segunda-feira, 23 de maio de 2016

O Dia em que o Mundo (o homem) Mudou


A maravilha do ser humano é ser utópico; mas mais maravilhoso ainda é que dentro dessa utopia temos a esperança de realizá-la.








A natureza se fez no homem, o reconheceu como parte; seus movimentos foram reconhecidos como sagrados e sacralizados pelos elementos que nela há, simplesmente porque ele, o homem, faz parte dela. Sincronizou-se com a Terra, percebendo que seu corpo, etério, nada mais é que uma forma concreta, formada por moléculas, células, líquidos dos quais a própria mãe terra se alimenta quando nela se vai.

Em sua forma mais densa, mais imperceptível, o corpo, elemento natural, que crescera e se desenvolvera com a grande mãe terra, é e sempre foi a parte matéria visível e o homem, hoje, reconhece que ainda que seja visível se vai, tona-se pó, sombras fora do seu alcance. Sabe mais, que suas estruturas, necessárias à humanidade, são relevos, assim como seu corpo, que some na velhice, unindo-se à terra.

Este mesmo homem reconheceu que se apegou ao etério do copo, do mais denso e frágil elemento que nele subjaz, viveu do mais frio e mais enganoso dos seres, o seu próprio corpo, que, interligado aos mais nobres elementos biológicos, tornou-se seu maquiavélico inimigo – do qual vivia, amava, cobria-se e por ele morria...

Sabe, agora e mais do que nunca, que sua terra é seu corpo; que nela se guarda o fruto do qual comerá e dela sobreviverá; mais do que nunca amará o amará, mas somente agora como forma expansiva, abrangente, e alcançará a força e a forma universal de onde vem outros corpos, como as estrelas, entre outros, os quais nunca enxergou, graças ao centro que criara em torno de si – leia-se, de um único universo que acreditava existir.

O físico, em sua complexidade, formou pontes em milhões de anos no homem, e com ele o astral, um corpo tão natural quanto o primeiro, por isso chamado de duplo etérico, graças a similitude com que age, quando o corpo sente... E esse corpo, o astral, tão usado como peneira para tapar o sol das nuances físicas, hoje, em meio a um mundo novo – como uma dimensão – alegra-se com os feitos heroicos daqueles que vieram para salvaguardar a paz, ainda que seja por meio de conflitos necessários, mas com um viés natural de uma ponte que refaz a todo instante com fins nobres, tais quais o do corpo...

Nada tão nobre, no entanto, é o homem completo, que vive agora por meio de sua energia em função dos sentimentos que são elevados, por isso, perfeitos. A energia, no corpo vital, aquela que detém a dor, o sentimento de que estamos vivos, será mais vívida, mais forte e ao passo detentora de formas energéticas mais espaciais, nas quais corpo e astral estariam tão plenos de formas e forças que não será (ou seria) preciso de visão...

E por último, aquele que nos faz crer que os deuses existem, sem dúvidas, sem medo, seja ele qual for, em meio a crises ou não: a Mente. Embriagada de racionalismos, agora voltados ao céu, a mente racionalizará até encontrar os mistérios divinos, se voltará a causas mais humanitárias, sem aplauso, sem forma, sem figuras, agora, mais do que nunca, completa...

A mente, a doutrinadora dos outros subcorpos, será o elemento fogo, aquele que, por mais que seja a ventania, estará sempre na vertical, queimando forte, traduzindo o que o homem sempre quis saber das entrelinhas que perduram em seu coração. A mente vai agir como um tufão sagrado em busca do amor real, da virtude, e de todos outros valores que desvirtuamos no passado e fomos obrigados praticá-los ou como eles nos cobrirmos como cobertores pequenos feitos de jornais...


Hoje, não só a mente, mas a terra, o ar, a água, em forma de elementos que vivem em nós, agirão como uma filarmônica, com a maestria do nosso Eu, o nosso maior farol, e farão música ao uno, ao cosmos, harmonizados com toda a semântica que temos direito, como pequenos seres, pequenas formigas, grandes pedras rolantes, ou mesmo animais, mas com ânima, com nows nas veias, desfrutando do sol verdadeiro, do Bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A Parte que nos Falta

"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....