“A sabedoria não é opinião, mas o que dela tiram, mesmo porque muitos não a compreendem e dela dizem o que quer... Por isso, é bom seguir sempre os filósofos tradicionais. Estes estão bem mais perto do real conhecimento do que os de hoje...”
Temos, assim, uma certa dificuldade em chegar a esse nível de compreensão, daquilo que nos é natural – o conhecimento --, e daquilo que nos é personalistico – o que é inventado por nossos pensamentos, a fim de que vire algo real... E nos perdemos nesse trajeto, sem saber o que é ou não nosso, o que é ou não real. As decisões pairam nesse mundo... E normalmente, por não entender o que nos clama em espírito, acima de nossas razões, é que somos compelidos a cair ao chão, pelas mesmas decisões as quais poderiam ser celestes, e não terrenas.
Família, Amizade...
Coisas há que não se escolhem... O dia de nossa morte, o dia de nosso nascimento; a família... As circunstâncias que geraram esse convívio, talvez, mas é quase irrefreável... Por quê? Depois eu digo... As próprias pessoas que encontramos em nossa vida... Enfim, uma gama de flores e cravos em jardins infindáveis, os quais já nascem conosco...
A família – é bom dizer --, possui alguns entraves que, geralmente, geram questionamentos do tipo “será que eu mereço?” ... “Eu não escolhi isso!”... “Será por que eu nasci nessa família...?”, e outros que relutam em explodir, mas explodem cedo ou tarde, gerando mais questionamentos. Nada é por acaso. Se nascemos, ali, naquele núcleo, pobre, miserável, rico, porém triste, cheio de armadilhas, que nos exige paciência de sábio, é porque temos que sê-lo ou buscar ser. Assim também o é em outros ambientes nos quais nos transfere o sentimento de conformismo, o qual devemos lutar para que este não o seja sempre assim... São naturezas que nascem com a finalidade de nos transformar, evoluir, elevar, mesmo que sejam tristes, obtusos, decadentes, mas que relevam-se degraus para a nossa realização interna...
As amizades, escolhemos. Dentro de parâmetros que geralmente criamos interiormente, as amizades, as reais amizades, são, na maioria das vezes, feitas a partir de pessoas que se harmonizam com nossas idéias, e mais, com nossos defeitos. Pessoas que geralmente nascem com o obejtivo de nos fazer repensar o divino de maneira mais firme, ainda que muitos se nutram de opiniões arcaicas e burras em relação ao que é bom ao ser humano.
A amizade, atualmente, se faz com amor, o mais simples amor. Sem a necessidade de dar algo, falar, gesticular, ter... Ela nasce e floresce pelos simples ato de abraçar e de sorrir ao próximo – algo raro em nossos dias --, daí, o que se diz – de bom e mal – não abala, não machuca, não destrói... Pelo contrário, nos dá mais razão para a construção de um ser humano melhor – nós mesmos.
A amizade, assim como todos os valores, precisa se realizar pelo mais concreto referencial; se não for assim, evade-se do coração na primeira raiva, na primeira briga... (É como se fosse um casamento, às vezes; a única diferença é que não se é obrigado a morar juntos).
Nela – na amizade – busca-se refúgio das dores, do desamor, das brigas familiares, das loucuras do casamento que não vai bem, da própria solidão... Todavia, há a possibilidade de amizades que nos enterram antes da morte. Tais amizades advêm da nossa falta de princípios frente à vida. Se não os temos, escolhemos o que temos em mente, e isso é tão perigoso quanto nascer na máfia...!
A escolha, assim, nos custa até mesmo a própria vida. Pessoas de má índole estão à espreita, assim como o ladrão na noite. Seres que nasceram para desvirtuar nossos caminhos nos levam a acreditar que suas amizades são janelas para uma independência. Na realidade, são portas para um inferno tão quente que, ao pensar, já nos tornam carvões...
São os traficantes disfarçados, são políticos que falam demais, são religiosos que te prometem o céu, ou uma audiência com Cristo; são padres que “amam” criancinhas; são mulheres que recebem seus salários em troca de favores sexuais... São homossexuais que fingem ser amigos e que, mais tarde, elogiam seu tórax, apalpando – o; são profissionais que te chamam de pobre, e que só pensam em ficar em casa, nunca no trabalho... E muitos outros...
Enfim, é uma gama de pessoas cuja natureza veio simplesmente para nos retirar do nosso foco principal..., ou seja, de nossas vidas regadas de paz (ainda regadas a pequenas batalhas), de nossa família, ainda que não seja tão bela, no sentido justo da palavra... Mas que, a depender do individuo, vieram para testar nossas convicções, nossas educações, nossas dedicações, nossas ações em nome do sagrado.
Assim, em escolhas vivemos, como se estivéssemos em uma grande linha imaginária. Nesta, dependendo do que escolhemos, podemos dela cair ou não. Sempre caímos, sempre levantamos... Não há outra forma de entender as conseqüências da vidas, senão pelas escolhas... Dizem até que somos o que somos pelas conseqüências de nossas escolhas passadas! É um outro assunto.
