sábado, 19 de dezembro de 2015

Malvada (v)

O Outro Lado da Força


 

Há muito o que dizer da personalidade, essa selva escura ainda que o sol lhe bata pela manhã. Não vamos, no entanto, sobreviver das amarguras que ela nos proporciona, mesmo porque, como já disse, pode ser um mal necessário, ou mesmo a nossa malvada favorita, a qual nos ensina a lidar com ela própria, sem que possamos fugir para respirar de sua atmosfera.

E quando falo em atmosfera, olho para o céu, não metafórico, mas esse céu rico de estrelas dengosas, que vivem sendo elogiadas quando a noite cai. Não tem como ser diferente, são estrelas, e digo o mesmo quando nos referimos à nossa persona – é assim mesmo, não tem como ser de outro modo. Forte, firme em suas convicções – a de confundir os homens – embriagada de risos, semelhante aos dos vilões, os quais esperam que o mocinho apareça só para dizer.. “Era você quem eu esperava!”...

Essa é a persona, um vilão, ou melhor, uma vilã quando percebida, uma mocinha quando domada, um dragão quando aborrecido, ou quando descobertas suas entranhas malditas. Um monstro quando seus mistérios se revelam a céu aberto, com pretensões humanas em realizar algo.

Não por isso, deixaremos de ventilar um pouco acerca de sua natureza, que, como dimensões se adentram nesse veículo etérico do homem, também se adentram em vários sistemas de nosso universo, ou melhor dizendo, revelando em qualquer ser o seu modo de ser, de estar.

 
No universo, não sabemos, mas opinamos, baseados na tradição, que há elementos não somente etéricos – o corpo do planeta, das estrelas, dos astros em geral, mas a parte emocional, intuitiva, astral... intelectual – principalmente essa última – como pontos relevantes nos átomos formadores do cosmos. Não tem como negar.

No homem, a parte emocional se revela como a parte responsável por captar as coisas mais simples, reais e belas, como tudo que nos faz bem. A intuitiva, de uma natureza dimensional que capta a razão do Uno, e isso é muito mais forte nas mulheres. A inteligência, mais nos homens, singulariza uma característica quase terrena por perceber fatores mais sintéticos, como planejamento, organização, informação, enfim, a inteligência, por mais incrível que pareça, tem a possibilidade de errar na frente da intuição.

Há um fator, no entanto, que deixemos esse parágrafo solitário somente para falar dela.. da Vontade. Essa lanterna que clareia as ambições e as torna objetivos, os quais, clareados por ela, se transformam ideais... E estes, em caminhos que integram o homem dentro de uma realidade natural não criada, ou seja, uma realidade que se sobrepõe aos quesitos anteriores.

O homem, em si, possui todos os elementos universais. Do mais ínfimo átomo, ao mais complexo dele – e isso fisicamente. Possui, também, o mais interno, invisível, indivisível átomo ao qual se referia Demócrito (filósofo grego). Falava o mestre acerca de outro tipo de átomo... Aquele que se resguarda no íntimo do universo, que  o faz andar, trabalhar, antes do aparecimento do átomo físico...

É o mesmo átomo grandioso, a que se referia os grandes filósofos quando falavam do inicio do universo, ou seja, poderiam falar até mesmo dos deuses... Estes aos quais “perambulam” na terra, no ar, na água, no fogo, de modo a seguir, em sincronia, a toda forma de harmonia do todo.

 

 

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