Em meio a discursões acerca das profissões, falemos um pouco de nós, seres que nascemos sem elas, os quais vacacionamos além delas algo melhor e maior.
São importantes, nobres e nos trazem conforto no frigir dos ovos na hora do emprego, mas será que é só isso? Sim. Apenas nos sentimos donos delas, assim como donos de tudo apenas por tê-la em nossas possibilidades, e não mais que isso, dentro do nosso dia a dia.
Em pequeno, engatinhamos sobre o chão, pisamos nele, comemos (nem sempre) o que nele há, seja de pequenos vermes, seja de vermos pequenos, no entanto não somos dono dele -- e sabemos disso. Fazer do chão uma profissão é fazer do ar nossos filhos, portanto estamos errados.
Não se pode ver ou sentir dono de profissões, as quais são apenas complementos naturais do homem desde épocas remotas, mesmo assim não éramos voltados tanto a elas, pois sabíamos que eram apenas profissões, não mais que isso!
O jornalista, o advogado, o professor, o jurista sabem que suas vocações são canalizadas quando se formam, assim, precisam do chamado 'canudo' para exercer suas vocações. A questão é que nem todos, quase 99%, não possuem a vocação, e sim atributos de uma personalidade que é educada dentro desse parâmetros modernos nos quais fazem acreditar que somos muita coisa, menos nós mesmos.
Defender atributos é defender atributos, não a si. Defender atributos é defender ideias realizadas baseadas em circunstâncias mundias -- ainda assim não é a você que está se defendendo. Quando digo mundiais, quero dizer que somos educados por parâmetros que interessam ao mundo, não ao nosso mundo, esse aqui, dentro de nós, que nos chama e não o escutamos, e quando o escutamos perdemos o som da pequena voz de nosso ser em meio a vozes ridículas e frias, em torno de objetivos fúteis e ilários. Assim nascem os médicos, professores, jornalistas...
Escutemos nossos corações e sejamos adeptos à profissão que ele nos direcionar, o resto vem com o tempo.
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