segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Férias que se vão, descanso que vem...

"Meu trabalho é minha oração"

J.A.L




Tudo vale a pena quando a obra não é pequena.



Olá, meus amigos e caros leitores! Pra quem lê esse blog, sabe que todo ele é voltado a experiências, teorias e mensagens com vistas a desenvolver estudos, reflexões (aos que já refletem!) acerca do tema – filosofia. Nada é tão belo, puro e simples.
Pois é, meus queridos, a prática é realmente, como eu venho batendo em todos os textos, a tônica natural humana em progredir, avançar, ter sucesso. Porém, quando se trata de elementos internos, isso se torna uma grande e imaculada verdade, e só.
Há, com base nisso, inúmeros exemplos. Entretanto, há outros que antevemos no grande processo cultural do mundo, como em países, sociedades, grupos, que sempre tiveram reflexos positivos, e que, até hoje, fazem jus ao que foram...
Para quem lê esse blog, sabe muito bem de que mundo, sociedade, países eu me refiro, então não sejamos repetitivos pelo menos nesse aspecto, porque há um que sempre o será, como lhes disse, que é o objetivo deste que lhes escreve, em fazer-lhes refletir, questionar, seguir, progredir, seja em estruturas sólidas, nas quais podemos nos segurar, havendo (ou não) intempéries...
Assim, como eu sempre digo, vamos ao trabalho!
E por falar em trabalho, fiquei de férias durante trinta e um dias – como é de praxe aos que labutam anualmente rs --, porém, sempre  há um porém... Fiquei de babá de uns pedreiros, cujo trabalho é, nada mais que nada menos, terminar uma obra, a minha casa – como também lhes disse em textos passados.
Realmente... realmente... vou dizer-lhes... É brincadeira!! Nunca fui coronel, capitão, tenente... mas, por ser patrão, tive que encarnar todos eles! Pois comandar um time de cinco profissionais é realmente difícil.
No entanto, por serem grandes profissionais, fiquei menos tenso do que de costume. Um eletricista que, segundo ele, havia auxiliado na energia do torre digital, me fez acreditar nele graças à sua responsabilidade durante a obra, da manutenção dos equipamentos, da maneira como se portava, e, por incrível que pareça, sabia o nome de todos os encaixes que já tinham sido colocados, além dos que seriam postos na casa... E outras cositas.
Os pedreiros principais, que já me haviam dado dicas, e foram até agora responsáveis quanto qualquer que eu conheça, só me pareciam meio tristes em razão de situações que eu não podia me incluir, como família, dificuldade financeira, enfim, mas eu fiz o que pude, e o que minha mulher pedia, claro...
Assim, veio o quinto guerreiro, que me parecia de qualidade... Não era. Sua praia era falar demais, conversar demais, e reclamar da vida. No entanto, quando começava a trabalhar, seu talento fluía como água para chocolate!
Mesmo assim, tive que mandar-lhe mais cedo para casa... (demiti-lo). Hoje, dois dos melhores pedreiros tiveram problemas de saúde, e por isso não puderam vir... assim, se dois não podem vir, o terceiro ficaria dispensado. O quarto, o eletricista, tinha feito todo o trabalho, por isso viria apenas na terça, mas o quinto... o quinto... o ajudante de eletricista, que, agora, faria outro trabalho, o de encanamento, de reposição, de nivelamento de terra, foi, mas não encontrara ninguém, por isso... voltou.
Voltou mesmo. E ao chegar a sua casa, não me telefonara, não se importou com qualquer coisa parecida... e disse que não trabalharia sem que não houvesse alguém na obra, acreditem se quiser...
Tendo tudo em suas mãos a seu favor, preferiu dizer que não trabalhava sozinho!... resultado: adeus... (ou coisa parecida...).

Os trinta e um dia dedicados à obra não foram apenas deles, mas meu também. Pude entender melhor cada um, e rever meus conceitos acerca das pessoas simples, que se tornam fortes a cada dia com o trabalho. Tive que me retratar comigo mesmo, em dias que a vida me pedia para fazê-lo, e o pior de tudo, observar o erro do próximo em mim mesmo...
Foram dias de trovão, chuva, água em demasia – metafórica e literalmente! Foram dias cruéis, naturais de homens guerreiros que constroem castelos para que fiquem nos anais dá história, se não for da humanidade, que seja pelo menos da minha família.
Foram dias em que minha mãe esteve tão presente quanto nos dias em que estava viva, pois lembrávamos de suas palavras e de sus conselhos, mas, acima de tudo, de sua amizade, que fazia qualquer pessoa filha ou filho dela.
E todos os dias, eu observo o grande manancial da escuridão que me cerra os olhos, e agradeço pela existência de meu filho, pela esposa dedicada, pela bela família, por meus irmãos, amigos...
Mas lá no inicio de meus pensamentos, todos os dias, em forma de oração, agradeço a esse ser que só de pensar nele, a ajuda me vem.
Obrigado, mãe.

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"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....