sexta-feira, 19 de junho de 2009

Em busca de Algo


Quando nos sentamos e meditamos acerca de tudo que está a nossa volta (ainda se faz isso, não é?), nos direcionamos a pensamentos, às vezes, fúteis, presos ao dia a dia tão maluco.
Enfim, não sabemos o que pensar... Na realidade, temos poucos instrumentos para isso, ou quase nada. O que apredemos nada mais é que uma yoga mal feita na tentativa de igualar os chineses, japoneses (ao pessoal do oriente), etc, sempre fazendo o papel de ridículos de olhos fechados, pernas cruzadas, ou, até mesmo, de cabeça para baixo, deixando o sangue descer feito garrafa de vinho mal conservada... Qualquer médium (do bom) morreria de rir de nossas caras...

Mas, voltando, o que seria a reflexão? Com certeza, teríamos que entender a partir de critérios voltados a uma realidade mais séria, mais disciplinada, então o faremos com base em uma tradição milenar na qual se fazia reflexões baseadas em exercícios físicos do tipo rata-yoga, a fim de melhorar a mente, o corpo e a energia que por ele passa.

O ratayoga nada mais é que a simples forma de canalizar e transferir energias do corpo pelo corpo, levando o praticante a se sentir mais firme e cheio de energias no dia a dia. A yoga nada mais é que ação. A sabedoria oriental diria que seria todos os movimentos voltados ao ser, com a vontade. Nada de ficar parado, olhando para o escuro de seu cérebro.

Assim, e de outras formas, somos levados a acreditar em conceitos desvirtuados em nome de alguns que se dizem mestres e não são. Estudam como qualquer pessoa normal, trabalham como pessoas normais, ofendem como tais e são mestres? Não... Não... Mestres são seres especiais que elevam a alma da pessoa com chaves que nos dão para confrotar-nos conoscos e quiça com os outros e nunca ofendê-los, ou a si mesmo; porém, nascem mestres em cada esquina e não sabemos diferenciá-los, nem mesmo quando houver um verdadeiro em nosso caminho. Por quê?

A razão pela qual não encontramos é que não somos voltados ao ser (Ego), e sim a uma persona enraizada em educações frias e mal direcionadas. E com esses atributos vamos atrás de mestres.

Na realidade, se não temos mestres, nem mesmo a quem questionar acerca de nossas vidas (religiões, políticas, família...), teremos que buscar o tanto que for preciso, pois, um dia -- dentro de dessa busca -- alguém nos dirá "procura-me?", e estaremos em boas mãos.


Então, ao trabalhar nossos físicos, mentes e quem sabe a própria alma, teremos a certeza de que estaremos certos ou errados -- sempre com referenciais forte e firmes voltados ao último andar de nossa alma -- realizando nossa natureza qual um rio que se esvai em busca de um oceano.

RSF

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