Sabe... Durante anos eu venho percebendo a necessidade de amigos aos homens de boa vontade. Mas apenas de boa vontade. E reais amigos! Porém, até mesmo nesse aspecto, não podemos ser claros, pois estão se formando, no decorrer do tempo, indivíduos capazes de formar “amizades” apenas para compor seu quadro social. Para estes, é um luxo. Para os mais tradicionais, é um lixo...
Não sei se esse fator Amizade faz parte da nossa criação, da educação alçada em preceitos naturais, talvez, mas acredito que não. Somos todos voltados a esse meio em que todos necessitam um do outro. E, dentro desse contexto, há aqueles que se emanam mais que outros, dando início a amizades – duradouras ou não. As duradouras, sempre voltadas a referenciais dignos; as não duráveis ficam sujeitas à reflexão humana...
Mas o que mais (me) nos machuca internamente é que uma das mais dignas formas de humanizar-se – porque não há animais que o façam --; uma das mais nobres e belas arte de se agrupar, sem que haja interferência de terceiros – pelo menos não era; uma das mais necessárias e universais maneira de se viver bem um com os outros... A amizade está sendo levada, como objeto da consecução humana, a compor quadros sociais, assim tal quais bonecos a preencher arquibancadas no lugar de torcedores, como frutas de plástico a preencher fruteiras para enfeite (já percebeu o quanto são belas, brilhantes, e que en-fei-tam a mesa?), está-se criando o amigo de plástico...
Assim estão sendo os caríssimos humanos, solitários, sem amor a si mesmo, portanto sem amor ao próximo. Às vezes, até com amor próprio, mas sem características naturais para encontrar amizades de forma natural... Assim, dentro de seus interesses, buscam trazer ao seu meio aqueles que se interessam por algo que ela – a pessoa que ‘convida’ – não é. E os dois, pelos motivos finitos, não se abrem, se abraçam, mas não amistosamente, não possuem assuntos louváveis das grandes amizades, não se unem, mas sempre estão perto um do outro; são risonhos, mas não possuem alegria; são amigos, mas não possuem a amizade...
Dessa forma, criam-se agendas lotadas de “amigos”, e seus telefones celulares, idem. Porém, não se liga para nenhum. Dezenas e dezenas de ‘amigos’ vão lotando agendas, telefones, estádios, festas, mas apenas um está ali a sua espera para se abrir de coração ou chorar em momentos difíceis. Apenas um deles irá a sua casa e simpatizará com sua família, apenas um amará você semelhante a um irmão. Apenas um verá sua mãe como uma segunda mãe, brincará com seu filho, com se fosse filho dele, apenas um deles terá a sua confiança. Esse é o seu amigo real.
Encontrá-lo não é difícil. Estará a sua espera nas situações mais inusitadas. Estará a sua espera, te admirando de longe, esperando uma conversa para dar inicio a uma longa jornada... E vai te respeitar como a um nobre, ainda que não pareça; fará brincadeiras sem graça, mas irá sempre pedir desculpas, dar-lhe-á um abraço e vai chamá-lo para um almoço na casa dele. Vai chamá-lo de irmão, pedir conselhos, e será uma torre a te observar sempre.
Mas as “frutas de plástico” ganham espaço na mídia, nas primeiras páginas dos jornais, abraçando um senador, uma deputado... um governador. Estes amigos plásticos serão contactados em nome da falta de reais amigos, destes que não se exibem por qualquer coisa, pois chamá-los a se mostrarem em imagens frias é como transformá-los em uma estátua cheia de fezes de pombos. E deste tipo de amizade, o mundo está cheio...
Não sei se esse fator Amizade faz parte da nossa criação, da educação alçada em preceitos naturais, talvez, mas acredito que não. Somos todos voltados a esse meio em que todos necessitam um do outro. E, dentro desse contexto, há aqueles que se emanam mais que outros, dando início a amizades – duradouras ou não. As duradouras, sempre voltadas a referenciais dignos; as não duráveis ficam sujeitas à reflexão humana...
