...Sabemos o quanto erramos e temos medo de olhar para trás e ver quantas loucuras fizemos em nome de uma personalidade errante, que só nos trouxe desassossego. Um medo natural, claro, porém cheio de raízes das quais nasceram flores negras a medida de nossa ignorância. Sei que é difícil tapar aqueles buracos, que, como o tempo, se transformaram em crateras, semelhantes a de cometas, mas, que um dia foram apenas pequenos buracos, os quais poderíamos fechar como nossos próprios pensamentos...
Nossa ignorância, mas uma vez, nos fez escravos, por isso, e nos levou ao ápice de nossa animalidade, e nos fez acreditar que nada era real. Estava errada. Hoje, quando percebemos que o Presente necessita de valores advindos de nossos corações, nossa maior vontade é nascer novamente, iniciar nossos atos, repensá-los, comandar nossa vontade -- essa famigerada --, que, em horas difíceis não nos deu escolha (ou deu?) e nos fez quebrar linhas imaginárias, duvidar das ações e reações universais, e culpar a própria vida por detalhes lúdicos, contudo, necessários ali, no momento mais frio porque passamos.
Redimir-se ante aos santos, ao grande Deus ou mesmo ao deuses, tentar unir forças para iniciar um novo ciclo universal dentro de nós, com novos cometas, estrelas, planetas, tão sutis quanto àqueles que vagam lá em cima, e sentirmos que a esperança é tão concreta quanto o espelho que resguarda nossas nossas lágrimas. Contudo... temos que nos firmar como grande homens e mulheres, não apenas por sê-lo, e acreditar que somos fracos, mas também acreditar que podemos continuar nossos caminhos, para o alto, e dizer a si mesmo "não criarei mais buracos em minha vida!", pois suas experiências lhe disseram que és um homem maduro, e até mesmo conheces a morte de perto, então para quê provocar a ira dos ventos que te machucam? para quê andar por linhas tortas, caminhos estreitos, se sabes que a dor, apenas em um grau, é boa e nos ensina, e que em maior grau é sofrimento?
Os erros e acertos são os ladrilhos de nossos caminhos, são os tijolos de nossos castelos e as vigas de nossa casa. Por isso, em nome daquele que se esconde por debaixo das pedras e acima do desconhecido, além do seu próprio coração, inicie uma outra caminhada, ou levante-se, volte a caminhar, não olhe para trás e não peque mais...
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