quinta-feira, 25 de junho de 2009

A Serviço de Deus


O trabalho, o labor, o sacrifício... palavras estas que nos trazem já um certo desespero (pelo menos para alguns!) nos dão a ideia de cansaço físico, psicológico, mental.... O que, na realidade, nos afasta do seu real significado: estar a serviço do mistério divino, aquele com o qual nos deparamos todos os dias, empregados profissionalmente ou não.


Porém, se mantivermos o sentido atual, vinculado a salários, final de semana, haverá sempre uma repulsa, simplesmente porque há aqueles que nunca se sentem bem com o que ganham; e quando ganham, querem férias, além das normais já nos dadas graças ao calendário comemorativo em todos os meses.


Mas será o que nos tornou filhos dependentes do dinheiro, das férias, do conforto? isso nos daria uma boa aula de história sobre o comportarmento humano. Dar-nos-ia também um trabalho danado!... Como eu disse, o trabalho nos dá um sinal quase involuntário de cansaço. Mas isso pode mudar.


Vamos observar um pequeno ponto em nossas vidas...

Percebemos que muitos falam de astros que mexem com nossas vidas, que, ainda, planetas em formação 'x' atuam de forma indireta nos seres humanos; percebemos que a lua, quando em determinada forma, eleva ou declina em nós certas características (calma, não falo de lobisomens!), e poderia falar do meio ambiente que, quando sofre, sofremos também. E assim, por diante...


Voltemos ao trabalho.


Concordamos então que existe uma (re) ligação entre nós e o universo? concorda então que nossos atos estão intrisecamente presos ao gande uno? e por que o trabalho que fazemos estaria simplemente sendo fruto de algo somente profissional, ligado a salários, férias, etc. Nosso trabalho é muito maior que isso, ele nos religa às potencialiades divinas, pois, com certeza, somos divinos, desde o instante que nascemos e morrremos, porém disso nos esquecemos!


Então por que sempre que nos referimos a trabalho, pensamos que este só se dá no âmbito profissional, sabendo que todos os seres em nossa volta trabalham em suas funções dentro daquilo que foram vocacionados, tal qual o sol, as estrelas... Na realidade, nosso trabalho não tem nada a ver com profissão, esta simplesmente existe para a consecução de nosso bem-estar material (e às vezes, o social!), é só. Nosso real trabalho, aquele que nos faz um sol ou estrelas bem locados, ainda dele estamos distantes, mesmo porque não somos educados para tanto! Uma prova disso é nosso filho ou filha... Ao nascer, já dizemos a ele "será ministro!", "será presidente!", apenas porque nos mostrou uma característica racional baseada em algo parecido, semelhante a uma entidade... Pois conheço crianças que adoravam animais, e hoje sentem ojerija de tudo que balança o rabo... estranho não?


Não, não é estranho. Somos apenas precipitados, só isso. Teríamos que aprender com a natureza (como dizia Platão, como os Arquétipos), na qual tudo tem o seu lugar, a sua cor, vocacionados e direcionados pelo grande espírito divino. Não tenhamos pressa quando filhos ou filhas nos demonstam sinais de 'intelectualidade' ou mesmo 'iracionalidade' prematuros. O que nos cabe é somente levar a nós, pais, o segredo da grande educação natural na qual o trabalho depende de uma vocação interna em que quando baseada em princípios naturais é tão válida quanto a daquele que nascera repetindo várias vezes que seria presidente e o foi, mas sem algum merecimento, pois se esqueceu que não tinha vocação para tanto.


O trabalho é será uma forma sagrada de lidar com a natureza humana, seja onde estivermos. O sacrifício, de sacro-ofício, ofício sagrado, seria a entrega completa a uma tarefa totalmente voltada a Deus, de todo coração, com toda sua alma, e nesse labor modificando-se internamente tal qual um diamente se autolapidando.


Sejamos diamantes, não carvões!

Um comentário:

A Parte que nos Falta

"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....