Vigiai! |
O Mal, quando se alastra na alma, não é o mesmo que se infiltra no físico, nas estruturas moleculares, ou fios de cabelos; esse grande mal que se adentra em nossa pobre e gentil alma, desfaz as outras estruturas graças à dependência delas em relação à outra. Não há nada semelhante...
Fico paralizado ante pensamentos que me desnorteiam quase que o dia inteiro, sem que eu possa reitira-los, assim como faço com um mosquito que me pousa e voa depois de uma pequena batida. E voa. Queria poder manipular tais pensamentos corrosivos, que me corrompem, que me atrasam, que me destroem...
Nada posso fazer, senão herculeamente tentar colocar outros em cima daqueles -- células mães de meu corpo físico, se tivessem com alguma doença corrosiva, mesmo assim, não se igualariam... – e, se possível, abrandar mais meu corpo que sente a dor, às vezes, o desejo infantil de ter, de poder, de levitar...! Não queria isso.
Pôr os pés no chão. Andar. Olhar para frente. Ser norteado por grandes pensamentos dos quais vieram os do passado que geraram mais outros, e assim por diante, até que façamos de nossos desejos cavalos de aço em nossas mãos, encabrestados pela vontade, que, advinda do mais sagrado ser, resolve equilibrar meu viver.
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