quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A Malvada Favorita (ii)


Processos Personalísticos



 

Explicando melhor a personalidade... Ela, em termos filosóficos, seria um conjunto de subcorpos que estão como parte do individuo, como uma série de elementos naturais, os quais estão no homem, não somente, mas também, em qualquer espécie viva – no sentido perceptível da questão, e em outras que são subjugadas como não vivas.

Explico. Tais elementos internos, com características que variam de ser para ser, seriam como dimensões cósmicas, e não deixariam de se alocar no homem, o qual, por natureza evolutiva, deve levar tais elementos personalisticos, a quase se materializarem em seu comportamento, em suas falas, etc.

Ao contrário dos animais, que os têm (tais elementos personalisticos), o homem possui o livre arbítrio, o qual, por processos evolutivos, transforma a personalidade em algo maior ou menor, a depender de seu uso. Assim, a personalidade, como “objeto” necessário ao ser humano, pode sintetizar-se em ponte ao seu ideal, objetivo, projeto... enfim, consecuções materiais ou psicológicas, ou descer aos infernos dela, revelando-se tão frágil em seu autoconhecimento, como em progredir, em evoluir dentro de um universo que o espera há milênios.

Por quê?

É uma pergunta interessante... Ainda que saiamos pela tangente com a seguinte máxima “É bom para crescer”. Sim... O mal, a depender do seu nível, nos serve para desenvolver mentalidades, experiências, amadurecimento, ainda que não queiramos. A questão é que sempre apostamos no real crescimento, isto é, do sofrimento que nos leva a conhecer um pouco mais de nós, pelas dores. E nos conhecendo... conhecemos o próximo.

Contudo... estamos em uma época em que gerações sofrem pelos sistemas, ou melhor, em uma época em que não se há uma personalidade histórica para entender o próprio processo. Tudo isso simplesmente porque o núcleo disso tudo – o homem – não aprendeu a lidar com os pequenos ciclos naturais porque ele mesmo passa.

 


Continua...

 

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