Está chegando o Natal, e as comemorações do fim de ano também. Não é de hoje que o espírito grandioso das festas em fim de ano, décadas, séculos... Fazem parte da vida humana. Não, não é. Sei o quanto é piegas falar sobre isso, mas é preciso. Tudo que se refere ao comportamento humano tinha que ser falado, descrito, narrado, dissertado.. Sei lá... teria que ser lido e praticado por todos.
No entanto, não somos assim. Não mudamos de uma hora para outra, nem mesmo de um século para outro, pois possuímos raízes profundas com as quais nos apegamos, e por elas lutamos, e com elas nos identificamos – estou falando de vida humana, e de tudo porque passamos, e se há alguma mudança em nós, graças a elas... e somente nelas.
As mudanças, ais quais me refiro, são baseadas em algo muito profundo. Mudanças que não precisam nos dizer o que nossas personalidades são – mesmo porque somos muito mais que um agrupamento de ossos, emoções, paixões.. Somos seres que se elevam com o simples, com a poesia... Com a música, e isso, claro, faz com que nossas emoções fiquem mais altas, no cimo, no topo...
Mas não há como deixá-las plantadas nessa montanha, como alpinista que finca a bandeira, e, às vezes, por lá acampa. Nossas emoções só duram o momento em que estamos ouvindo, lendo, recitando o belo poema, ou sentindo o por do sol em nossos corações, iluminando o resto de nossas entranhas...
As mudanças são para nós assim como são as partículas de um carvão a se transformar em ouro. É um processo belo, no entanto minucioso, vagaroso, mas valoroso... Desde a célula intima de nossos corações até o cume de nossas almas, desde a unha de nossos pés às raízes de nossos cabelos... As mudanças são naturais.
Do processo biológico esperamos modificações até nossas velhices, e ainda não aceitamos, pois retrata, às vezes, o que não somos em emoções, em determinações, enfim, em idade interna. Porém, a real mudança pela qual passamos, a espiritual, a que tanto almejamos, não se consegue como no físico; é preciso nos basear nas estrelas, nos sóis que nos rodeiam.
Do espírito, desse desconhecido e misterioso mundo, apenas ouvimos dizer e ainda achamos que sabemos muito dele. Ouvimos vozes, nos comunicamos com outro mundo, sonhamos, choramos... E já somos espiritualizados...!
Acredito que a imagem maior do grande espírito não nos cabe ver (revelar!) nem sentir, apenas buscar em nossas raízes mais profundas seu sentido, e dele tentar, pelo menos, ser mais prático, no sentido mais humano da palavra, nem que seja em respeito à palavra espírito, esta que nos ronda, e nos faz perceber que existe um objetivo, um ideal a realizar em torno de nossas esferas, sem que precisamos vê-la de perto.
A palavra espírito já nos é o bastante para se ter uma divindade em nosso norte. E, em frente a ela, nos ajoelharmos, agradecendo nossas tentativas de vencer batalhas, em meio a frágil coragem que temos, sem sucumbir numa terra em que, se cairmos, podemos ser pisoteados...
Assim, em uma vida tão bela, que está sempre continuando, evoluindo, independente de nossos conceitos, a única mudança natural é ir ao encontro dela, aceitando nossas idades, nossas velhices, nossos problemas, e que sem eles a grande roda não gira. A única mudança a ser feita é entender que não somos perfeitos, mas que nossos universos giram para esse final.
Nesse natal, como em outros que virão, nossas mudanças serão mínimas, mas nosso comportamento diante da grande vida mudará, pois possuímos uma personalidade que, às vezes, aprende com seus erros, mas depois desconhece seu caminho, mas para isso temos o grande espírito, o misterioso, que nos inclina a reta sagrada, mesmo que seja por alguns momentos.
Ao Meu filho, Pedro, que cresce ao meus olhos.
No entanto, não somos assim. Não mudamos de uma hora para outra, nem mesmo de um século para outro, pois possuímos raízes profundas com as quais nos apegamos, e por elas lutamos, e com elas nos identificamos – estou falando de vida humana, e de tudo porque passamos, e se há alguma mudança em nós, graças a elas... e somente nelas.
As mudanças, ais quais me refiro, são baseadas em algo muito profundo. Mudanças que não precisam nos dizer o que nossas personalidades são – mesmo porque somos muito mais que um agrupamento de ossos, emoções, paixões.. Somos seres que se elevam com o simples, com a poesia... Com a música, e isso, claro, faz com que nossas emoções fiquem mais altas, no cimo, no topo...
Mas não há como deixá-las plantadas nessa montanha, como alpinista que finca a bandeira, e, às vezes, por lá acampa. Nossas emoções só duram o momento em que estamos ouvindo, lendo, recitando o belo poema, ou sentindo o por do sol em nossos corações, iluminando o resto de nossas entranhas...
As mudanças são para nós assim como são as partículas de um carvão a se transformar em ouro. É um processo belo, no entanto minucioso, vagaroso, mas valoroso... Desde a célula intima de nossos corações até o cume de nossas almas, desde a unha de nossos pés às raízes de nossos cabelos... As mudanças são naturais.
Do processo biológico esperamos modificações até nossas velhices, e ainda não aceitamos, pois retrata, às vezes, o que não somos em emoções, em determinações, enfim, em idade interna. Porém, a real mudança pela qual passamos, a espiritual, a que tanto almejamos, não se consegue como no físico; é preciso nos basear nas estrelas, nos sóis que nos rodeiam.
Do espírito, desse desconhecido e misterioso mundo, apenas ouvimos dizer e ainda achamos que sabemos muito dele. Ouvimos vozes, nos comunicamos com outro mundo, sonhamos, choramos... E já somos espiritualizados...!
Acredito que a imagem maior do grande espírito não nos cabe ver (revelar!) nem sentir, apenas buscar em nossas raízes mais profundas seu sentido, e dele tentar, pelo menos, ser mais prático, no sentido mais humano da palavra, nem que seja em respeito à palavra espírito, esta que nos ronda, e nos faz perceber que existe um objetivo, um ideal a realizar em torno de nossas esferas, sem que precisamos vê-la de perto.
A palavra espírito já nos é o bastante para se ter uma divindade em nosso norte. E, em frente a ela, nos ajoelharmos, agradecendo nossas tentativas de vencer batalhas, em meio a frágil coragem que temos, sem sucumbir numa terra em que, se cairmos, podemos ser pisoteados...
Assim, em uma vida tão bela, que está sempre continuando, evoluindo, independente de nossos conceitos, a única mudança natural é ir ao encontro dela, aceitando nossas idades, nossas velhices, nossos problemas, e que sem eles a grande roda não gira. A única mudança a ser feita é entender que não somos perfeitos, mas que nossos universos giram para esse final.
Nesse natal, como em outros que virão, nossas mudanças serão mínimas, mas nosso comportamento diante da grande vida mudará, pois possuímos uma personalidade que, às vezes, aprende com seus erros, mas depois desconhece seu caminho, mas para isso temos o grande espírito, o misterioso, que nos inclina a reta sagrada, mesmo que seja por alguns momentos.
Ao Meu filho, Pedro, que cresce ao meus olhos.
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