Ela se faz ao nascer o individuo. Cheia de opiniões abstratas acerca do que não existe na realidade, cerrado em comportamentos, modos e educações, como uma lareira quente no frio a esquentar a eterna face oculta de nossa alma, tão perdida e ao mesmo tempo tão voltada ao sagrado, o qual, graças às opiniões, também se perde em meio a bocas, corações e mentes, voltadas à persona – essa máscara que se tornara inviolável com o tempo...
Ela se faz no andado estranho rumo ao deserto da vida, com um vento de cem noz, que nos faz perder o rumo, a consciência, às vezes, nos cegando em pleno sol. E no meio desse deserto calamitoso, o medo se faz em forma de dor, desespero, pânico rumo ao desconhecido...
Ela se faz na pressa. Ao passar por cima dos valores mais humanos, nos faz esquecer quem somos, e para onde vamos. Nos faz perder o referencial a que tanto temos direito e ao passo obrigação seguir. Ela não é má nem boa, apenas existe com a pretensão de nos ver em meio a essa caminha e ao mesmo tempo julgar o próximo e culpá-lo pelos nossos erros.
Ela é mãe da discórdia, da desumanidade, da instabilidade emocional, espiritual. Desfalece nossos sonhos, nos faz esquecer de nossos pequenos e bons ideais – isso pela raiz – mesmo porque não interessa a ela assistir de camarote a um dos seus escravos arrebentar as correntes que nele foram colocadas desde a tenra idade – desde o dia em que nasceu...
Ela nos faz dormir o sono da preguiça. Não nos levantar mais. Nos faz sonhar com o nada e dele nos impregnar de sorrisos apenas porque é bom sorrir – não porque temos algo com o que sorrir. Para ela, a glória é um sinal de derrota. Seja qual for a vitória de um de seus escravos – seja materialmente, seja emocionalmente, porque não se pode dar linha a quem sonha, a quem precisa indagar acerca da vida, de tudo... Seria perigoso demais deixar alguém descobrir que tudo não passa de uma porta de papel... E rasgá-la com o tempo.
O tempo é amigo dela; e inimigo nosso. Tudo corre em favor dela, de seus sonhos macabros em exterminar os nossos: arrebentar as correntes internas, a que nos seguram no minuto em que pensamos por nós mesmos, que nós doem a alma tão violentamente quando enxergamos a luz do grande caminho a que devemos seguir.
Ela se enraivece quando buscamos a verdade. Quando descobrimos que somos parte de veias universais e que nossas vidas são digitais divinas em meio a outras digitais, que, em seu conjunto, revelam-se em mistérios tão grandes quanto o próprio universo.
Muitos se sacrificaram, deram suas vidas, apesar do comprometimento com família, amigos... Mas sabiam que o ideal em buscar desvendar os mistérios divinos nada mais é que comprometer-se com a humanidade.
Todavia, o racionalismo científico nos tirou da meta maior e deu a ela mais força de amplidão, tornando-se simplista em seus exemplos, sempre em explicações materiais, que deram, até hoje, uma fortaleza quase que inexpugnável aos seus valores de argila.
Enfim, ela está em nós, em forma de cansaço, de medo, de piadas retrogradas, de histórias mentirosas de heróis idem. Ela está em nós em forma de roupas, falas, modos, vivência, educação... Tudo isso de forma velada, sem que percebamos. E o dia em que percebemos, ela sempre consegue nos driblar ficando do nosso lado, não sendo companheira, mas traiçoeira com a pior das finalidades... A de nos parar rumo à verdade e nos dar uma formatada para que não busquemos mais nada e durmamos sorrindo achando que a vencemos...
Ela se faz no andado estranho rumo ao deserto da vida, com um vento de cem noz, que nos faz perder o rumo, a consciência, às vezes, nos cegando em pleno sol. E no meio desse deserto calamitoso, o medo se faz em forma de dor, desespero, pânico rumo ao desconhecido...
Ela se faz na pressa. Ao passar por cima dos valores mais humanos, nos faz esquecer quem somos, e para onde vamos. Nos faz perder o referencial a que tanto temos direito e ao passo obrigação seguir. Ela não é má nem boa, apenas existe com a pretensão de nos ver em meio a essa caminha e ao mesmo tempo julgar o próximo e culpá-lo pelos nossos erros.
Ela é mãe da discórdia, da desumanidade, da instabilidade emocional, espiritual. Desfalece nossos sonhos, nos faz esquecer de nossos pequenos e bons ideais – isso pela raiz – mesmo porque não interessa a ela assistir de camarote a um dos seus escravos arrebentar as correntes que nele foram colocadas desde a tenra idade – desde o dia em que nasceu...
Ela nos faz dormir o sono da preguiça. Não nos levantar mais. Nos faz sonhar com o nada e dele nos impregnar de sorrisos apenas porque é bom sorrir – não porque temos algo com o que sorrir. Para ela, a glória é um sinal de derrota. Seja qual for a vitória de um de seus escravos – seja materialmente, seja emocionalmente, porque não se pode dar linha a quem sonha, a quem precisa indagar acerca da vida, de tudo... Seria perigoso demais deixar alguém descobrir que tudo não passa de uma porta de papel... E rasgá-la com o tempo.
O tempo é amigo dela; e inimigo nosso. Tudo corre em favor dela, de seus sonhos macabros em exterminar os nossos: arrebentar as correntes internas, a que nos seguram no minuto em que pensamos por nós mesmos, que nós doem a alma tão violentamente quando enxergamos a luz do grande caminho a que devemos seguir.
Ela se enraivece quando buscamos a verdade. Quando descobrimos que somos parte de veias universais e que nossas vidas são digitais divinas em meio a outras digitais, que, em seu conjunto, revelam-se em mistérios tão grandes quanto o próprio universo.
Muitos se sacrificaram, deram suas vidas, apesar do comprometimento com família, amigos... Mas sabiam que o ideal em buscar desvendar os mistérios divinos nada mais é que comprometer-se com a humanidade.
Todavia, o racionalismo científico nos tirou da meta maior e deu a ela mais força de amplidão, tornando-se simplista em seus exemplos, sempre em explicações materiais, que deram, até hoje, uma fortaleza quase que inexpugnável aos seus valores de argila.
Enfim, ela está em nós, em forma de cansaço, de medo, de piadas retrogradas, de histórias mentirosas de heróis idem. Ela está em nós em forma de roupas, falas, modos, vivência, educação... Tudo isso de forma velada, sem que percebamos. E o dia em que percebemos, ela sempre consegue nos driblar ficando do nosso lado, não sendo companheira, mas traiçoeira com a pior das finalidades... A de nos parar rumo à verdade e nos dar uma formatada para que não busquemos mais nada e durmamos sorrindo achando que a vencemos...
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