Após anos de pesquisa, Einstein
(cientista alemão), em 1905, nos revelou* a Teoria da relatividade, na qual
afirma que o espaço e o tempo são relativos e profundamente interligados. Para
compreender a tal teoria é preciso ter imaginação. Vamos nos reportar a um
lugar em que você está em movimento – pode ser caminhando, correndo, sei lá --,
ou mesmo parado, como agora, pois sabemos que hoje é quarta de cinzas e você
está tentando acordar, certo? – mesmo assim, você, com essa cara amassada,
preso a essa cama imensa... está em movimento – pelo menos na dimensão Tempo.
O tempo está se passando – os segundos
– e isso significa que você, querendo ou não, está dentro da referida dimensão,
assim como um passageiro de um trem que corre em direção a um futuro constante.
Porém, como diria o mais sarcástico vilão, não é só isso em que se baseia a
grande teoria do nosso linguarudo cientista. Einstein disse que esse trem pode
ser acelerado ou parado, ou seja, para alguns o tempo pode passar rápido, mas, para
outros, ele passa bem devagar. Quando um corpo está em movimento, o tempo passa
mais lentamente para ele... (interessante, para mim, era o contrário!).
De acordo com nossa conclusão...
se estivermos andando, por exemplo, as horas vão ser mais vagarosas, ao
contrário, se estivermos parados. Não se nota, claro, assim, do nada essa
teoria, mas se estivermos em uma espaçonave – com aquela do filme Interestelar,
por exemplo, que, por sua vez, foi feito todo em cima dessa teoria, -- e que
esta nave estivesse a mais de 1,07 bilhão de KM/h e depois de retornar a terra,
as pessoas que ficaram por aqui estariam dez anos mais velhas! Ual! (então quer
dizer que minha sogra nem existiria!..)
Como estariam praticamente
paradas em relação ao movimento da nossa interprese,
o tempo passaria dez anos a mais para elas. Isso, porém, do nosso ponto de
vista... (pois) Para os infelizes que ficaram na terra, nós, da nave, é que passaríamos
mais devagar o tempo... Enfim, o tempo, assim, deixou de ser universal para ser
relativo... Por isso, chama-se Teoria da Relatividade.
E ainda, de acordo com os estudos
do físico alemão, o tempo vai passando cada vez mais devagar, chegando a uma
velocidade de mais de 1,08 bilhão de KM/h! O tempo, assim, deixaria de passar
com essa velocidade... Entendeu? (Eu entendi!), é só olhar o velocímetro da
nave, e ao mesmo tempo olhar para fora dela, que se percebe que o tempo ficou
estático!
Depois disso, veio a célebre fórmula
que demonstra a potencialidade atômica, na qual a energia nada mais é que a
massa da matéria mais a velocidade da luz ao quadrado. Mais tarde Einstein, por
volta de 1916, ampliou seus estudos e conseguiu ir mais longe com sua teoria.
Desbancando Isaac Newton, que considerava somente a massa dos corpos e sua
ação, nosso cientista se aprofundou na influência do espaço e do tempo na atração
entre corpo e redefiniu a gravidade,
formando a Teoria Geral da Relatividade...
Aí eu me pergunto... Por que
tocar nesse assunto tão espetacular e ao mesmo tempo tão teórico: sim, pois, se
não fosse teórico, provavelmente haveria pessoas indo e voltando de diversos
pontos do universo, visitando passado e futuro, como nos filmes hollywoodianos,
e chegando com suas feições mais novas que no dia em que partiram para a
escolhida jornada. Tudo, enfim, é
teoria, mas, aos poucos, se concretizam com pequenas práticas científicas, nas
quais demonstram que o próprio homem, como uma partícula essencial do uno, não
apenas abstraciona com seus estudos,
mas nos coloca diante de fatos que nos remexem por dentro...
E quando Einsten nos revelou a
teoria da relatividade, muitos seguidores tentaram elucidar por meio de
práticas o que poderia ser real. Prova disso são os diretores de grandes filmes,
os quais, por intermédio da grande Teoria, fizeram Planeta dos Macacos, De
Volta para o Futuro, Interestelar – este último, talvez, o melhor para a
compreensão da relatividade entre o homem e o espaço, -- não apenas nos incutiram
uma teoria, mas reflexões acima de tudo acerca do que podemos ser ou o que
somos antes a esses mistérios, não somente externos, mas principalmente
internos.
Penso: se o tempo é relativo, se
podemos estar em movimento, mesmo parados, isso quer dizer que nossas células,
em relação a um determinado referencial, também estão em movimento. Ou seja,
mesmo estáticos em nossos sofás, não só perdemos calorias, mas perdemos tempo,
perdemos a juventude, perdemos os mistérios do agora. E o agora (ac hora) –
nesse momento – está em ebulição.
Mais do que preciso, então, é o
nosso tempo. Mais do que um professor, ele nos envolve com seu manto e nos
torna novos em demasia ou velhos a depender do ponto em que estamos. E quando
digo ‘vellhos’, muitos riem com um certo cinismo acreditando que ainda são
jovens, presos a valores livres, dos quais se aprende o que quiser como quiser,
sem lei alguma.
Daqui retiramos nossa reflexão
para o próximo texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário