quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Começar de Novo...

Recomeçar sempre!




"Sim, eu volto atrás; eu não tenho nenhum compromisso com o erro" (JK)


Sempre, sempre, sempre, diriam os grandes mestres, sempre iniciamos um processo seja qual for ele, com um intuito de melhorar nosso caráter frente à humanidade, ao universo, a Deus. Muitos dos grandes homens, que sempre tiveram esse ideal, sempre começaram – ainda que erros tenham cometido depois --  e voltaram, refizeram suas vidas e conseguiram realizar seus projetos.
Assim, devemos ser, nunca desistir, ainda que seja por meio de caminhos difíceis, vamos cair, e nossos astrais, imbuídos de sentimentos arcaicos, preconceituosos de terceiros, vamos levantar, olhar para o alto, e quem sabe também realizar nossos projetos, e que estes sejam em nome de algo belo, verdadeiro, simples e justo – divino por excelência!
Vamos começar com nossa alma em forma de paz, e nos levantar, como diria nosso amigo Marcos Aurélio, pensado no tolo, do insensato que esperam nos destituir de nossos ideais. Pois esses seres fazem parte de nossas vidas como irmãos – não biológicos – e que são a segunda parte de nossas vidas, assim como a parte de baixo de nossos dentes o são com a parte de cima, ou mesmo como as mãos o são uma para a outra...
Vamos nos esquecer que a vida é só tropeções – ainda que existam! – e revelar nosso lado positivo tal qual aquele bobo alienado que ama o próximo sem mesmo olhar para a face dele, mas nós, conscientes, somos realistas no sentido positivo das palavras, e percorremos todo trajeto da vida, sem reclamações, sem desamor, e com muita espiritualidade, porque acreditamos que não se espiritualiza-se apenas em templos, em bares risonhos nos fins de semana, e acreditamos que a vida é algo realmente bom, e que o real culpado pelas mazelas no mundo é o próprio humano, não a natureza, os animais, as plantas, as pedras, os vermes – mas os vermes bípedes que se enamoram com o capital e dele se vestem, criando capas, a sorrir, a amar, a viver, a desfazer o elo entre o humano e Deus...
Vamos começar de novo, se já sabemos que erramos. Mas, se erramos, vamos tentar outra vez, até que um dia, pessoas se sintam pessoas, e que o animal seja respeitado com tal; pois nem mesmo os animais têm espaço entre os homens que se acham donos do planeta; animais se escondem, correm o tempo todo, e nessa enfadonha injustiça, professores hipócritas se armam intelectualmente com faces voltadas a livros contra matança nas selvas, ou se antes desses, seres que se julgam conscientes, mas confusos como crianças em tiroteios, pois não sabem se defendem o humano ou as baleias encalhadas, ou boto cor-de-rosa, ou...
Vamos começar de novo esse processo humano. A vida pede isso, nas mínimas coisas, já percebeu? Quando nos zangamos com amigos, ou antes, com nossos irmãos, sabemos que culpados não há, pois, nada há de anormal em conflituar em famílias ou em conjunto com pessoas conhecidas. Contudo, só percebemos que nossa natureza só se acerta depois que iniciamos toda a amizade ou irmandade, seja dentro de casa ou não...
Uma prova disso seria quando você fica de “mal” com alguém. A natureza tenta os unir, trazendo circunstâncias nas quais você se depara apenas com aquela pessoa com que você se zangou... É a natureza dizendo “tentem de novo”.
Entretanto, víramos o rosto, olhamos de lado, para baixo, e caminhamos sem saber interpretar o que aquele contexto quis nos dizer. Choramos, e começamos a rotular nossos momentos mais misteriosos... Na maioria das vezes, de forma errada.
Quando casais se desfazem, quando filhos se vão, quando alguém se vai, para sempre ou não... Quando o amor se vai, quando decepções aparecem, quando a verdade nos vem, quando a guerra nos vem, é sempre um difícil recomeçar, mas o que seríamos de nós sem as continuações, sem os recomeços, acredito que nada.
No entanto, há aqueles que fogem de si mesmo, das situações, e mergulham em dores profundas sem a chave do recomeço, pois não sabem que a vida é um eterno caminho ladrilhado pelo nosso caráter -- seja ele em conjuto ou coletivo -- e que pontes há em nossas almas com finalidades precípuas, como a de unir o homem a seus ideais, ou ao grande Ideal.

Começar de novo é humano. É entender que somos parte de um universo, que possuimos uma consciência que pode errar, mas que pode acertar, elevar, e quem sabe evoluir.

Vamos começar?

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