Não sei quanto a vocês, mas, às vezes, para não dizer a toda hora, eu me sinto em uma grande caverna cujos habitantes nos lembram crianças (nós), discutindo política, religião, família, sociedade, matéria, espírito... Já percebeu? Percebeu ainda como não temos ferramentas para avançar em diálogos que possam nortear para algo realmente válido? É... Assim que eu me sinto (não sei você!).
Nas ruas, cartazes apelativos (se fossem pelo menos em bom português, mas há iletrados que corroboram para a via dupla da ignorância!), modas apelativas, assuntos, idem... E os diálogos em torno de tudo não para.
Ligo a TV (...e se não fosse grandes filmes...) e tento me afixar em canais cuja programação seja pelo menos de categoria média, mas não, nem mesmo isso (queria tanto que eles me contradissessem!), e nem aquilo, muito pelo contrário, a roda gira em torno de algo que se elege como importante, como algo que é válido, sempre baseado em violências, em pornografias, em mortes hediondas. Esta última fosse, pelo menos, para humanizar mais as pessoas, mas... Infelizmente... É somente para gerar mais audiências, com seu ritmo acelerado, energético, porém burro, desumano, frio...
E a caverna prossegue com suas sombras refletidas na grande parede, e nós, habitantes dela, a nos fascinar pelas falas intelectuais, engravatadas, cheias de diplomas e barbas grisalhas... Até quando?
Será que temos ferramentas para lidar como isso? É provável é possível. Olhe a nossa volta. Tudo é físico. Tudo é feito de matéria pela qual nos apaixonamos desde que aparecemos nesse mundo. Não é verdade? Quem vive sem o conforto? Quem vive sem o café da manhã? Quem vive sem o controle remoto?.. Iiiih, é melhor parar!
Nas ruas, cartazes apelativos (se fossem pelo menos em bom português, mas há iletrados que corroboram para a via dupla da ignorância!), modas apelativas, assuntos, idem... E os diálogos em torno de tudo não para.
Ligo a TV (...e se não fosse grandes filmes...) e tento me afixar em canais cuja programação seja pelo menos de categoria média, mas não, nem mesmo isso (queria tanto que eles me contradissessem!), e nem aquilo, muito pelo contrário, a roda gira em torno de algo que se elege como importante, como algo que é válido, sempre baseado em violências, em pornografias, em mortes hediondas. Esta última fosse, pelo menos, para humanizar mais as pessoas, mas... Infelizmente... É somente para gerar mais audiências, com seu ritmo acelerado, energético, porém burro, desumano, frio...
E a caverna prossegue com suas sombras refletidas na grande parede, e nós, habitantes dela, a nos fascinar pelas falas intelectuais, engravatadas, cheias de diplomas e barbas grisalhas... Até quando?
Será que temos ferramentas para lidar como isso? É provável é possível. Olhe a nossa volta. Tudo é físico. Tudo é feito de matéria pela qual nos apaixonamos desde que aparecemos nesse mundo. Não é verdade? Quem vive sem o conforto? Quem vive sem o café da manhã? Quem vive sem o controle remoto?.. Iiiih, é melhor parar!
A questão é que, além daquilo que gostamos, nos empurram, diariamente, o que não nos convém, o que não é necessário. As apologias, a morbidez, a falácia, a falta de bom senso, os imortais sofismas... Os falsos imortais, os falsos mestres, professores, políticos... A falsa religião...
Respirar fundo, segurar a respiração, soltar lentamente, continuar a andar, e enfrentar, tal qual os grandes guerreiros, as batalhas dos dia a dia, nas quais, até a nossa personalidade (principalmente!) é o inimigo.
Fazer dessa grande caverna um mundo em que não apenas o que os amos querem que vejamos, mas o que possamos ver sem medo: o sol e o seu pôr, a queda da chuva e o cheio de terra! As cachoeiras imensas, antes que seja tarde; as grandes serras...; e na leitura, clássicos e mais clássicos, que exaltam grandes homens e seus feitos; e no assistir, filmes que nos falam a alma, semelhante à música, que deve ser eterna, baseada em es-pi-ri-tu-a-li-da-de... Não em personalidades, pois aí é que nasce o perigo (letras dúbias, sexuais...), além de vícios que nos embutem, e nos enfiam garganta abaixo!...
Sair da caverna é saber lidar com valores humanos, apesar dos pesares que nos rodeiam; é o primeiro passo a uma grande jornada rumo ao sol, ao grande sol.
Sair da caverna é saber lidar com valores humanos, apesar dos pesares que nos rodeiam; é o primeiro passo a uma grande jornada rumo ao sol, ao grande sol.
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