quarta-feira, 11 de junho de 2014

Enamorado Eterno

Eu e minha esposa: sempre juntos.



Raras vezes não sei o que dizer, e essa é uma delas. Já escrevi tanto para ti, por ti e em tua homenagem, que me faltam teclas, verbetes para iniciar algo que em mim bate. Meu coração, no entanto, tão quente para isso, pede que faça, em nome de uma semântica para qual veio, algo que tenho em mim, mais uma vez para você, meu amor.

Amanhã, o Dia dos Namorados, o dia em que do pequeno ao maior humano se unem para trocarem juras de amor, presentes, carinhos... E eu, hoje, depois de tanto tempo enamorado de seus olhos, de sua cor, de seus lábios e alma, teclo esses pequenos botões com a mesma finalidade de anos atrás, dizer-lhe que te amo, e te desejo tanto quanto os primeiros dias em que te conheci. É vero.

Não sei dizer verdades práticas. Mas sei dizer a minha verdade, que burla em minha pequena e insignificante alma, o que a corrói, que não a deixa dormir. É a vontade de dizer “Te Amo” bem alto, do mais alto rochedo, edifício, e chorar como menino que sou – ou pelo menos, era quando a vi.



Filho e Esposa. O nascimento de Achilles, o guerreiro.


Amor, não me deixe. Sinto que és minha música matinal, meu eterno silêncio furioso, meu mais simples e belo ato amoroso. Dele alcanço minha palavra preferida – Liberdade --, que se esconde em teus laços, em teus olhos, em tuas dunas naturais quando cúmplice estamos; em teu beijo...

Como eu te Amo! Pena não poder dizer nas ruas, com toda voz ao mundo, que atinja o universo infinito, nas primas galáxias inalcançadas pelo homem... Mas estou aqui, quieto, olhando teus olhos, perto de cair-me aos prantos, pelos singelos cantos que Deus um dia teve a complacência de criar...

Não deixe de pensar em mim... Pois o que faço, como homem teu que sou, é possuir-te todos os dias, como um adolescente confuso, sem rumo, ao passo feliz pelo amor que tem, o pouco que posso.

Amor... Caminhemos, em nossos sonhos, como namorados, eternos enamorados, apaixonados que somos, apesar da grande distância que o dia nos propõe. No entanto, como retrato de uma beleza indecifrável, danças, corres, brincas e me amas, em um mundo paralelo que só eu posso ter.



A felicidade é nossa propriedade.


És a ponta de meu segredo, um livro clássico escondido, a flor azul em que um pássaro vermelho pousa, nos dias em que a terra se esconde do mal. És a lembrança querida, que, em segundos, se vai, e me deixa com o gosto de eternidade em meu ser.

Não sei mais o que dizer, apenas ouvir os pequenos passos de sua solidão, que se encontra com o meu barco, e nele, assim como no passado, peço... “entre, vamos navegar ao fim de nossos sonhos, e realizar outros, mais fortes, densos, aventureiros, com gosto de amor nos lábios”! – como sou romântico...


Preciso disso, pois somente o homem romântico reconhece a poesia nas entrelinhas da vida, além da alma que se esconde nas pedras, e, você, meu mais belo texto poético, tão hibrido de paz e guerras, deixa-me amargo ao passo vívido, como dizia o grande poeta clássico... “Cheio de vida”, onde ela não há.


No passado...





No presente.

Sempre juntos.


Do Enamorado Seu.

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