sábado, 24 de janeiro de 2015

O que nos interessa

E os questionamentos nos vêm...

Em meio a tantas contradições e incoerências, nos questionamos a respeito da validade e do caráter das informações da Imprensa... Esta , dada como o maior pilar da democracia, revela-se mais livre do que nunca -- no Ocidente, vamos deixar bem claro. 

Enquanto em outros países, de preferência comunistas, com regimes ditatoriais, não se pode dizer o mesmo,,. o que seria um tanto quanto incoerente a esses governos, em razão de, na maioria das vezes, mal tratar seres humanos humildes -- e isso não 'pegaria' bem em páginas de jornais, blogs, ou como assuntos âncoras de seus próprios telejornais.

Mesmo assim, documentários há desvelando as ruínas desses sistemas. No Ocidente, não muito longe disso, percebemos que , ainda que haja uma Imprensa livre, pequenos ditadores revestidos de políticos liberais não têm medo da impunidade que, em nome de uma justiça bamba, não os detém por completo, dando-lhes punições infantis...

Ou seja, com ou sem a preciosa informação, seja ela com fins denunciativos, seja com fins de desvendar falcatruas, não podemos nos transformar em elos entre o que acontece ou o que pode acontecer simplesmente porque no fundo não acreditamos que ela, a Imprensa, modifique muita coisa... Apenas algumas.

Não podemos nos entregar a enredos criados com fins de modificar estruturas, mas sermos protagonistas de organizações as quais criamos com nossas próprias experiências, ou seja, deixar de lado, por alguns instantes, notícias que não fazem e não mudam nosso cotidiano, e nos atencionar para isso, como se iniciássemos um processo de automodificação com vistas ao que fazemos aqui e agora...

Não dispensando as grandes informações, claro, as quais nos interessam e que possam nos fazer pessoas reflexivas ao que podemos fazer com o próximo, ou conosco mesmos, isto é, informações válidas a nossa alma, algo que não é gratuito, pois, hoje, amamos o que é fútil, desagradável, pobre no sentido mais baixo da expressão com vistas a noticiar aos outros inutilidades pelo resto do dia... A chamada fofoca.

Mas essa alma, tão enganada, mal criada, mal educada, pode ser nosso alazão, nosso corcel belo, porém grosso como um indivíduo ignorante, todavia com possibilidade de se encontrar até mesmo nas pequenas orações.

E quando me refiro a pequenas orações, não estou me reportando apenas aos pequenos segundos voltados a alguma Entidade, mas no dia a dia, em tentativas de realizar algo que tenha ligação com Deus, como agir de coração, no lavar de uma louça, no fazer de uma comida, no ato de fazer um suco.. um vinho; na hora de se comunicar com uma criança, com um adolescente, enfim...  tudo para realização interna de nossos objetivos.

Tais objetivos, contudo, sempre vêm de mãos dadas com sua contraparte, ou melhor, com a sua não realização, e se fecharmos os olhos para isso, vamos desistir (e desistimos sempre), mas temos algo que a maioria dos animais não têm, que é a consciência de que temos uma vontade acima de nossos corpos, subcorpos, de nossas dores e lágrimas. Temos um espírito que precisa ser descoberto, desvendado, ainda que este se canse de demonstrar seu corpo por meio dos problemas, dos conflitos e mistérios...

Não são barreiras, são ilusões, e delas aprendemos que precisamos ser melhores um pouco todos os dias, ainda que tropeçamos, caímos, e de alguma forma... morremos. Não há importância... ressuscitamos também.




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"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....