Quando se pensa em fim de semana, pensa-se em descansar... Sair de casa com os filhos, com a esposa, ou mesmo com os amigos a tomar uma cerveja, um vinho... Ou, para os mais religare, buscar algo diferente, como sintonizar-se consigo mesmo, com Deus... No entanto nos esquecemos que, às vezes, não há como fazê-lo simplesmente pelo fato de haver pessoas com ideias diferentes a buscar a Deus por caminhos opostos, ou seja, aquele que não seja o normal. Então, por natureza, aceitamo-la em nossa experiência divina como se fosse “presente dos deuses”(!), os quais não sabem que tal presente, advindo deles, tenha sido, vamos dizer..., falsificado.
Mas a questão não é essa, e sim, o prazer num momento que não temos mais, o qual nos fora dado há muito pela natureza. Não são os animais, as plantas, as pedras (nesse caso, somente os cometas podem nos atrapalhar...), mas sim os humanos (é, aqueles de duas pernas, que ficam dançando, falando alto, gritando para ser mais claro, e, às vezes, uivando, por incrível que pareça, para chamar a atenção).
Claro que nossas naturezas são diferentes, claro que temos caminhos diferentes, claro que a vida nos concede prazeres diferentes, contudo, mesmo que eu queira ver o sol, sozinho e de cabeça pra baixo, acredito que meu direito deve ser respeitado. O fim de semana não é mais o mesmo...
Deixar os gritos para os loucos, os uivos para os lobos, as loucuras para os doentes, as intrigas para os intrigados, ainda é meio difícil de organizar, mesmo porque respeito, infelizmente, está se tornando uma palavra de significado relativo... E já falamos sobre isso.
Resta-nos então, como os eremitas tresloucados, fugir para um hospício, onde há unanimidade em loucuras, se a normalidade nos traz pessoas normais cuja tendência é, na realidade, nos enlouquecer? Não, não sabemos...
A resposta vem da filosofia, que nos surge como instrumento (resposta) natural de vida, que nos conduz, mesmo com todos contra nós, uma realidade intrínseca que diz: “A convivência é a nossa tônica. E no nosso nível, isso é um processo iniciático”.
O que significa? Significa que não há como correr de pessoas, pois sempre estarão ao nosso redor... Seja dormindo, seja acordado, sempre farão parte de nossas vidas. Nem mesmo em uma ilha distante conseguiríamos viver sozinhos, pois enlouqueceríamos conversando com pedras e animais... (com certeza).
Quando se busca a Deus, sempre pensamos em paz, em fuga de uma realidade só nossa, o que é uma verdade, um direito natural; porém, há outra verdade: há Deus em tudo, até mesmo em pessoas que não nos querem em paz. Isso amplia nossos horizontes e quebra preconceitos em relação ao modo de se buscar a Deus e, de quebra, o preconceito com as pessoas que preferem o barulho, a loucura do dia a dia, a batalha verbal, etc. A partir daí, nosso foco começa a direcionar-se atentamente ao que buscamos (Deus), seja no silêncio, seja no não silencio. É divino, não?
Claro que, na preferência, queremos sempre aquele momento de luz em que a reflexão entre nós e Deus seja mais forte. Mas não sejamos radicais, a vida possui estruturas totalmente favoráveis a quem sabe que nada é casual... E a experiência ante as agruras nos torna sábios (ou pelo menos um pouquinho...).
Mas a questão não é essa, e sim, o prazer num momento que não temos mais, o qual nos fora dado há muito pela natureza. Não são os animais, as plantas, as pedras (nesse caso, somente os cometas podem nos atrapalhar...), mas sim os humanos (é, aqueles de duas pernas, que ficam dançando, falando alto, gritando para ser mais claro, e, às vezes, uivando, por incrível que pareça, para chamar a atenção).
Claro que nossas naturezas são diferentes, claro que temos caminhos diferentes, claro que a vida nos concede prazeres diferentes, contudo, mesmo que eu queira ver o sol, sozinho e de cabeça pra baixo, acredito que meu direito deve ser respeitado. O fim de semana não é mais o mesmo...
Deixar os gritos para os loucos, os uivos para os lobos, as loucuras para os doentes, as intrigas para os intrigados, ainda é meio difícil de organizar, mesmo porque respeito, infelizmente, está se tornando uma palavra de significado relativo... E já falamos sobre isso.
Resta-nos então, como os eremitas tresloucados, fugir para um hospício, onde há unanimidade em loucuras, se a normalidade nos traz pessoas normais cuja tendência é, na realidade, nos enlouquecer? Não, não sabemos...
A resposta vem da filosofia, que nos surge como instrumento (resposta) natural de vida, que nos conduz, mesmo com todos contra nós, uma realidade intrínseca que diz: “A convivência é a nossa tônica. E no nosso nível, isso é um processo iniciático”.
O que significa? Significa que não há como correr de pessoas, pois sempre estarão ao nosso redor... Seja dormindo, seja acordado, sempre farão parte de nossas vidas. Nem mesmo em uma ilha distante conseguiríamos viver sozinhos, pois enlouqueceríamos conversando com pedras e animais... (com certeza).
Quando se busca a Deus, sempre pensamos em paz, em fuga de uma realidade só nossa, o que é uma verdade, um direito natural; porém, há outra verdade: há Deus em tudo, até mesmo em pessoas que não nos querem em paz. Isso amplia nossos horizontes e quebra preconceitos em relação ao modo de se buscar a Deus e, de quebra, o preconceito com as pessoas que preferem o barulho, a loucura do dia a dia, a batalha verbal, etc. A partir daí, nosso foco começa a direcionar-se atentamente ao que buscamos (Deus), seja no silêncio, seja no não silencio. É divino, não?
Claro que, na preferência, queremos sempre aquele momento de luz em que a reflexão entre nós e Deus seja mais forte. Mas não sejamos radicais, a vida possui estruturas totalmente favoráveis a quem sabe que nada é casual... E a experiência ante as agruras nos torna sábios (ou pelo menos um pouquinho...).
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