segunda-feira, 22 de junho de 2009

O Mistério da Experiência


Einsten dizia que, ao aceitar cada experiência como se em cada uma resguardasse o mistério, estáriamos entendendo um pouco a arte e a ciência. Mais que certo o cientista-filósofo; no entanto, por ser cientista, peca ao dizer que 'estaríamos entendendo um pouco a arte e a ciência', pois vou um pouco mais longe: estaríamos entendendo a Deus.


Àqueles que se comportam como meros expectadores de uma vida cheia de conflitos e guerras, esperando em seus assentos a resolução dos grandes conflitos internacionais, digo que o maior conflito está para se resolver na vida de cada um, de acordo com sua natureza e capacidade; os maiores conflitos são a prova macro de que determinados homens deixaram para trás situações que eles, em vida, deviam tê-las resolvido, no entando, como uma bola de neve, elas crescem e atigem milhares e milhões de inocentes que, ainda por resolver seus conflitos pessoais, tentam desvenciliar dos grandes, impostos pelos homens de hoje. Daí vem a máxima "Conhece-te a Ti Próprio e conhecerás a Deus e o Universo".


Mas... Como pensar em si mesmo se a familia morre à míngua às vezes de medo, às vezes de frio e fome? realmente o mundo fechou o cerco em sua capacidade de elevar o homem a seu lugar de origem, o seu próprio espírito -- ainda que recorram à igrajas, templos, etc, pois não sabem mais o que pedem (ou só pedem) em vez de agradecer a vida que Deus lhes deu.


Não há como saborear uma experiência própria sem mesmo ter medo do outro homem, que vive à espreita no portão, à noite, para a consecução de um assalto -- no qual se queira apenas um bocado de moeda, ou um sapato, um pouco de comida, sim, pois o homem que leva de outro homem bens que não lhes pertecem com certeza quer levar o que o outro come, bebe, veste... ganha... Mas o pior de tudo é quando em torno disso a vida se torna objeto de valor pequeno, pois se vai com aquele assalto em uma pequena reação...


Olhemos o Universo e façamos parte dele: elevemos nossas mentes à ponta de nossas almas e nos questionemos em relação a tudo, sem medo. Vamos descobrir que há contradições em determinados ensinamentos cotidianos, dos quais desde o dia em que nascemos somos alunos. Porém, ser alunos invuntários de mestres sofistas (querem sempre algo em troca), não vale à pena, não vale nem mesmo ter nascido, não fosse nosso questionamento. Quetionamentos inúteis do tipo "Se Deus é bom por que não salva os africanos?" -- Assim, ao olhar o grande céu que nos ilumina nos questionemos acerca dos conflitos terrenos, nos quais, até mesmo o mais nobre deve traspassar, e por quê; sabemos que não somos escolhidos por entidades, ou entidade, mas sim, mais sóbrios que muitos intelectuais que se entregam de bandeija a antropomorfia sem saber.


É o medo de atravessar o mistério, de desvendá-los à medida de nossas vidas, ir ao encontro daquela luz que há tanto vejo quando criança, mas que, conscientemente, agora, a vejo sem preconceitos e vou ao encontro dela, sem medo. Contudo, agora que temos consciência, é tão perigoso quando éramos meninos e tinhamos medo de dormir sozinhos; agora, estamos sozinhos, livres, no entanto, férteis de sabedoria, inclinados à espiritualdade, voltados a Deus da maneira mais correta possível e mais... Estamos a poucos passos de sermos homens, pois, se somos reais buscadores de nossas soluções, e de mistérios insondáveis, e sabemos que o universo é Uno, e temos em nós todo o Universo somos reais homens -- assim, vice-e-versa, por que temer, por que impor pedras desnecessárias em nossos caminhos?


A única necessidade do homem agora é entender que é responsável por seus atos, pois dentro do grande uno seus atos ricocheteiam quais bolas de tênis no paredão, quanto mais força externa, mas velocidade na volta; assim é Deus na lei da causualidade. Se estou pronto para receber meus atos e sua força, estou pronto para resolver o primeiro mistério divino, no qual, eu, também divino, transcedo na consecução daquele problema.


Quanto aos grandes conflitos, vejo que, se há possibilidades de dar água ao vizinho do lado, para mim, estou participando de maneira direta em sua resolução, tanto quanto os líderes mundiais em suas poltronas de veludo.






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