A rua
sozinha,
O chegar do
vento,
O espalhar
das pedras.
A brisa que
de sobremaneira
Aquece a
madrugada;
O acender das velas;
Amada.
A nuvem
teimosa,
A luz gigante
de uma lua,
O mover-se
das ondas.
O rosnar de
um cão,
O caminhar
do homem,
O poder de
um não.
O farfalhar
das asas
De uma
borboleta
Que não
dorme.
A escuridão
que não dói.
O brotar de
uma palavra,
A ideia que
acorda,
A mente que
desperta,
A alma que
dança,
O sol que vem
tímido...
A esperança
me corrói.
Alaranjado,
o céu é majestoso;
Formas abstratas,
Coloridas, expansivas...
Olhos efusivos,
Pássaros que
acordam.
Teclas na
saudade,
Música que
não veio,
Orquestra do
silêncio,
Harmonia dos
céus,
Fúria das
árvores,
Sonho interrompido.
E abelha
mestra
A espera do
mel.
Mãe que
acorda,
Filhos que
sonham,
Pai que
trabalha,
Família.
Água que
pinga,
Cachoeira que
nasce,
Sombras que
vêm,
Sombras que
vão,
Fruto que
cai.
Armadilha.
Terra que
edifica
O homem que
planta.
Livro que
edifica
O homem que
sabe.
Letras que somam,
Sílabas que
unem,
Palavras que
nascem,
Textos que
matam.
Vermes no
corpo,
Alma que se
foi sem dor,
Vidas que
renascem,
Paz que se
revela.
Amor .
À mãe eterna.
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