segunda-feira, 9 de maio de 2016

A Difícil Arte de Mudar o Mundo...(ii)

"O que não me mata me faz mais forte" F.N.





Mudar o mundo não é apenas buscar a paz. Muitas das nações nas quais houve guerras, destruições em função de conflitos milenares, são hoje, ou foram no passado, exemplos claros de que só se chega à paz por meio de conflitos – mas conflitos naturais, não forçosos, com vistas a genocídios, extermínios em massa seja de qualquer espécie; a guerra quando ultrapassa suas próprias barreiras, busca questões já resolvidas, e nela se há a progressão de regimes gerados pelo mal, podemos dizer que não se dá mais o nome de guerra...

Nas Termópilas, lugar em que se deu a grande batalha dos Trezentos, junto com os Dez Mil de Xerxes; em Salamina, lugar sagrado na antiga Grécia, na qual houve a última das guerras entre gregos e persas; Guerra do Peloponeso, na qual as Cidades-Estados gregas tiveram seus desmanches, comandados por vários heróis, entre eles Sócrates, nosso filósofo, quando soldado... Podemos dizer que nunca houve tamanho massacre, formas de assassinatos, contudo, sem que muitos irão discordar, sempre houve o que podemos chamar de romantismo ideológico, pelo qual guerreiros se foram e heróis nasceram e jamais foram esquecidos.

Nas “nossas guerras” – a Primeira e a Segunda Grande Guerra, além de outras, como a do Vietnam, além das patrocinadas por Inglaterra e França, no final do século passado, além das atuais, pelos Estados Unidos, Rússia, e por finalizar a da Síria com a qual ninguém se importa, percebemos que nações não se edificam, caem, morrem... Além de trazerem consigo regimes traiçoeiros.

Ao homem também que quer mudar o mundo, sua sociedade, seu grupo, sua família, cabe entender que guerra – pessoal ou não – sempre vai constar no currículo da alma como forma de melhorar sua estrutura interna. Não há meios pelos quais não se conseguir a paz, senãopela própria vontade, pelo próprio amor, pelo acreditar, ou mesmo pela... guerra.

Tanto que a tradição nos faz entender que não há crescimento sem problemas, ou seja, em forma de degraus, de dor, de conflitos – internos ou não – não só temos que ter consciência disso, mas partir de um princípio que nos faça lutar em torno de ideais que nos elevem, e nos faça melhores.

Como progredir com esse ideal?


Volto com mais ideias.

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