Agir por agir, simplesmente por agir. Não saber para onde ir, e simplesmente ir.
Essa tem sido a nossa vida desde o dia em que o homem se tornou um dos maiores dominadores de uma grande falta de sintonia no mundo, a falta de harmonia espiritual com seus semelhantes. Ao dizer semelhantes, refiro-me a tudo que tem vida, pois não posso me restringir apenas ao próprio homem, que, fisicamente, possui trejeitos naturais do outro -- o que nos faz confusos, pois aprendemos que somente animais e homens e plantas possuem o dom da vida.
Essa tem sido a nossa vida desde o dia em que o homem se tornou um dos maiores dominadores de uma grande falta de sintonia no mundo, a falta de harmonia espiritual com seus semelhantes. Ao dizer semelhantes, refiro-me a tudo que tem vida, pois não posso me restringir apenas ao próprio homem, que, fisicamente, possui trejeitos naturais do outro -- o que nos faz confusos, pois aprendemos que somente animais e homens e plantas possuem o dom da vida.
Um grande erro pensar assim. Se nos perguntarmos 'de onde vem a árvore?', 'de onde vem a pedra?', cairemos nas respostas 'da própria árvore, que um dia foi semente', e 'das pedras, que sempre foram pedras' ! -- então, perguntamo-nos 'de onde vem a vida?', 'da própria vida', respondo, e 'a vida, de onde veio?' -- '..da Grande e Majestosa Vida', responde, ou como diriam os mais rotuladores ' de Deus'! E assim por diante, infinitamente...
Mas, voltando, será que tudo tem um motivo, um motor? Claro que sim. A própria vida possui mais energia, quando se aproxima dela, quando a temos em nossas possibilidades, não como conceito, mas como prática...
Uma criança, por exemplo, esbanja vida, energia de graça, no início, e os mais velhos, não, sempre diminuindo a energia física e aumentando a espiritual. Por isso, ao termos em mão a própria vida, essa energia que sintoniza com a Grande e Majestosa Vida, não a esperdiçamos, têmo-la como uma canalização da Vida, que segue sempre, mas que se esvai, aos poucos, naturalmente, diante de nossos olhos, por mais que não queiramos, até que voltemos em forma de estrelas e compomos o céu dos amantes.
Assim, o grande motivo para canalizarmos e termos mais ação, no sentido de agir para o infinito, é sempre ser (ou pelo menos tentar ser) gêmeos da Grande Vida que tece em nossas veias, em nosso espaço, em nosso pequeno coração...
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