Então fiquemos assim. Nos preocupemos com aquilo que podemos escolher, não com aquilo que não podemos.
Regis
Temos, assim, uma certa dificuldade em chegar a esse nível de compreensão, daquilo que nos é natural – o conhecimento --, e daquilo que nos é personalistico – o que é inventado por nossos pensamentos, a fim de que vire algo real... E nos perdemos nesse trajeto, sem saber o que é ou não nosso, o que é ou não real. As decisões pairam nesse mundo... E normalmente, por não entender o que nos clama em espírito, acima de nossas razões, é que somos compelidos a cair ao chão, pelas mesmas decisões as quais poderiam ser celestes, e não terrenas.
Família, Amizade...
Coisas há que não se escolhem... O dia de nossa morte, o dia de nosso nascimento; a família... As circunstâncias que geraram esse convívio, talvez, mas é quase irrefreável... Por quê? Depois eu digo... As próprias pessoas que encontramos em nossa vida... Enfim, uma gama de flores e cravos em jardins infindáveis, os quais já nascem conosco...
A família – é bom dizer --, possui alguns entraves que, geralmente, geram questionamentos do tipo “será que eu mereço?” ... “Eu não escolhi isso!”... “Será por que eu nasci nessa família...?”, e outros que relutam em explodir, mas explodem cedo ou tarde, gerando mais questionamentos. Nada é por acaso. Se nascemos, ali, naquele núcleo, pobre, miserável, rico, porém triste, cheio de armadilhas, que nos exige paciência de sábio, é porque temos que sê-lo ou buscar ser. Assim também o é em outros ambientes nos quais nos transfere o sentimento de conformismo, o qual devemos lutar para que este não o seja sempre assim... São naturezas que nascem com a finalidade de nos transformar, evoluir, elevar, mesmo que sejam tristes, obtusos, decadentes, mas que relevam-se degraus para a nossa realização interna...
As amizades, escolhemos. Dentro de parâmetros que geralmente criamos interiormente, as amizades, as reais amizades, são, na maioria das vezes, feitas a partir de pessoas que se harmonizam com nossas idéias, e mais, com nossos defeitos. Pessoas que geralmente nascem com o obejtivo de nos fazer repensar o divino de maneira mais firme, ainda que muitos se nutram de opiniões arcaicas e burras em relação ao que é bom ao ser humano.
A amizade, atualmente, se faz com amor, o mais simples amor. Sem a necessidade de dar algo, falar, gesticular, ter... Ela nasce e floresce pelos simples ato de abraçar e de sorrir ao próximo – algo raro em nossos dias --, daí, o que se diz – de bom e mal – não abala, não machuca, não destrói... Pelo contrário, nos dá mais razão para a construção de um ser humano melhor – nós mesmos.
A amizade, assim como todos os valores, precisa se realizar pelo mais concreto referencial; se não for assim, evade-se do coração na primeira raiva, na primeira briga... (É como se fosse um casamento, às vezes; a única diferença é que não se é obrigado a morar juntos).
Nela – na amizade – busca-se refúgio das dores, do desamor, das brigas familiares, das loucuras do casamento que não vai bem, da própria solidão... Todavia, há a possibilidade de amizades que nos enterram antes da morte. Tais amizades advêm da nossa falta de princípios frente à vida. Se não os temos, escolhemos o que temos em mente, e isso é tão perigoso quanto nascer na máfia...!
A escolha, assim, nos custa até mesmo a própria vida. Pessoas de má índole estão à espreita, assim como o ladrão na noite. Seres que nasceram para desvirtuar nossos caminhos nos levam a acreditar que suas amizades são janelas para uma independência. Na realidade, são portas para um inferno tão quente que, ao pensar, já nos tornam carvões...
São os traficantes disfarçados, são políticos que falam demais, são religiosos que te prometem o céu, ou uma audiência com Cristo; são padres que “amam” criancinhas; são mulheres que recebem seus salários em troca de favores sexuais... São homossexuais que fingem ser amigos e que, mais tarde, elogiam seu tórax, apalpando – o; são profissionais que te chamam de pobre, e que só pensam em ficar em casa, nunca no trabalho... E muitos outros...
Enfim, é uma gama de pessoas cuja natureza veio simplesmente para nos retirar do nosso foco principal..., ou seja, de nossas vidas regadas de paz (ainda regadas a pequenas batalhas), de nossa família, ainda que não seja tão bela, no sentido justo da palavra... Mas que, a depender do individuo, vieram para testar nossas convicções, nossas educações, nossas dedicações, nossas ações em nome do sagrado.
Assim, em escolhas vivemos, como se estivéssemos em uma grande linha imaginária. Nesta, dependendo do que escolhemos, podemos dela cair ou não. Sempre caímos, sempre levantamos... Não há outra forma de entender as conseqüências da vidas, senão pelas escolhas... Dizem até que somos o que somos pelas conseqüências de nossas escolhas passadas! É um outro assunto.
Então fiquemos assim. Nos preocupemos com aquilo que podemos escolher, não com aquilo que não podemos.
Regis
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