No antigo Egito, o faraó era o símbolo da ponte entre as divindades e sua terra. Por sê-lo, plasmava a disciplina, a ordem, a justiça advindas do Universo. Não havia outro modo, diziam, de governar, sabendo que nossas naturezas divinas, assim como a própria Natureza, são frutos de uma Ordem maior, Justiça maior e Inteligência maior materializadas no ser humano, em seu espírito.
O faraó, pela percepção maior, teria que abraçar suas causas, fora e dentro do próprio reino, o que lidaria a simplicidade em lidar com o povo; mas também a complexidade, por saber lidar com os deuses. Muitos, pela figura fria e ao mesmo tempo respeitosa, o confundiam com a própria divindade a que buscava – e realmente parecia.
Sua face, adornada da retidão, seus olhos, que não vibravam frente ao sol, seu andado, imitado até mesmo pelos inimigos, seus gestos, sempre no compasso de uma organização maior, e muito mais, demonstravam a espiritualidade em pessoa.
Sua fé, não confundida com força e dúvida, traduzia o que podemos dizer de “uma realidade invisível na qual se deve crer e com o tempo ver”. O faraó via o que não se via com olhos normais. Por isso, a força da religião – no sentido universal – com a qual sabia lidar nos momentos mais difíceis de seu país.
Em épocas de seca, o rio Nilo baixava suas águas e o povo não ficava sem esperanças. Havia a figura firme do faraó que emancipava todas as energias naturais do próprio ser humano e do universo, sempre com a finalidade de referenciar àqueles pobres homens e mulheres que ainda titubeavam na credibilidade divina e do ser humano. Mas o faraó, figura divina, possuía em seu legado, em sua família, as mais terríveis batalhas vencidas, os piores inimigos em seus pés... Possuía os deuses ao seu lado, e ao aparecer ao povo – ao seu povo – mesmo em épocas tristes – a terra iluminava-se, o sol parecia se declinar ao homem da terra, assim tudo estaria bem.
Com suas vestes simbólicas, o faraó na eminência de ser o dono das duas terras, teria que ter a coroa de duas cores, representando o Alto e o Baixo Egito, os quais simbolizavam a fortaleza maior do Céu e da Terra. O látego, de forte símbolo nas mãos da divindade em terra, representava um faraó já dono do Uno, após sua morte, dono das causas e efeitos humanos, ou mesmo a disciplina ao discípulo, que erra e acerta.
Uma Águia, tão bela, representada por Hórus, transluzia-se no seu ombro a ligação entre o céu e a terra. Além do grande poder – não confundindo com autoridade – o homem-deus não teria que ter medo da morte. Era obrigação dele, ao assumir seu reinado, pedir aos mestres de obra que fizessem sua cova, pois sabia tão profundamente sobre os mistérios da vida, que a morte era só um meio natural para a qual se ia. Mas o faraó tinha a obrigação de seguir em frente, não reencarnar, e seguir para o devachan egípcio, no qual apenas os de corações leve permaneciam, e permanecem.
Era em vida, a obrigação do faraó era dar a possibilidade de várias crenças seguirem em sua terra, ou fora dela, pois tinham a certeza de que Deus era todo o Universo manifestado e não manifestado, o que não daria margem à discriminação em qualquer lugar.
Por mais que se conte acerca dos faraós, é pouco pois tudo foi desvirtuado, apagado, desacreditado... Enfim, o vandalismo psicológico nos tornou sectários e burros.
O faraó, pela percepção maior, teria que abraçar suas causas, fora e dentro do próprio reino, o que lidaria a simplicidade em lidar com o povo; mas também a complexidade, por saber lidar com os deuses. Muitos, pela figura fria e ao mesmo tempo respeitosa, o confundiam com a própria divindade a que buscava – e realmente parecia.
Sua face, adornada da retidão, seus olhos, que não vibravam frente ao sol, seu andado, imitado até mesmo pelos inimigos, seus gestos, sempre no compasso de uma organização maior, e muito mais, demonstravam a espiritualidade em pessoa.
Sua fé, não confundida com força e dúvida, traduzia o que podemos dizer de “uma realidade invisível na qual se deve crer e com o tempo ver”. O faraó via o que não se via com olhos normais. Por isso, a força da religião – no sentido universal – com a qual sabia lidar nos momentos mais difíceis de seu país.
Em épocas de seca, o rio Nilo baixava suas águas e o povo não ficava sem esperanças. Havia a figura firme do faraó que emancipava todas as energias naturais do próprio ser humano e do universo, sempre com a finalidade de referenciar àqueles pobres homens e mulheres que ainda titubeavam na credibilidade divina e do ser humano. Mas o faraó, figura divina, possuía em seu legado, em sua família, as mais terríveis batalhas vencidas, os piores inimigos em seus pés... Possuía os deuses ao seu lado, e ao aparecer ao povo – ao seu povo – mesmo em épocas tristes – a terra iluminava-se, o sol parecia se declinar ao homem da terra, assim tudo estaria bem.
Com suas vestes simbólicas, o faraó na eminência de ser o dono das duas terras, teria que ter a coroa de duas cores, representando o Alto e o Baixo Egito, os quais simbolizavam a fortaleza maior do Céu e da Terra. O látego, de forte símbolo nas mãos da divindade em terra, representava um faraó já dono do Uno, após sua morte, dono das causas e efeitos humanos, ou mesmo a disciplina ao discípulo, que erra e acerta.
Uma Águia, tão bela, representada por Hórus, transluzia-se no seu ombro a ligação entre o céu e a terra. Além do grande poder – não confundindo com autoridade – o homem-deus não teria que ter medo da morte. Era obrigação dele, ao assumir seu reinado, pedir aos mestres de obra que fizessem sua cova, pois sabia tão profundamente sobre os mistérios da vida, que a morte era só um meio natural para a qual se ia. Mas o faraó tinha a obrigação de seguir em frente, não reencarnar, e seguir para o devachan egípcio, no qual apenas os de corações leve permaneciam, e permanecem.
Era em vida, a obrigação do faraó era dar a possibilidade de várias crenças seguirem em sua terra, ou fora dela, pois tinham a certeza de que Deus era todo o Universo manifestado e não manifestado, o que não daria margem à discriminação em qualquer lugar.
Por mais que se conte acerca dos faraós, é pouco pois tudo foi desvirtuado, apagado, desacreditado... Enfim, o vandalismo psicológico nos tornou sectários e burros.
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