Mas o que mais (me) nos machuca internamente é que uma das mais dignas formas de humanizar-se – porque não há animais que o façam --; uma das mais nobres e belas arte de se agrupar, sem que haja interferência de terceiros – pelo menos não era; uma das mais necessárias e universais maneira de se viver bem um com os outros... A amizade está sendo levada, como objeto da consecução humana, a compor quadros sociais, assim tal quais bonecos a preencher arquibancadas no lugar de torcedores, como frutas de plástico a preencher fruteiras para enfeite (já percebeu o quanto são belas, brilhantes, e que en-fei-tam a mesa?), está-se criando o amigo de plástico...
Assim estão sendo os caríssimos humanos, solitários, sem amor a si mesmo, portanto sem amor ao próximo. Às vezes, até com amor próprio, mas sem características naturais para encontrar amizades de forma natural... Assim, dentro de seus interesses, buscam trazer ao seu meio aqueles que se interessam por algo que ela – a pessoa que ‘convida’ – não é. E os dois, pelos motivos finitos, não se abrem, se abraçam, mas não amistosamente, não possuem assuntos louváveis das grandes amizades, não se unem, mas sempre estão perto um do outro; são risonhos, mas não possuem alegria; são amigos, mas não possuem a amizade...
Dessa forma, criam-se agendas lotadas de “amigos”, e seus telefones celulares, idem. Porém, não se liga para nenhum. Dezenas e dezenas de ‘amigos’ vão lotando agendas, telefones, estádios, festas, mas apenas um está ali a sua espera para se abrir de coração ou chorar em momentos difíceis. Apenas um deles irá a sua casa e simpatizará com sua família, apenas um amará você semelhante a um irmão. Apenas um verá sua mãe como uma segunda mãe, brincará com seu filho, com se fosse filho dele, apenas um deles terá a sua confiança. Esse é o seu amigo real.
Encontrá-lo não é difícil. Estará a sua espera nas situações mais inusitadas. Estará a sua espera, te admirando de longe, esperando uma conversa para dar inicio a uma longa jornada... E vai te respeitar como a um nobre, ainda que não pareça; fará brincadeiras sem graça, mas irá sempre pedir desculpas, dar-lhe-á um abraço e vai chamá-lo para um almoço na casa dele. Vai chamá-lo de irmão, pedir conselhos, e será uma torre a te observar sempre.
Mas as “frutas de plástico” ganham espaço na mídia, nas primeiras páginas dos jornais, abraçando um senador, uma deputado... um governador. Estes amigos plásticos serão contactados em nome da falta de reais amigos, destes que não se exibem por qualquer coisa, pois chamá-los a se mostrarem em imagens frias é como transformá-los em uma estátua cheia de fezes de pombos. E deste tipo de amizade, o mundo está cheio...
O real amigo escuta e leva consigo ensinamento nossos, ainda que não sejam ensinamentos raros; o amigo de plástico ouve, mas não escuta; fala, mas não a você, e sim a ele mesmo. O real amigo sempre renova sua amizade, o falso amigo, por ser falso, não se interessa em renovar nem mesmo as roupas que veste, quiça suas amizades. O real amigo está prestes a te fazer favores até mesmo debaixo de tempestades; o falso amigo está prestes para te pelas costas e sair correndo. O real amigo pode alçar voos, mas está sempre com os pés no chão; o amigo de plástico é racional, e não sabe a diferença entre céu e terra, por isso flutua no mau-caratismo.
Há inúmeras diferenças nas quais podemos identificar nossos queridos amigos, mas também os não leais amigos. E delas podemos tirar experiências incríveis, como, ao descobrir o não amigo, podemos torná-lo amigo real, algum dia.
sinceramente esse e um texto,que relata o que realmente acontece entre amizades,pois e por isso q existem pessoas vazias pq nao sabem o valor de uma amizade,parabens otimo texto!
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