quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A Relatividade de uma Teoria



Após anos de pesquisa, Einstein (cientista alemão), em 1905, nos revelou* a Teoria da relatividade, na qual afirma que o espaço e o tempo são relativos e profundamente interligados. Para compreender a tal teoria é preciso ter imaginação. Vamos nos reportar a um lugar em que você está em movimento – pode ser caminhando, correndo, sei lá --, ou mesmo parado, como agora, pois sabemos que hoje é quarta de cinzas e você está tentando acordar, certo? – mesmo assim, você, com essa cara amassada, preso a essa cama imensa... está em movimento – pelo menos na dimensão Tempo.

O tempo está se passando – os segundos – e isso significa que você, querendo ou não, está dentro da referida dimensão, assim como um passageiro de um trem que corre em direção a um futuro constante. Porém, como diria o mais sarcástico vilão, não é só isso em que se baseia a grande teoria do nosso linguarudo cientista. Einstein disse que esse trem pode ser acelerado ou parado, ou seja, para alguns o tempo pode passar rápido, mas, para outros, ele passa bem devagar. Quando um corpo está em movimento, o tempo passa mais lentamente para ele... (interessante, para mim, era o contrário!).

De acordo com nossa conclusão... se estivermos andando, por exemplo, as horas vão ser mais vagarosas, ao contrário, se estivermos parados. Não se nota, claro, assim, do nada essa teoria, mas se estivermos em uma espaçonave – com aquela do filme Interestelar, por exemplo, que, por sua vez, foi feito todo em cima dessa teoria, -- e que esta nave estivesse a mais de 1,07 bilhão de KM/h e depois de retornar a terra, as pessoas que ficaram por aqui estariam dez anos mais velhas! Ual! (então quer dizer que minha sogra nem existiria!..)

Como estariam praticamente paradas em relação ao movimento da nossa interprese, o tempo passaria dez anos a mais para elas. Isso, porém, do nosso ponto de vista... (pois) Para os infelizes que ficaram na terra, nós, da nave, é que passaríamos mais devagar o tempo... Enfim, o tempo, assim, deixou de ser universal para ser relativo... Por isso, chama-se Teoria da Relatividade.

E ainda, de acordo com os estudos do físico alemão, o tempo vai passando cada vez mais devagar, chegando a uma velocidade de mais de 1,08 bilhão de KM/h! O tempo, assim, deixaria de passar com essa velocidade... Entendeu? (Eu entendi!), é só olhar o velocímetro da nave, e ao mesmo tempo olhar para fora dela, que se percebe que o tempo ficou estático!

Depois disso, veio a célebre fórmula que demonstra a potencialidade atômica, na qual a energia nada mais é que a massa da matéria mais a velocidade da luz ao quadrado. Mais tarde Einstein, por volta de 1916, ampliou seus estudos e conseguiu ir mais longe com sua teoria. Desbancando Isaac Newton, que considerava somente a massa dos corpos e sua ação, nosso cientista se aprofundou na influência do espaço e do tempo na atração entre corpo e redefiniu  a gravidade, formando a Teoria Geral da Relatividade...


Aí eu me pergunto... Por que tocar nesse assunto tão espetacular e ao mesmo tempo tão teórico: sim, pois, se não fosse teórico, provavelmente haveria pessoas indo e voltando de diversos pontos do universo, visitando passado e futuro, como nos filmes hollywoodianos, e chegando com suas feições mais novas que no dia em que partiram para a escolhida jornada.  Tudo, enfim, é teoria, mas, aos poucos, se concretizam com pequenas práticas científicas, nas quais demonstram que o próprio homem, como uma partícula essencial do uno, não apenas abstraciona com seus estudos, mas nos coloca diante de fatos que nos remexem por dentro...

E quando Einsten nos revelou a teoria da relatividade, muitos seguidores tentaram elucidar por meio de práticas o que poderia ser real. Prova disso são os diretores de grandes filmes, os quais, por intermédio da grande Teoria, fizeram Planeta dos Macacos, De Volta para o Futuro, Interestelar – este último, talvez, o melhor para a compreensão da relatividade entre o homem e o espaço, -- não apenas nos incutiram uma teoria, mas reflexões acima de tudo acerca do que podemos ser ou o que somos antes a esses mistérios, não somente externos, mas principalmente internos.

Penso: se o tempo é relativo, se podemos estar em movimento, mesmo parados, isso quer dizer que nossas células, em relação a um determinado referencial, também estão em movimento. Ou seja, mesmo estáticos em nossos sofás, não só perdemos calorias, mas perdemos tempo, perdemos a juventude, perdemos os mistérios do agora. E o agora (ac hora) – nesse momento – está em ebulição.

Mais do que preciso, então, é o nosso tempo. Mais do que um professor, ele nos envolve com seu manto e nos torna novos em demasia ou velhos a depender do ponto em que estamos. E quando digo ‘vellhos’, muitos riem com um certo cinismo acreditando que ainda são jovens, presos a valores livres, dos quais se aprende o que quiser como quiser, sem lei alguma.

Daqui retiramos nossa reflexão para o próximo texto.

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