesmos. Essa última baseada em preceitos freudianos, lincados à psicologia modernista, nos deixa mais abertos, no entanto mais dispersos ao nosso caminho natural – o de ser um pouquinho melhor todos os dias.
Mas o convívio dentro desse parâmetro (psicológico) nos leva, na maioria das vezes, a achar que encontramos o self junguiano (C. G. Jung), mas a realidade é outra... A psicologia – seja entre casais, entre seres da mesma família, sociedade... – revela-se filha e não mãe de um problema tão maior quanto o do convívio... revela-se dona das resposta ao mundo...
Assim, graças à psicologia, a ideologia humana se desfaz. Vem aí o feminismo! A mulher se torna dona de si mesma e se torna a dona do cosmos, sem mesmo observar o sol. O homem, já machista, começa acreditar que ter amantes, amigos em botequim, amigas a qualquer preço, é algo de sua natureza divina... A ideologia se desfaz em mídias, em forma de novelas, filmes, desenhos, como resposta ao que o homem e mulher sentem um em relação ao outro...
A morte da humanidade está anunciada.
Depois que me casei, pude perceber o quanto somos seres difíceis, sempre tentando defender aquilo que nos apraz, sempre. O que quer dizer isso? Significa defender apenas o que nos interessa... O homem a defender aquilo que lhe é inerente como tal, a mulher, como mulher, idem.
Assim, em um contexto maior, posso entender com mais facilidade (essa complexidade!) o que realmente nos faz perder a cabeça, a serenidade, a paciência... Tudo pelo simples fato de sermos inflexíveis ao que “somos”. Se sou homem, defendo minha ida aos bares, sou a favor das amizades femininas, das leituras, da cultura, dos diálogos informais... da beira do mar, dos quiosques... De chegar tarde sem dar satisfações a ninguém, enfim, uma série de individualidades sem caráter algum social, mas que podem transformar uma família, uma sociedade em flagelos interesseiros, a partir de um ponto – nós.
A mulher, o direito de falar de suas amigas, de sair em busca do sapato perdido – ainda que tenha milhares em casa; da bolsa nova, mesmo com três ou quatro penduradas no ‘bolseiro’, porém nenhuma parecida com a de sua amiga (!), ou com a da moda da novela...
E no plano emocional, quando o filho nasce, adeus esposo, adeus carinhos, ou mesmo a reserva deles na despensa. Ela se joga em uma vida paralela e dela não sai enquanto não descobrir um terapeuta ou uma amante do marido correndo entre os três – marido, filho e ela! Esse é um dos males em viver de interesses restritos, não sociais. Perde-se quem te escuta, quem te ama, quem sempre se inclinou a lhe fazer o bem... Perde-se o significado até mesmo na união entre os dois.
Os interesses da mãe, ao se declinar para o filho como único, desfaz o que o sagrado iniciou: a tríade. Entre os três – pai, mãe e filho – haveria de ter a harmonia sem dor, a sabedoria sem dono, o conhecimento diário, a paz que tanto se busca quando se une, e enfim, a consecução do amor... Por isso, convivência é difícil entre casais. Há sempre algo que os direciona ao caminho oposto.
Um dia, o mesmo filósofo disse “Se não há ideal entre os dois, não há união”. Hoje, temos casais unidos pela mesma crença, ideologia partidária e outras ideologias criadas dentro de uma sociedade necessitada de tudo isso. Porém, ideologias, ainda que belas ao olhar social, não enriquecem internamente – no sentido mais profundo – o ser humano. Quer dizer, tais, ainda que brilhem como estrelas, mas não modifiquem o ser humano, são apenas livretos de bancas, e mais, historietas de heróis que se corrompem facilmente...
A ideologia deve transpassar o valor social, estar acima de si mesmo, assim como o sol que se vê, todos os dias, ainda que nuvens o tapem, mas que sobrevoa o céu humano, como forma simbólica do que devemos ser – sóis a iluminar um ao outro.
Todavia, há em nosso mundo a psicologia. Mãe a qual recorremos nas horas chorosas, e que se vê como a última das saídas – pelo menos àqueles mais inclinados a ouvir outros além de padres, pastores... pais e mães sábios. Assim, a psicologia se torna dona do ser humano. O perigo se torna maior, pois acreditamos ter superado todos nossos dilemas, problemas, e todos os “emas”, até mesmo o apego à matéria (!), e recorremos ao divã, sempre que a dualidade física nos vem à alma...
Pobre de nós, pois a solução de nossos problemas estão longe a cada dia... a cada ano... enfim, somos perfuradores de cimento duro na busca de um tesouro do outro lado da terra (entenderam?). Claro que, em terrenos menores, a psicologia nos ajuda a trabalhar mais nossa consciência em relação às pessoas, e, dependendo do doutor, de nós mesmos. Essa última baseada em preceitos freudianos, lincados à psicologia modernista, nos deixa mais abertos, no entanto mais dispersos ao nosso caminho natural – o de ser um pouquinho melhor todos os dias.
Mas o convívio dentro desse parâmetro (psicológico) nos leva, na maioria das vezes, a achar que encontramos o self junguiano (C. G. Jung), mas a realidade é outra... A psicologia – seja entre casais, entre seres da mesma família, sociedade... – revela-se filha e não mãe de um problema tão maior quanto o do convívio... revela-se dona das resposta ao mundo...
Assim, graças à psicologia, a ideologia humana se desfaz. Vem aí o feminismo! A mulher se torna dona de si mesma e se torna a dona do cosmos, sem mesmo observar o sol. O homem, já machista, começa acreditar que ter amantes, amigos em botequim, amigas a qualquer preço, é algo de sua natureza divina... A ideologia se desfaz em mídias, em forma de novelas, filmes, desenhos, como resposta ao que o homem e mulher sentem um em relação ao outro...
A morte da humanidade está anunciada.
Voltamos em outro texto.
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