Conheci a beleza, e era eterna,
Tinha a suavidade de seus olhos,
Tinha o seu perfume.
Conheci o amor,
E estava dormindo
Em plena terça-feira,
Embaixo do edredon...
Com uma voz de criança,
Cheia do dengo,
E pedindo mais amor.
Conheci a arte,
E estava em sua voz,
Com uma rouquidão amena,
Em seu mundo pleno,
Me clamando
Para ser feroz...
Não pude ser.
E conheci a justiça divina,
Em seu ato, em seu sorriso,
Em tua pele.
Tão justa e firme,
Tão jovem e quente,
Que meus olhos imponentes,
Tornaram-se delinquentes,
Ao vir tua pequena mão
Acenando o nada.
Descobri a dor,
Quando se foi,
Quando desligou,
E não me falou.
Fora como se desertos
Se formassem,
Plantações de areia
Me tomassem...
E o mundo acabou.
Mas conheci você...
A medida das curas
Para minhas fraquezas,
A vitória da certeza,
Dos teus olhos,
Dos rios, ventos e mares,
A vitória dos palmares,
Estou de volta ao lar...
de volta a você.
Parabéns, gostei muito.
ResponderExcluirMuito bom!!!!!!
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