quinta-feira, 26 de julho de 2018

Nos Corredores (iii): adoradores de Cristo.

Após anos de estudos, unindo faculdade de Letras e especializações inúteis à Filosofia didática, uma pela qual pessoas do mundo inteiro amam entrar e não saírem mais, em razão do exacerbado modo racional com o qual lidam as esferas do mundo atual. Comecei a ler, para avantajar minha inteligência, que eu considerava a pior do planeta, acerca da biografia de homens famosos, como Einstein, Churchil, Stalin, Luter King, entre outros e receoso de ler sobre Jesus, porque havia e ainda há livros que distorcem fatos narrados sobre sua vida e morte; outros, além, dizem que  foi uma invenção muito bem forjada dos antigos, com vistas a trazer à tona um mestre que substituísse outros que estavam em voga há milênios... Jesus se tornou um novo deus.

A realidade me veio depois, e muitas dúvidas tirei sobre esse ser fantástico, o qual, dizem, nos salvou dos pecados do mundo, em uma cruz, assim, do nada. De alguma forma, tenho que dar a mão a palmatória quando nos referimos a Cristo. Se ele foi ou não o que representa mundialmente, fizeram um trabalho excelente no tocante à preparação, argumentação, práticas, mito, lenda, histórias, enfim, nem mesmo o mais engenhoso dos sacerdotes antigos teria feito um trabalho assim como qualquer outro indivíduo como fora feito para elevar um figura ao que foi levado Jesus.

Todos sabem que há elementos fortes, em todos os sentidos, que o personagem em questão carrega, pois fora trabalhado com elementos necessários, segundo pesquisei; ainda que tivera aspectos nórdicos, egípcios, essênios, gregos, com vistas a montar a sua imagem, ele realmente, hoje, mantém, acima de muitos, o respeito e força, vamos dizer, estelar, em se manter preponderante aonde quer que iremos.

E quando digo "aonde quer que iremos", penso em culturas nas quais há outros seres, como diria na antiga e clássica Índia, avatares, sobre os quais toda herança religiosa recai, fica, se alimenta e permanece, como na Japão, China, Taiwan, Laos, os quais, orientais, culturas quais sejam budistas, taoistas, entre outras, possuem cargas fracas, mas possuem, sobre a figura do crucificado.

A bíblia cristã, para mim, não era um meio confiável, porque era restrita demais em sua alegações, com as quais eu não concordava e por outro não entendia -- isso, antes de fazer Filosofia clássica! -- e em minhas tentativas, jamais, sozinho, pude entender uma só página. Havia situações duvidosas, a meu ver. Tudo me cheirava a estranho. E era. E ficava maluco com aqueles crentes que me convidavam a ler, a meditar, a praticar e ir às igrejas, e definhar no meio de outros que não cessavam suas leituras! Eu não entendia por quê.

Mas a realidade me bateu à porta. Todos eles tinham seu caminho, e a leitura não precisava ter coerência com seu cotidiano, como até hoje o é. O mais importante eles tinham: um salvador. Alguém que, antes mesmo que eu cometesse qualquer desnível na vida, já estaria pronto para me salvar de um mal que passasse, e ao se "jogarem" nos pés do redentor, estariam praticamente no céu.

Essa era a realidade dos homens que amavam a Cristo.




Volto mais tarde.

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