A palavra homus, dizem, significa barro, húmus; alguns dizem pedra – mas a raiz de pedra é igni. Na realidade, de maneira natural, os dois são quase semelhantes, apenas revelam substância, fina, flácida, na maioria das vezes forte, firme, tal qual o homem e seu físico. As plantas são seres que crescem verticalmente, assim como árvores e derivados. Sentem a harmonia em que circulam, escutam, dançam, dão frutos e envelhecem, como o homem. Os animais não crescem verticalmente. Correm em busca de sua presa, comida eterna, que satisfaz seu físico; vivem em sociedade, em grupos que desenvolvem seus instintos coletivamente. Outros tentam comunicar-se com gestos, com sons, articulam como crianças em gestos infantis, sorridentes, em uma comunicação tão fática, que a precisão de tal ato se assemelha ao homem racional.
O homem possui características de todos os níveis – seja literal, metafórica ou simbólica --, e sempre há a possibilidade de encontrá-las em sua vida. No entanto, quando nos referimos ao homem como um ser que é tudo isso, caímos na máxima da ciência que diz que o homem é um homus erectos, ou homus sapiens – advindo das supostas cavernas nas quais teríamos vivido há milhões de anos. Pode até ser... Contudo, não podemos deixar de lembrar que mesmo os homens de aparência bruta possuíam um coração regado de beleza, e destes também podemos esperar que houvesse um comportamento humano regado a paz, justiça e religiosidade, simplesmente porque era humano também...
Desse homem poderia se esperar, além de tudo, uma lágrima advinda de um sentimento de perda, de alegria, de amor – ou mesmo paixão. Uma lágrima quente, num rosto depreciado, porém feliz ao ver um pôr do sol, uma chuva depois de meses de seca na terra... Ou mesmo pela maior das alegrias: de ver um filho nascer, em qualquer circunstância...
Chamo esse homem de “Homus Divinus”. Quando transforma uma pedra em um Deus, a reverenciando, transformando aquele bloco frio, sem vida, em um monumento simbólico pelo qual se clamará as divindades do Todo. Por ela, ele vai viver e morrer, por ela, se educará e educará seus filhos... E isso, nenhum animal o faz ou fará em qualquer época, simplesmente porque o nome disso é religião – quando o próprio homem se encontra com ele mesmo e com Deus.
Hoje, o céu é o mesmo, as pedras, as plantas, mas o homem mudou. Seus referenciais mudaram, seu Deus mudou. A separatividade dos sistemas o fez esquecer que ele é uma célula no Corpo da humanidade, e que tal célula tem o seu trabalho, seu papel. Esqueceu-se de que a natureza não é apenas um emaranhado de coletividades que lutam e vivem pela vida, nas selvas do mundo afora; nem mesmo um circulo de árvores dando frutos, quiçá um conjunto de estrelas, cometas, planetas desconhecidos, mas tudo isso e além de tudo que compreendemos e não compreenderemos ao longo de nossa existência também cíclica – dando o nome de Deus.
O homem é e sempre será um mistério, pois representa um ser único, cujas características estarão sempre em uma esfera acima da dos seres em sua volta, contudo propicia em decair e se tornar um deles na mesma vida que lhe deu meios para evoluir acima do próprio conceito.
E tendo essa possibilidade de assemelhar-se a pedras, a animais, plantas, perde-se a possibilidade de levá-los como meios simbólicos de crescimento. Não se pode deixar que o homem das cavernas seja melhor do que somos em termos religiosos, pois são por estes que conseguimos ter a reflexão voltada ao céu, não à terra. Não se pode deixar que sejam mais educados que nós, pois, de alguma forma, eram mais virtuosos – não havia a doença do capitalismo.
Por isso é que se diz que o sábio não precisa de livros, pois ele lê na natureza. Mas não somos sábios, ainda. Busquemos referenciais de grandes homens, que levaram a humanidade a repensar seus valores quando estes estavam em falta; vamos segui-los e ver, aos poucos, em suas naturezas o real homem (ou real mulher) que nos direciona acima das pedras, plantas, animais, nos fazendo simplesmente humanos, nada mais.
O homem possui características de todos os níveis – seja literal, metafórica ou simbólica --, e sempre há a possibilidade de encontrá-las em sua vida. No entanto, quando nos referimos ao homem como um ser que é tudo isso, caímos na máxima da ciência que diz que o homem é um homus erectos, ou homus sapiens – advindo das supostas cavernas nas quais teríamos vivido há milhões de anos. Pode até ser... Contudo, não podemos deixar de lembrar que mesmo os homens de aparência bruta possuíam um coração regado de beleza, e destes também podemos esperar que houvesse um comportamento humano regado a paz, justiça e religiosidade, simplesmente porque era humano também...
Desse homem poderia se esperar, além de tudo, uma lágrima advinda de um sentimento de perda, de alegria, de amor – ou mesmo paixão. Uma lágrima quente, num rosto depreciado, porém feliz ao ver um pôr do sol, uma chuva depois de meses de seca na terra... Ou mesmo pela maior das alegrias: de ver um filho nascer, em qualquer circunstância...
Chamo esse homem de “Homus Divinus”. Quando transforma uma pedra em um Deus, a reverenciando, transformando aquele bloco frio, sem vida, em um monumento simbólico pelo qual se clamará as divindades do Todo. Por ela, ele vai viver e morrer, por ela, se educará e educará seus filhos... E isso, nenhum animal o faz ou fará em qualquer época, simplesmente porque o nome disso é religião – quando o próprio homem se encontra com ele mesmo e com Deus.
Hoje, o céu é o mesmo, as pedras, as plantas, mas o homem mudou. Seus referenciais mudaram, seu Deus mudou. A separatividade dos sistemas o fez esquecer que ele é uma célula no Corpo da humanidade, e que tal célula tem o seu trabalho, seu papel. Esqueceu-se de que a natureza não é apenas um emaranhado de coletividades que lutam e vivem pela vida, nas selvas do mundo afora; nem mesmo um circulo de árvores dando frutos, quiçá um conjunto de estrelas, cometas, planetas desconhecidos, mas tudo isso e além de tudo que compreendemos e não compreenderemos ao longo de nossa existência também cíclica – dando o nome de Deus.
O homem é e sempre será um mistério, pois representa um ser único, cujas características estarão sempre em uma esfera acima da dos seres em sua volta, contudo propicia em decair e se tornar um deles na mesma vida que lhe deu meios para evoluir acima do próprio conceito.
E tendo essa possibilidade de assemelhar-se a pedras, a animais, plantas, perde-se a possibilidade de levá-los como meios simbólicos de crescimento. Não se pode deixar que o homem das cavernas seja melhor do que somos em termos religiosos, pois são por estes que conseguimos ter a reflexão voltada ao céu, não à terra. Não se pode deixar que sejam mais educados que nós, pois, de alguma forma, eram mais virtuosos – não havia a doença do capitalismo.
Por isso é que se diz que o sábio não precisa de livros, pois ele lê na natureza. Mas não somos sábios, ainda. Busquemos referenciais de grandes homens, que levaram a humanidade a repensar seus valores quando estes estavam em falta; vamos segui-los e ver, aos poucos, em suas naturezas o real homem (ou real mulher) que nos direciona acima das pedras, plantas, animais, nos fazendo simplesmente humanos, nada mais.
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